Os
Meteoritos Todos Rastreados e o Rearranjo das Placas
Então, de Globo de Flechas, de Planisfério de Todas as Flechas e de Ângulos e Locais de Incidência, neste
Livro 92, tiramos a visão de todos os meteoritos e cometas rastreados que
caíram na Terra para modelar este planeta em Vida. Sabemos quando caíram (de 4017
a 65 milhões de anos os grandes e supergrandes, o último pequeno há 13 milhões
de anos).
Sabemos que caiu
um supergrande no Brasil em G-273 (273 milhões de anos atrás), aquele que
empurrou o cráton para sul-oeste, sudoeste, enquanto em reação a África
levantou-se do árqueo-oceano e caminhou para norte-leste, nordeste, de cada
lado pelo menos dois mil quilômetros, somando quatro mil quilômetros de
separação.
A fissura meso-atlântica fabricou
todo o leito oceânico do Atlântico. Mais rápido no começo, somando com o ritmo
mais lento de agora para dar essa distância, estando agora se mexendo 1,5
centímetro por ano para cada lado, ainda que mais arrastado agora, foi uma
senhora força gerada pela queda, tremenda energia que nos empurra desde então
(a África é somente reação; não há cráton lá, mas poderia ter atingido o leito
oceânico, o Brasil sendo a reação – entrementes, penso ter visto outrora grande
cratera sobre o atual estado de Minas Gerais).
Imagine a potência daquela queda!
Penso que foi um meteorito de mais
de 30 ou mais de 60 km, pois gerou cratera de mais de 600 km de diâmetro; e é
sabido que o diâmetro dela equivale de 10 a 20 vezes o diâmetro do meteorito.
Assim, as quedas
nas diferentes partes do globo terrestre vêm modelando todo o planeta,
imprimindo energia na crosta e no manto, fervendo este último, rebentando a
primeira.
Quando cai mais um de 26 em 26
milhões de anos ele serve, pouco ou muito, para reorientar a migração das placas,
especialmente os supergrandes G-689 e G-273 e os grandes G-481 e G-65. Grandes
porções da Vida são extintas, tipicamente mais de 50 %, às vezes chegando a perto
de 100 %.
Evidentemente os meteoritos
tornaram-se subitamente muito importantes, fundamentais, geradores da Vida,
servindo para marcar seu ritmo de surgimento e de mudança de rumo.
São torpedos que o universo arremete
para alterar o relógio biológico da Terra. Isso muda completamente a geologia,
o espaço composto do planeta.
Vitória, sexta-feira,
27 de agosto de 2004.
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