Inferno na Terra
Tanto dizem que o inferno é quente quanto dizem que é frio.
OS INFERNOS DE CALOR NA TERRA (desertos de areia)
Não são somente esses.
OS INFERNOS DE FRIO NA TERRA (desertos de gelo)
OS INFERNOS VAZIOS DE TERRA (todo o sistema solar é um tremendo buraco no qual o ser humano não cabe)
OS INFERNOS VAZIOS NA ÁGUA (abaixo de alguns metros só existe escuridão e ausência de vida)
OS VAZIOS INFERNAIS DO MAR (o ser humano não é co-dimensional com os oceanos)
Volume de água do planeta Terra
Você deve saber que a água cobre cerca de 70% da superfície da Terra, mas se medirmos o seu volume, vamos perceber que a quantidade de água do mundo não é tão grande, como alguns podem pensar. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) representou o volume total de água no planeta Terra em três esferas azuis mostradas em comparação com o globo terrestre. A maior, com 1.375 km de diâmetro, representa toda a água do planeta: 1.386.000.000 km3 (incluindo os oceanos, rios, umidade do ar e do solo, neve, icebergs, seu cachorro de estimação, chuchus, etc); Ao lado, uma esfera bem menor, com 278,3 km de diâmetro, representa toda a água doce da Terra: 10.633.450 km3 (lençóis freáticos, rios, aquíferos, pântanos); e, por fim, a esfera menor (aquele pontinho minúsculo de 56 km de diâmetro) representa a água de todos os cursos d'água do planeta, ou seja, a água que temos disponível para viver e produzir nossos alimentos: 93.113 km3.Créditos: Jack Cook, Woods Hole Oceanographic Institution - Todos direitos reservados - USGS | |
OS VAZIOS INFERNAIS LOGO ACIMA (o que podemos alcançar em altura não passa dos menos de 9,0 km do Everest)
Supexagerado: se considerarmos 63,75 km de espessura da atmosfera para 6.375 de raio da Terra, daria 1/100; numa bola de 63,75 cm de raio seria pouco mais de 0,5 cm, apenas 5 mm.
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AS PARTES INACESSÍVEIS DO INTERIOR DA TERRA (as minas mais profundas não passam de alguns quilômetros)
VIAGEM AO CENTRO DA TERRA
O problema de viajar até o centro da Terra não é a distância. São 6.370 quilômetros partindo do nível do mar até o ponto mais profundo, cerca de 1.000 léguas, bem menos do que a costa brasileira, que tem 8 000 quilômetros de praia. A glande dificuldade é mesmo o calor e a pressão debaixo dos nossos pés. Até hoje, a profundidade máxima atingida foi de 13 quilômetros, em solo russo, em 1987. E, mesmo assim, quem viajou foi uma sonda, já que a essa altura qualquer ser humano estaria assado, cozido e frito.
Para ir fundo é preciso embarcar num computador, o único veículo seguro para atravessar todas as camadas que formam o planeta. Com os programas de informática desenvolvidos para a Geologia, hoje é possível processar as informações colhidas pelos cientistas e ver em detalhes o que existe dentro do globo. Já se sabia, por exemplo, que grandes correntes de material mole e quente se movimentavam no manto, a porção que fica abaixo da crosta. Agora, dá para ver essas massas gigantescas em três dimensões e mapear seu comportamento, como fez o geólogo chinês Weijia Su da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. "As ondas sísmicas contam o que acontece no interior da Terra." A primeira etapa para quem quer conhecer a Terra mais profundamente é a casca que a envolve, que tem uns 20 quilômetros de espessura. Desde que o planeta surgiu, há 4,6 bilhões de anos, essa embalagem mudou bastante. Aliás, até 3,8 bilhões de anos atrás, ela praticamente não existia. Era só rocha quente e mole. De lá para cá a superfície foi esfriando, mas ficaram umas falhas. Por isso, hoje o invólucro terrestre parece mais um quebra-cabeça. Ele é formado por doze peças, chamadas placas tectônicas, que constituem os continentes e o chão dos oceanos. As emendas entre as peças não são perfeitas. Por isso, elas abrem fendas para que o material quente vindo do manto suba e passe a fazer parte do solo. Tanto nos continentes quanto no fundo do mar. Quando duas placas se chocam, uma entra um pouco sob a outra, é geralmente nessas regiões que surgem os vulcões." No caso de uma placa continental se chocar com uma oceânica, a segunda leva a pior e vai parar embaixo da primeira. Isso porque a crosta, nos oceanos, é mais fina, A segunda escala da viagem ao interior da Terra é a mais Quando partes do manto esquentam, ficam mais leves e sobem para perto da crosta. Acontece que elas também descem, embora os cientistas não saibam exatamente como. A principal hipótese é que, depois de esfriar, o material que subiu ganha peso e vai descendo até atingir a fronteira com o núcleo externo. Quando é pesada demais, desce toda de uma vez e se espalha, como numa explosão de fogos de artificio. Esse sobe-e-desce pode dar a ideia de que o manto é líquido, mas não é bem assim. Seu comportamento é meio estranho. Ele é duro, tanto que certos tipos de ondas sísmicas, que só se propagam em sólidos, conseguem caminhar dentro dele. No entanto, numa escala maior de tempo (como alguns milhões de anos), o manto sofre alterações e não parece tão sólido assim. A última escala da descida, e a mais fascinante, é exatamente o centro da Terra. A ciência já sabia que esse núcleo é feito de ferro, mas só a partir de 1994 é que ele começou a mostrar melhor a cara. Primeiro vieram novas pistas sobre a composição química. O fato de a densidade do núcleo ser 1096 menor que a do ferro puro indicava que havia outros elementos em sua formação. Uma experiência realizada no Instituto Carnegie de Washington simulou a pressão e a temperatura lá do fundo. E Restava saber de que forma esse material estava organizado. A pressão muito alta faz com que a estrutura do núcleo seja cristalina, ou seja, suas partículas ficam perfeitamente alinhadas.
(CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE)
(POR: Ivonete D. Lucírio)
(Fotos: Paul J. Tackley, Dawidison França, Stock fotos)
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Enfim, dos 510 milhões de km2 2/3 ou 340 milhões de km2 são águas oceânicas, com 1/3 ou 170 milhões de km2 de solo; desses, uns 90 milhões são todos os desertos, restando 80 milhões, dos quais mais da metade deve ser reservada às florestas.
Enfim, o ser humano tem à disposição esse pouco que é nosso paraíso. O resto é inferno de todo tipo.
É essa visão que deve ser mostrada nas escolas.
Serra, terça-feira, 04 de setembro de 2012.
José Augusto Gava.
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