Wednesday, June 29, 2016

Medicômico
 
Manicômio médico.
É cômico também, se você souber perdoar.
O terceiro livro da dupla dinâmica Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, Pense como um Freak (Como pensar de maneira inteligente sobre quase tudo), 2ª edição, Rio de Janeiro, Record, 2015 (sobre original de 2014) diz na página 82: “No início da década de 1980, considerava-se que as causas da úlcera estavam definitivamente conhecidas: ela era herdada ou provocada por estresse psicológico ou comida muito condimentada, e em ambos os casos poderia haver excessiva produção de suco gástrico”. E na página 83: “Em 1994, o mercado internacional da úlcera valia mais de 8 bilhões de dólares”.
Então, a partir de 1981, o “jovem assistente médico australiano” Barry Marshall e o “médico veterano, Robin Warren” (depois ganhadores em 2005 do Prêmio Nobel) descobriram a causa verdadeira, a H. pylori. Foram ridicularizados, claro, como Wegener e outros, pelos preciosos cientistas.
Como eu disse, só quem cria ficção científica são os cientistas.
Em todo caso, era indústria de oito bilhões anuais de dólares, numa década 80 bilhões, não se sabe quanto desde o início, pelo menos não sei, gostaria de saber, alguém deveria pesquisar e publicar sobre esse fracasso biomédico, que deveria ser exposto; sem falar em todo o sofrimento dos pacientes-impacientes, todos continuando a sofrer depois de tomar os falsos remédios Tagamet e Zantac, e a corja toda referendada pelo complexo industrial-médico, só os dois um bilhão de dólares por ano: o povo sofrendo na carne e no bolso o desmazelo dos biomédicos.
HELICOBACTER PYLORI (a bandida que atormentava o velho sul, sem nenhuma contestação ou repúdio pelos xerifes bem remunerados, que apontaram os inocentes como culpados), agora a famosíssima H. pylori.
http://saudeonline.blog.br/wp-content/uploads/2015/07/helicobacter.jpg
E aí, coisinha?
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b8/Ulcer-causing_Bacterium_(H.Pylori)_Crossing_Mucus_Layer_of_Stomach.jpg
H entrando em cena, está aí de H.
http://melhorcomsaude.com/wp-content/uploads/2015/04/%C3%BAlceras-estomacais-500x323.jpg
Tá danado.
http://www.dicasnovas.com.br/wp-content/uploads/2014/08/bacteria_h_pylori-01.jpg
Só-frimento: dor é como convite personalizado, pessoal e intransferível.
Depois, foram analisar estômago e adjacências e verificaram que as bactérias são trilhões, para os 10 trilhões de células 90 trilhões de bactérias estimadas no chute projetivo, talvez quatrilhões, exagera o livro (mas é agora chamada “nuvem microbiana”). Em todo caso, saem com as fezes as boas e as ruins; separando as boas fizeram um caldo e passaram a injetar nas pessoas (não sei de que modo, é constrangedor, até com enema - um canudo no reto - estão tratando “esclerose múltipla e mal de Parkinson”, veja só, e outras doenças, injetando colônias de bactérias sadias).
Eles têm dificuldade de achar um nome “(...) que não tivesse a palavra fecal”, por exemplo, negação para “transplante fecal” ou “transcocosão”. Não sei por que tanta confusão, basta dizer transfusão bacteriana, como existe transfusão de sangue, página 88: “Borody considera os benefícios da terapia fecal ‘equivalentes à descoberta dos antibióticos’”.
As pessoas viveram décadas sob os maus-tratos dos médicos, até agradecendo estar sendo torturados.
Ninguém fala disso abertamente, é como segredo de família.
Serra, segunda-feira, 23 de novembro de 2015.
GAVA.

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