Wednesday, June 29, 2016


Neuromoney

 

Não sei se reflete o que quis dizer, não conheço mais que algumas palavras da língua, até tentei aprender (bem como francês), não fui competente e os interesses eram muitos, os livros em português já ocupavam demais minha imaginação.

Neurodinheiro, no sentido de ser uma coisa cerebral, mental, como venho desenhando ano após ano, fazendo recuar a crença para dentro das cabeças.

NEURA PURA

Neuro | s. m.
Neuro elem. de comp.Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
Neu·ro
Substantivo masculino
Nervo.
Neuro- neuro-
(grego neûron, -ou, nervo)
Elemento de composição
Exprime a noção de nervo (ex.: neurocirurgia).
Nota: é seguido de hífen quando o segundo elemento começa por h ou o.
Palavras relacionadas:
nevro-, neurocirurgia, neurino, neurotomia, neuralgia, neurotóxico, neuromuscular
"neuro", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/dlpo/neuro [consultado em 23-11-2015].
Neurologia
Saiba mais sobre a neurologia, sistema nervoso, ramo da medicina
O que é Neurologia
Neurologia é o ramo da medicina especializado no estudo do sistema nervoso (central e periféricos). A neurologia também estuda as doenças do sistema nervoso e as relações e suas relações com as outras partes do corpo humano. O médico especializado em neurologia é chamado de neurologista.

É CEREBRAL, É MENTAL (existe do lado de fora, todavia a espiritual é a parte mais importante – o dinheiro está ligado aos neurônios, dendritos e sinapses, aos autoprogramas mentais, contudo nunca foi estudado assim). Do que ele depende verdadeiramente, é de crença, é de restrição ou de liberdade, e deveria ser investigado como tal – inclusive como neurose, doença dos nervos.

DEPENDÊNCIA
INVESTIGAÇÃO
Clima de liberdade (a confiança intangível – é porisso que os EUA, com todos os seus erros, não tem sua moeda substituída por essa conspiração idiota BRIC-A-BRAQ China-Brasil: quem confiaria na liberdade chinesa ou na responsabilidade brasileira?).
 
Credibilidade da vizinhança próxima e distante.
 
Estado de satisfação familiar (todo ataque à família tende a minar a base monetária).
 
Estado de tecnarte do mundo (chamado ainda “estado de arte”, patentes e tudo mais).
 
Forças armadas, polícia militar, espiões, toda a formestrutura de contenção.
 
Governempresas, formestrutura de produção – confiança nas medidas de desenvolvimento (com a crise de 2008 sobrevirá descrença no progresso americano, como quando o boboca do Carter enfraqueceu o país, não em razão da defesa da liberdade exterior e sim porque demonstrava diariamente seu jeito tímido e fraco).
 
Inquietação da insegurança (como no Brasil – 143 assassinados por dia em 2014).
 
Soma histórica-histérica de respostas (as traições constantes da Espanha e da Inglaterra pesam), a falta de confiança básica nas relações nacionais (como o jeito argentino de ser com relação ao Brasil).
 
A inflação do dinheiro é medida de febre mental, de desconfiança na moeda, na veracidade da promessa de identidade, isto é, é medida do distanciamento do conjunto, digamos a nação.
INFLAÇÃO BRASILEIRA
(Ninguém confiava nos outros)
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Repare que no período tão achincalhado dos militares (1964-1985) a inflação ou desconfiança brasileira esteve bem abaixo da média do mundo.

ENFIM, é mental, está na cabeça (como os chifres), é uma coisa que as pessoas levam na cabeça (o fato de estar em tantas cabeças diz que somos todos cabeçudos, uns mais e outros menos).

Fora da mente estão os MEIOS DE REPRESENTAÇÃO (inclusive a mídia), como moedas, papéis de todo tipo (por exemplo, papel-moeda, mas não só), cartões, números de banco, ações (também sujeitas a inflação conforme as manipulações das diretorias e outras), contratos particulares ou públicos de compra e venda, promissórias, tudo, tudo mesmo, pois tudo é desenho mental de ligações e coligações socioeconômicas pessoambientais.

A mente torce e retorce, de partida ela mente em 50 %, portanto os variadíssimos tipos de dinheiro já partem contando com 50 % de mentiras dos vagões que, desejavelmente, estarão contidos pela locomotiva, o motor que conduz tudo, a verdade que sustenta inclusive os pesados vagões de carga.

Consequentemente a moeda, sendo mental, é sujeita a estados de confiança e desconfiança, a que os metais preciosos (ouro, platina, prata), as pedras preciosas (diamante, safiras, outras), as solidezes PROPRIETÁRIAS (em particular a tão desprezada posse da terra) tentam dar fundamento. VÁRIOS são os mecanismos garantidores que afiançam mais, ou menos, a certeza espiritual das fés na integridade alheia.

O dinheiro é nervo, é mente, é equilíbrio, é desequilíbrio, é ir mantendo os pratos girando nas varas ao caminhar pela corda bamba, é o instrumento mais sensível dos governos (se eles não agirem automaticamente, depois de longo treinamento, entornarão o caldo como aspirantes nervosos diante da plateia preparada para a vaia, engatilhada para o apupo e o achincalhamento, pois aí é que está o grande divertimento, provocar constrangimento nos distantes – e até nos próximos).

É coisa mental, é pensamento.

O que existe fora é somente materialização chinfrim, o banzé cotidiano dos mágicos, dos monetaristas.

É representação, é palco, é firula, é rebuscamento, é purpurina, é chamamento para o desarmamento (também é útil, inclusive mudar de vez em quando as caras nas notas – o que os EUA não fazem porque a linha é outra; ou emitir notas de 500 e 1.000 como no euro, fazendo o povo sonhar com as alturas).

E o dinheiro é também o nervosismo da posse, todas aquelas ilusões da auto evidenciação (poder, riqueza, beleza, fama), todas aquelas perseguições da fogueira das vaidades no carrossel.

Em resumo, o neurodinheiro é assunto formidável, grande oportunidade de pensar (o que os do Conhecimento – Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e inclusive Matemática – não tem aproveitado, mostrando como compreendem pouco; em especial, os psicólogos estão mais por fora que umbigo de vedete), que não vem sendo consagrada senão marginalmente NOS SÍMBOLOS, isto é, nas caricaturas livrescas.

Porque acreditam os que creem?

Dinheiro é como religião: tem de crer.

A beleza da coisa só aparece com a crença, o obstáculo da descrença (na qual acreditam os mais simples) tem de ser vencido.

O dinheiro é psicologia.

É formidável e que tenha permanecido oculto (inclusive para mim) por tanto tempo só nos diz quanto.

Serra, segunda-feira, 23 de novembro de 2015.

GAVA.

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