Sugestões sobre um novo modo de ver o universo-Natureza e Deus, o indicador do Conhecimento geral, o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, a Tribo do Cão-Cavalo e inúmeras abordagens.
Sunday, July 28, 2013
A Dignidade da D. O. R.
D. O. R. é a sigla para Dinheiro Orientado para o Retorno, o velho
lucro, o inesquecível lucro com nova roupagem, porque o pessoal das Relações
Pública RP decidiu que é preciso tirar a conotação de impropriedade.
É o Lucro.
Lucro.
Lucro.
Que palavra doce, principalmente quando “está no bolso”, quer
dizer, no banco engordando nossas contas. Deve ser uma espécie de ração, muito
boa por sinal, porque todo mundo a quer, até os que dizem não querer.
Deve ser o eixo da Terra, pois tudo gira em torno dele.
Esse monte de hipócrita que tem por aí... Inclusive o pessoal do PL
(Partido do Lucro) e do PT/L (Partido do Tudo é Lucro).
Até parece que é vergonhoso.
Pelo contrário, o lucro vem atravessando as eras.
Inclusive a ânsia do lucro, que é aquele louvável sentimento de que o
lucro deve chegar logo, não deve parar pelo caminho, não deve se distrair com
“coisa pouca”, no dizer do povo. Parodiando o povo na questão da liberdade [“vem
ni mim, Lili Demorada” (liberdade demorada, sonho do pessoal da prisão)], “vem ni
mim, Lulu Desejada” (lucr/atividade, atividade do lucro).
Ó modeus, ó meu Deus!
Então, com esses pruridos todos, com toda essa dificuldade póscontemporânea
de encarar de frente os próprios desejos foi preciso alterar o nome
para D. O. R., Dinheiro Orientado para o Retorno, bate e volta, retorna, vem garoto,
vem neném para os braços de papai.
PORISSO que o pessoal da RP inventou esse nome, foi preciso
esconder porque tem gente que quer fingir.
Agora podemos falar na dignidade da D. O. R., que é essa saudável
iniciativa de montinho gerar montinho, aquela belezura do enriquecimento, tipo
aquilo de comprar por 50 mil lote que tempos depois estará valendo 1.500 mil
graças à “valorização imobiliária”, o nome favorável da especulação a nosso favor.
Muito gostosa. D. O. R. A instituição.
Você pensou que era dor, essa prostituta espertalhona que vive às
custas dos outros? Não, ela não.
Serra, sexta-feira, 30 de novembro de 2012.
José Augusto Gava.
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