O governo achou um
jeito de comprimir o ar e oferecer ao povo como solução nova, o AR COMPRIMIDO,
comprimido de ar como se fosse tremenda novidade. É claro, o governo vivia
inventando porcarias como se elas servissem ao povo.
O que o governo
fazia?
Quantos prédios
tinha?
Pelas minhas contas
um deputado estadual (contando trabalho de terça a quinta somente de 14 às 17,
férias de três meses por ano, aposentadoria após duas legislaturas, sábados e
domingos livres, quanto ganhavam no ES) ganha tanto quanto MIL salários
mínimos.
Como são 10
deputados federais para 30 estaduais no ES, proporcionalmente no Brasil devem
ser - para 600 federais - nada menos que 6,0 mil estaduais; mais 5,5 mil
prefeitos e 5,5 mil vice-prefeitos com 10 vereadores por cidade perfazendo 55
mil destes, na soma 66 mil, fora secretários municipais, devendo passar de 200
mil, ninguém fez as contas; sem falar em presidente e ministros; ministros da
Justiça e juízes, procuradores, defensores públicos, ministério público. Só os
6,6 mil deputados devem ganhar tanto quanto 6,6 milhões de trabalhadores de
mínimo.
Quantos prédios,
telefones, cartões corporativo-governamentais, mordomias, viagens de avião e
carro, apartamentos pagos com nosso dinheiro, uma infinidade verdadeiramente
inumerável de elementos de apoio – ninguém fizera as contas, muito menos os
acadêmicos das universidades, que ficavam à toa.
Como sempre
acontece, teve algum idiota aderente que provou os comprimidos de ar e disse
que lhe fazia um bem danado; como mentira repetida acaba colando como verdade
(o nazifascismo que começou isso DE PÚBLICO; vem de muito longe), resultou
depois de um tempo que algumas pessoas passaram a exigir a distribuição de
vento para o povo a custo “zero” (muito bem pago pelo governo) na farmácia
popular. Passaram as Leis do Vento, também chamadas de Lei do Ar Encapsulado,
LAE.
Desde 1988,
inauguração da atual colcha de retalhos, passaram 4,2 milhões de leis no Brasil
nos três níveis: não é que os legisladores pudessem ser acusados de nada fazer,
pelo contrário, faziam muito, só que não servia para nada.
No Brasil a lógica
precisa ser mais aprofundada.
Eu, que leio
bastante história, comecei a pensar em escravidão. Veja só como é nossa mente,
as voltas que dá: o que tem uma coisa a ver com a outra?
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