O TAO e a Dialógica Renovada
Como já falei tantas vezes, o TAO
ocidental quase morreu no nascedouro grego de 2,5 mil anos atrás, ressurgindo
temporariamente com Hegel e Engels nos séculos XVIII e XIX.
A
DIALÉTICA GREGA, HEGEL
(1770-1831) E ENGELS
(1820-1895)
|
|
|
|
Quando os gregos estavam fazendo no
Ocidente, os chineses estavam fazendo no Oriente, só que a civilização chinesa
dura há 4,5 mil anos, enquanto a grega se esfacelou e com ela seu modelo
RACIONAL de interação, ao passo que o oriental emocional sobreviveu sem
explicações e aprofundamentos no TAO do taoísmo, gerando o diagrama ying/yang
ou yin/yang, como for, lembrando sempre que, como vimos, há dois círculos
rodando em sentidos contrários-complementares, ambos no mesmo eixo; mas quando
“sai do eixo” um se afasta para a esquerda e outro para a direita, provocando
choques entre a esquerda e a direita. SEMPRE estão sendo introduzidas mudanças
nos conjuntos e elas são diferenciais, como viu Trotsky; até mesmo as patentes
das buscas de oportunidades trazem a carga seguinte de problemas-perigos.
Enfim, a dialética deve se tornar
operativa (essa será uma das próximas construções, havendo tempo, pois é
preciso ler os vários livros que juntei).
É cristalino que a lógica monal, não
sabendo lidar com as interações, não pode dar conta da realidade mais ampla,
que interage, oferecendo choques mutuamente construtivos dos elementos. É
preciso fundi-la com a dialética em dialógica, renovando-a, construindo um
verdadeiro diálogo universal.
Com isso estaremos verdadeiramente
prontos.
Serra, domingo, 18 de novembro de
2012.
José Augusto Gava.
No comments:
Post a Comment