Monday, November 18, 2013

Os Eixos das Flechas (da série Material Sensível, grupo Teoria das Flechas)


Os Eixos das Flechas

 

                               Quando as flechas (meteoritos e cometas) caem, elas se partem, como aconteceu em Júpiter com o cometa SL (este, em 21 pedaços).

                               Uns pedaços caem antes e outros depois, uns mais longe e outros mais perto de onde estaria o vetor de incidência do centro de massa do sistema. Podemos colocar o centro do sistema tricoordenado no pedaço maior, os demais se distribuindo no volume (LAL: longitude, altitude, latitude), com o eixo Z+ sendo o das altitudes, XX e YY ficando no plano; assim, Z- seria o eixo do tempo, o mais precoce dos pedaços indo mais fundo em termos de números negativos. Com isso teríamos ao mesmo tempo plena visão do espaço tridimensional e do tempo.

                               O caso é que cada flecha produz muitas crateras conjugadas, todas do mesmo evento caindo no mesmo horizonte temporal e participando dos mesmos danos gerais e particulares; as ondas de cada fração caída embatem umas contra as outras, chocando-se fortemente, fortalecendo-se e anulando-se [muito depois].

É claro que os lunólogos (porque a Lua mantém suas marcas bem visíveis), poderão observar as crateras de lá e aprender e ensinar muitas coisas sobre ângulos de incidência, processo de partição do todo em partes, violência de cada queda-fração, como ocorreu cada embate particular e assim por diante.

                               Depois, todas as flechas outrora despencadas poderão ter seus eixos conjuntamente centrados para vermos se há acumulação estatística de algum tipo. Olhando a Lua, os demais satélites e os planetas poderemos aprender muito mais, por exemplo, quanto a gravidade interfere na abertura ou fechamento das flechas (embora as leis sejam conhecidas, os terrenos são diferentes).

                               Onde estão as das redondezas?

As chances de não partir são pequenas e a menos que tenham núcleo muito duro e coeso a chance maior é a de rebentar. Devemos esperar sempre pedaços. Quando achamos um panelão só, como a cratera abaixo, devemos procurar os demais: onde estão aqueles associados a esta do Canadá?

                               Os tecnocientistas aprenderão a buscar com mais afinco e mais atenção, rastreando em profundidade e largamente.

                               Vitória, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005.

                  

                       UMA ISOLADA (onde estão as frações?)                  

Lago Manicouagan, Quebec
A cratera de Manicouagan, formada pelo impacto de um grande meteorito há 210 milhões de anos, pode ser vista do espaço. A cratera fica em Quebec, Canadá, e tem 70 km de largura. Atualmente, é utilizada como reservatório de uma usina hidrelétrica. Encarta Encyclopedia NASA/Corbis. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
[isso que eles pensam ser a cratera parece ser somente o lago interior em formação; a cratera deve ser muito mais vasta]
[sem mapas fica difícil dizer, mas parece que o panelão ainda está enchendo]

 

                  

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