Desespero Psicológico Intenso
Gabriel me perguntou quando estaria
mal, eu lhe disse que quando eles estivessem em pânico.
OS
GRAUS ATÉ O MEDO PÂNICO
GRAU
EXPONENCIAL
|
NOMENCLATURA
SUGERIDA (métrica de escala)
|
FOTO
EXPLICATIVA
|
0 = paz
|
Olha aí, gente, entrei na bolha de
cima.
|
|
1 = 101
|
Papai, você prometeu que o Vasco
iria ganhar.
|
|
2
|
Amor, o apartamento que prometi
foi pro brejo.
|
|
3
|
Quem botou super-bonder no OB?
|
|
4
|
Não arria meu calção, não.
|
|
5
|
Aqui é o Brasil?
|
|
6
|
Janis Joplin morreu?
|
|
7, MEDO
|
Hollywood.
|
|
8, MEDO PÂNICO, guerra
|
Nós que vamos ter de limpar a
sujeira?
|
|
DESESPERO
ECONÔMICO-SOCIOLÓGICO
(não há produção masculina para as mulheres organizarem, o panelaço começa – os
homens voltam para casa sem o mamute de inverno)
|
|
|
|
AS
DÍVIDAS DO PRAZER PASSADO COM A DOR FUTURA
Figura 1. Tasas
de Crecimiento del PIB mundial 1981-2009. Porcentaje. Fonte: Cuadernos Fundación
BBVA, nº 5, 2010
|
|
|
|
Como saímos da situação de paz e
migramos para o oposto-complementar, a negação da negação (a paz nega a guerra
e vice-versa, a implosão nega a construção, a negentropia à entropia e assim
por diante, o que poderíamos chamar de “mecânica de pares” – vá ler a Teoria dos Ciclos)?
Como saímos da tranquilidade
absoluta, da fleuma para migrar até o desespero psicológico intenso? O que nos
leva a desesperar? Por exemplo, como uma família sai da bonança do lar parra a
borrasca? Evidentemente ninguém investigou, ficaram distraídos com o indivíduo
e suas respostas palavrosas, não transformaram a Psicologia geral em ciência,
não realizaram o chamado “corte epistemológico”.
CORTANDO
O QUE DEVE SER CORTADO
(transformando a Psicologia em ciência efetiva, propositiva e prospectiva,
preditiva; por enquanto é discurso filosófico dependendo de opiniões e vontades)
Na geologia, que é muito mais
simples, não foram mais eficazes.
|
Em Psicologia estamos entregues
aos particularismos dos discursos.
|
A
Psicologia ainda é embrionária.
|
Está longe dos modelos.
|
Ruptura
epistemológica,
corte epistemológico e
ciência.
A ciência não é totalmente «transparente», nem
mesmo para os que a fazem. O que torna científico um conhecimento?0 que
caracteriza a abordagem da realidade feita pela ciência? Como entender o
progresso em ciência? Todas estas e outras questões são obscuras para os
próprios cientistas
e legitimam um
outro nível de análise, que é o da epistemologia. Situando-se neste nível, o
presente artigo apenas se refere, no entanto, a dois conceitos-chave: o de ruptura —momento
em que uma ciência se funda, produzindo o seu objecto e o seu método — e
o de corte — momento em que uma ciência se re-faz, produzindo de novo
e em novos moldes o seu objecto e o seu método.
|
|
Tradicionalmente, são:
1.
coletar dados;
2.
classificá-los em
grupos;
3.
propor teorias
globalizantes;
4.
testá-las;
5.
apurar os modelos,
matematizar;
6.
prever;
7.
realizar os feedbacks
ou retroalimentações.
|
Em resumo, como pode o povelite da
Terra inteira estar entregue a tais incompetentes?
Serra, domingo, 04 de novembro de
2012.
José Augusto Gava.
No comments:
Post a Comment