Visite Nosso Sítio
Andando no
calçadão da praia ouvi a rádio fazendo no alto-falante do poste propaganda
“visite nosso site”, comum no mundo depois de 1989, no Brasil espalhando-se
depois de 1995, 20 anos já, nem parece que não foi ontem, a Internet permanece
jovem.
Pensei que
os modeladores computacionais 4D (3D com tempo, movimentação do visitante) ou
de computação gráfica poderiam criar programas com óculos para os visitantes,
tanto crianças quanto adultos (pois não é mais possível promover visitação para
7,2 bilhões, menos os que estão envolvidos com o campo, no Brasil 16 %), de 204
milhões em 2015 ultrapassa pouco 32 milhões. Para pouco mais de 190 milhões de
brasileiros em 2010, segundo o G1, pouco menos
de 30 milhões viviam no campo, perto de 16 %, mais de 84 % nas cidades.
ESTADO DE SÍTIO (Como eles estão, como poderiam ficar?)
Sítio de
fim de semana.
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Sítio
produtivo.
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Com vida
doméstica.
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Fazenda
com floresta.
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Isso geraria
toda uma nova seção socioeconômica de modelação de sítios visitáveis, desde os
artesanais-monofamiliares até os latifúndios com florestas imensas, próximos ou
distantes das cidades, não importa se em lugares gelados, desérticos ou
perigosos, velocidade eletrônica de ir e vir sem se mover da frente do
computador: milhares poderiam ser visitados, os proprietários mostrando
detalhes dos cuidados, tirando leite, dando comida aos animais, tratando-os, vendendo
ações, mostrando a contabilidade e assim por diante.
Dezenas de
milhares no Brasil, centenas de milhares no mundo seriam empregados em
filmagens e desenhos, em fotografias e pinturas, em propaganda – e milhões de
crianças em processo de ensinaprendizado poderiam voltar virtual e depois
realmente aos sítios, ao campo, aprendendo a cuidar dele e deles, engajando-se na
causa da proteção e desenvolvimento da ecorrede mundial.
Serra, terça-feira,
10 de novembro de 2015.
GAVA.
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