Avatal
O tal do Avatar parece bonitinho, mas é
ordinário.
James Cameron é o diretor, o filme é de 2009
e vai ter sequências, propostas para 2018 e 2020.
A cabeça do camarão é cheia de merda.
O
ABDOMEN DO CAMARÃO VAI DA CABEÇA À CAUDA
Vale a pena assistir para raciocinar.
É uma proposta de volta à Natureza, depois do
surgimento do Iluminismo no século XVIII na Europa. Como visto, iluminismo é o
excesso de luz, a super-afirmação doentia da doutrina da iluminação. Parece
esquisito, mas o excesso de luz trouxe seu oposto, o Naturismo, o excesso de
Natureza, por exemplo, dos que ficam pelados nos campos de concentração
chamados “campos de nudismo” e os que pregam a volta à Natureza do Bom Selvagem
(nunca existiu, exceto na medida em que existem pessoas boas em toda parte) de
Jean-Jacques Rousseau (filósofo suíço, 1712-1778, 66 anos entre datas), que
afirmava que “o homem nasce bom e a sociedade o corrompe”: isso não é verdade,
tudo é 50/50, uns são mais, outros são menos.
Cameron quer a volta à Natureza.
O que aconteceria, se fosse possível?
SUPERINTERESSANTE
Qual é o máximo de habitantes que a Terra
suporta?
Muita
gente já tentou fazer essa conta, mas ainda não há resposta definitiva. Desde
que o pioneiro Anton von Leeuwenhoek previu, em 1679, que nosso planeta
poderia acolher 13,4 bilhões de pessoas, as estimativas variaram entre 1
bilhão e 1 trilhão de pessoas! "Entretanto, dois terços das previsões
situam-se entre 4 e 16 bilhões de habitantes. Parece um intervalo confiável
para se estabelecer um limite, considerando que o globo comporta diferentes
padrões de ocupação", afirma o geógrafo Álvaro Luiz Heidrich, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O fato é que a população
da Terra cresceu mais de 40 vezes desde o início da era cristã. No ano 1,
estima-se que havia cerca de 150 milhões de pessoas no planeta. Esse número
dobrou em 1350, quadruplicou em 1700 e chegou ao primeiro bilhão em 1804.
O grande
salto aconteceu no século 20, quando a urbanização e os avanços na medicina
fizeram a população saltar de 1,6 bilhão para 6,2 bilhões de pessoas. "E
isso levando em conta as grandes epidemias e as guerras, que são os mais
importantes fatores capazes de estancar o aumento da população", diz
Álvaro. No século 20, o crescimento só diminuiu nas quatro últimas décadas,
com a queda na taxa de nascimentos - desde 1965, a média de filhos por mulher
caiu de 4,9 para 2,7. Mesmo assim, a cada ano o mundo recebe 77 milhões de
pessoas a mais, 97% delas em países subdesenvolvidos. O total de habitantes
que ainda cabem no planeta depende de uma combinação de fatores limitantes: a
quantidade de alimento que o homem pode produzir, o padrão de vida que a
humanidade pode alcançar e uma preservação do meio-ambiente que possa
garantir a vida na Terra. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o
mais provável é que em 2050 tenhamos 9,3 bilhões de pessoas no planeta.
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A matéria não mostra data, mas como fala de
6,2 bilhões de habitantes, isso foi pouco depois de 6,0 bilhões em 1999, agora
temos 7,3 bilhões ou 1,3 bilhão a mais em apenas 17 anos.
Calcularam 9,3 bilhões para 2050, vamos dizer
10 bilhões e que sejam 50/50 os danos sanáveis/insanáveis: em 100 anos, de 2050
a 2150 terão vivido 100 x 10, um trilhão de pessoas e os danos insanáveis serão
de (100 x 50) 5000 %, a Natureza estará destruída, o que parece apontar para a
solução do Cameron. Contudo, lembremo-nos de que há tanto o bem quanto o mal,
males execráveis e do lado oposto pessoas boníssimas cujos atos de auto entrega
me fazem chorar de gratidão.
CRESCIMENTO
EXPONENCIAL
Se recuarmos apenas a 1800 (e não às
concepções de nulificação quase total de Cameron), com o Conhecimento de então
só poderia ser sustentado UM BILHÃO, em relação à população de agora ficariam
de fora 6,3 bilhões POR ANO, em 100 anos 630 bilhões de anos-cultura. Eis o
pensamento de Cameron levado à prática. Os pseudo-socialistas mataram em 150
anos (desde o Manifesto Comunista de Marx e Engels em 1848) 150 milhões de
indivíduos, tirando-os à produção cultural, o que seria somente 1/4.200 da
imaginação do diretor.
Quer dizer, se voltamos à condição idílica
colocada por Cameron não se trataria só de recuar o Conhecimento e a
cultura-educação em 200 anos, certo é que mais de 600 bilhões de anos-produto
não teriam aparecido e imediatamente 6,0 bilhões morreriam; e isso é só para
200 anos, se voltássemos 5,0 mil anos seria horror total.
Os cinegrafistas têm envenenado a humanidade
além do suportável.
O mínimo que a presidência brasileira pode
fazer é discutir os temas com pais e mães e com as crianças, para que não sejam
intoxicadas.
Vitória, quarta-feira, 18 de maio de 2016.
GAVA.
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