Wednesday, June 01, 2016


Eu que Sofria a Coletivização

 

A COMPLEXIDADE AUMENTA EXPONENCIALMENTE (com isso o indivíduo vai se tornando cada vez mais rico e mais impotente), como na Escala de Richter dos terremotos.

AMBIENTES
Mundo.
Nações.
Estados.
Cidades-municípios.
PESSOAS JURÍDICAS
Empresas.
Grupos.
PESSOAS FÍSICAS
Famílias.
Indivíduos.
Potência fortemente decrescente do indivíduo.
PESSOAMBIENTES
Riqueza imensamente crescente do mundo.
http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/images/terremoto_tab_2.jpg

Ao contrário do que dizem quase todos (mas por tempo demais acreditei), cheguei à conclusão de que isso de individualismo, superafirmação do indivíduo enquanto doença mental doutrinária, não é verdadeiro; na realidade o indivíduo está sendo esmagado, embora com abastança exponencialmente crescente. Há cada vez mais coisas, porém cada vez mais o indivíduo se sente desamparado, propenso às maiores loucuras, como nas matanças americanas (eles tomam como trivial e até dizem que a pessoa “sai à matança”, loucura recorrente no cada menos despojado país) em que, sem dúvida alguma, há o componente pessoal, a pessoa deseja fazer.

De fato, NÓS SOFREMOS A COLETIVIZAÇÃO, ato permanente de coletivizar, tornar coletivo, grupal, o ato maciço de retirar as iniciativas. Por exemplo, desde a constituição federal de 1988 já foram passadas mais de 4,2 milhões de leis em todos os níveis, e os tributos, que já eram naquela data permitidos até 58, passaram de 90. É um cipoal impenetrável de leis, decretos, portarias. Somos diariamente violentados por essa enxurrada de violências legalistas que só nos fazem diminuir, reduzir, abater, enfraquecer – enfim, apequenar.

Para a sociedade ser, somos cada vez menos, não temos voz nem figura exposta, exceto naqueles 15 minutos de fama - anunciados por Andy Warhol - que alguns buscam desesperadamente, inclusive no Facebook e nessas coisas de Rede Social – mostrar-se.

Dia após dia nós somos diminuídos, amarrados com todas as leis horrorosas, manietadoras, castradoras. Não podemos mais falar há séculos, não sendo outra a razão de os bares ficarem cheios, nem de falarem tanto aos celulares.

Serra, sábado, 18 de julho de 2015.

GAVA.

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