Eu
que Sofria a Coletivização
A COMPLEXIDADE
AUMENTA EXPONENCIALMENTE (com isso o indivíduo vai se tornando cada
vez mais rico e mais impotente), como na Escala de Richter dos terremotos.
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AMBIENTES
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Mundo.
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Nações.
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Estados.
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Cidades-municípios.
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PESSOAS JURÍDICAS
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Empresas.
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Grupos.
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PESSOAS FÍSICAS
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Famílias.
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Indivíduos.
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Potência fortemente decrescente do
indivíduo.
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PESSOAMBIENTES
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Riqueza imensamente crescente do mundo.
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Ao contrário do que dizem quase todos (mas
por tempo demais acreditei), cheguei à conclusão de que isso de individualismo,
superafirmação do indivíduo enquanto doença mental doutrinária, não é
verdadeiro; na realidade o indivíduo está sendo esmagado, embora com abastança
exponencialmente crescente. Há cada vez mais coisas, porém cada vez mais o
indivíduo se sente desamparado, propenso às maiores loucuras, como nas matanças
americanas (eles tomam como trivial e até dizem que a pessoa “sai à matança”,
loucura recorrente no cada menos despojado país) em que, sem dúvida alguma, há
o componente pessoal, a pessoa deseja fazer.
De fato, NÓS SOFREMOS A COLETIVIZAÇÃO, ato
permanente de coletivizar, tornar coletivo, grupal, o ato maciço de retirar as
iniciativas. Por exemplo, desde a constituição federal de 1988 já foram
passadas mais de 4,2 milhões de leis em todos os níveis, e os tributos, que já
eram naquela data permitidos até 58, passaram de 90. É um cipoal impenetrável
de leis, decretos, portarias. Somos diariamente violentados por essa enxurrada
de violências legalistas que só nos fazem diminuir, reduzir, abater,
enfraquecer – enfim, apequenar.
Para a sociedade ser, somos cada vez menos,
não temos voz nem figura exposta, exceto naqueles 15 minutos de fama -
anunciados por Andy Warhol - que alguns buscam desesperadamente, inclusive no Facebook
e nessas coisas de Rede Social – mostrar-se.
Dia após dia nós somos diminuídos,
amarrados com todas as leis horrorosas, manietadoras, castradoras. Não podemos
mais falar há séculos, não sendo outra a razão de os bares ficarem cheios, nem
de falarem tanto aos celulares.
Serra, sábado, 18 de julho de 2015.
GAVA.
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