Eis
alguns dados históricos da triste vida do fundador do protestantismo, e do
seu fim trágico, depois de uma de suas muitas bebedeiras serestais com
príncipes amigos.
Martinho Lutero nasceu em Eisleben, na Saxônia (Alemanha) em 1483, e pôs
fim à própria vida em 1546, cerca de 25 anos após a sua revolta contra a
Igreja de Nosso Senhor. Sua mãe Margarida foi muito religiosa, porém, muito
supersticiosa e dada a bruxarias e encantamentos, o que influiu muito no
comportamento do filho. O jovem Lutero, depois de seus estudos de
humanidades nas escolas locais de Mansfeld, foi estudar filosofia e direito
na Universidade de Erfurt, onde se formou, no ano de 1505. Em junho deste
ano entrou para o Convento dos Agostinianos, “não por vocação, mas por medo
da morte”. Ele mesmo falou várias vezes desse “medo da morte” que
determinou a sua entrada na religião, como o veremos.
A – Lutero homicida: O Dr. Dietrich Emme, em seu livro: “Martinho Lutero –
sua juventude e os seus anos de estudos, entre 1483 e 1505″, Bonn, 1983, afirma que Lutero entrou no Convento só para não ser
submetido à justiça criminal, cujo resultado teria sido, provavelmente, a
pena de morte, por ter matado em duelo um seu colega de estudos chamado
Jerônimo Buntz. Daí o seu “medo da morte” ao qual se referia frequentemente.
Então um amigo o aconselhou a se refugiar no Convento dos Eremitas de Santo
Agostinho, que então gozava do direito civil de asilo, que o colocava ao
abrigo da justiça. Foi aí que se tornou monge e padre agostiniano.
Lutero parecia ter-se convertido. Mas não. Sempre perturbado e
contraditório, ele se declara réu confesso em uma prédica em 1529: “Eu fui
monge, eu queria seriamente ser piedoso. Ao invés, eu me afundava sempre
mais: eu era um grande trapaceiro e homicida. ” (WA W, 29, 50, 18) E um
discurso transcrito por Veit Dietrich, afirma: “Eu me tornei monge por um
desígnio especial de Deus, a fim de que não me prendessem; o que teria sido
muito fácil. Mas não puderam porque a Ordem se ocupava de mim. ” Isto é, os
superiores do Convento o protegiam. (WA Tr 1, 134, 32) Portanto, Lutero foi
réu de um homicídio que cometeu quando era estudante em Erfurt. E segundo
os seus biógrafos, o motivo teria sido despeito por ter o seu colega obtido
melhor nota nos exames.
B – Lutero ébrio e ímpio: Ele o confessa: “Eu aqui me encontro insensato, e
endurecido, ocioso e bêbado de manhã à noite… Em suma, eu que devia ter
fervor de espírito, tenho fervor da carne, da lascívia, da preguiça e da
sonolência”. No entanto, chamava o Papa de “asno”.
Sobre a oração dizia: “Eu não posso rezar, mas posso amaldiçoar. Em lugar
de dizer ‘santificado seja o vosso nome’, direi: ‘maldito e injuriado seja
o nome dos papistas…, que o papado seja maldito, condenado e exterminado’.
Na verdade é assim que rezo todos os dias sem descanso”.
Sobre os mandamentos, dizia: “Todo o Decálogo deve ser apagado de nossos
olhos, de nossa alma e de nós outros tão perseguidos pelo diabo… Deves
beber com mais abundância, e cometer algum pecado por ódio e para molestar
ao demônio…”. Lutero não só afirmava que as boas obras nada valem para a
salvação como as amaldiçoava.
Mas sobre o pecado, ele dizia: “Sê pecador e peca fortemente, mas crê com
mais força e alegra-te com Cristo vencedor do pecado e da morte… Durante a
vida devemos pecar”.
Sobre a castidade, Lutero incentivou os monges, sacerdotes e religiosas a
saírem de seus Conventos e se casarem. “O celibato – dizia – é uma invenção
maldita” – “Do mesmo modo que não posso deixar de ser homem, assim não
posso viver sem mulher”.
Sobre a Virgem Maria, a caneta recusa a escrever as blasfêmias que proferiu
contra a sua pureza.
Sobre Jesus Cristo, afirma que “cometeu adultério com a samaritana no poço
de Jacó, com a mulher adúltera que perdoou …, e com Madalena…”
Sobre Deus: “Certamente Deus é muito grande e poderoso, bom e
misericordioso…, mas é muito estúpido; é um tirano”.
Seu último sermão em Wittenberg, em maio/1546, foi um furioso ataque contra
o Papa, o sacrifício da Missa e o culto a Nossa Senhora.
C – Lutero suicida: Lutero tinha um temperamento extremamente mórbido e
neurótico. Depois de sua revolta contra a Igreja, a sua neurose atingiu os
limites extremos. Estudos especializados lhe atribuem uma “neurose de
angústia gravíssima”, do tipo que leva ao suicídio. (Roland Dalbies, em “Angústia
de Lutero”)
O suicídio de Lutero é afirmado tanto por católicos como por protestantes.
Eis o depoimento do seu criado, Ambrósio Kudtfeld, que mais tarde se tornou
médico:
“Martinho Lutero, na noite que antecedeu a sua morte, se deixou vencer por
sua habitual intemperança, e com tal excesso, que fomos obrigados a
carregá-lo totalmente embriagado, e colocá-lo em seu leito. Depois nos
retiramos ao nosso aposento sem pressentir nada de desagradável. Pela manhã
voltamos ao nosso patrão para ajudá-lo a vestir-se, como de costume. Mas,
que dor! Vimos o nosso patrão Martinho pendurado de seu leito e
estrangulado miseramente.
“Tinha a boca torta e a parte direita do rosto escura; o pescoço roxo e
deformado. Diante de tão horrendo espetáculo, fomos tomados de grande
terror. Corremos sem demora aos príncipes, seus convidados da véspera, para
anunciar-lhes aquele execrável fim de Lutero. Eles ficaram aterrorizados
como nós. E logo se empenharam com mil promessas e juramentos, que
observássemos, sobre aquele acontecimento, eterno silêncio, e que
colocássemos o cadáver de Lutero no seu leito, e anunciássemos ao povo que
o ‘Mestre Lutero’ tinha improvisamente abandonado esta vida”.
Este relato do suicídio de Lutero foi publicado em Anversa, no ano de 1606,
pelo sensato Sedúlius. Dois médicos comprovaram os sintomas de suicídio
relatados pelo seu doméstico Kudtfeld. Foram eles Cester e Lucas Fortnagel.
As informações desse último foram publicadas pelo escritor J. Maritain, em
seu livro: “Os Três Reformadores”. Nesse livro o autor oferece ainda uma
impressionante lista de amigos e companheiros de Lutero que se suicidaram.
Portanto, irmãos separados da Igreja Católica por esse falso e ébrio
reformador, abram os olhos, e voltem à verdadeira Igreja de Jesus Cristo. É
fácil de reconhecê-la. Está claro nos Santos Evangelhos que a verdadeira
Igreja de Cristo é uma só (Mt. 16, 18). É o que aí lemos: “Tu és Pedro, e
sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja.“
Inútil imaginar que Cristo apontava para Si quando falava a Pedro. Sabemos
que Cristo é a “Pedra Angular” principal da sua Igreja. Mas Ele tornou a
Pedro participante dessa sua condição. Suas palavras “são palavras de vida
e de verdade”. Só Ele, como único Mediador “de Redenção” (1 Tim 2, 5-6),
pôde fundar, e realmente fundou a sua única e verdadeira Igreja tendo
também por fundamento visível, neste mundo, a Pedro e seus sucessores, os
Papas. Como há um só Senhor, uma só Fé, um só batismo (Ef. 4, 5), também
uma só tem que ser a Igreja desse único Senhor.
É a Igreja dos primeiros cristãos, é a Igreja dos mártires, é a Igreja
católica de sempre, a única que é Apostólica, porque é a única que vem
desde os Apóstolos.
É a única que existiu desde Cristo e dos Apóstolos até Lutero, e até hoje
(Mt. 16,18), e que existirá “até o fim dos séculos.” (Mt 28, 19-20) Ao
passo que as dos protestantes são “uma legião”. Elas começaram a partir
desse falso reformador, no ano 1521, que foi o primeiro a se atrever a
fazer o que só Deus pode fazer: fundar uma religião. A 1ª das religiões dessa
“legião” de igrejas chamou-se igreja luterana. Mas, já no tempo de Lutero,
alguns luteranos imitaram o seu mau exemplo.
Assim, Calvino fundou o calvinismo em Genebra. Logo surgiram os
anabatistas, os anglicanos, os batistas, os metodistas, etc. Calcula-se
hoje em vários milheiros o número de seitas oriundas dos erros luteranos. E
hoje a sua nova versão, com as suas “Lojas da bênção”, praticando um
verdadeiro curandeirismo de Bíblias na mão. A má semente semeada pelo ébrio
e neurótico monge continua a produzir seus maus frutos.
Mas a tentação de se pretender reformar a irreformável obra de Nosso Senhor
Jesus Cristo, a sua Igreja, continua. E até nos meios católicos ditos
progressistas, estão pretendendo reformar, não os homens da Igreja, mas a
própria Igreja. Eles se assemelham hoje aos “católicos reformados” dos
tempos de Lutero, com a sua falsa reforma. No entanto, a Bíblia afirma que
a única Igreja de Cristo, em si mesma, “é… santa e imaculada.” (Ef. 5, 27)
Nota: Os dados acima foram extraídos de “Martinho Lutero, homicida e
suicida”, Pe. Luigi Villa, rev. “Chiesa Viva”, nº 258, Brescia, Itália; e
de “Lutero”, Pe. Pedro de Muños, rev. “Tradicion Católica”, nº 137,
Barcelona, Espanha.
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