Monday, May 30, 2016


A Grade e os Prisioneiros

 

Depois de escrever Prisioneiros das Cidades (nas Cartilhas 175 +3) continuei pensando nisso que nem pensamos mais: morar nas cidades.

Morar nas cidades é bom ou ruim?

Quando eu “era jovem” - querendo dizer as pessoas, quando tinha uns 20 anos - estavam em nosso grupo falando do êxodo rural supostamente ruim, com o que eu não concordava, pois se vinham tantos para as cidades algo de bom enxergavam nelas. Chamei a isso “benefícios da urbanização”, um nome qualquer, significando farmácias perto, supermercados, hospitais, estradas asfaltadas ou calçadas, escolas, tudo isso que encontramos aqui, inclusive proximidade. No campo, como disse a meus filhos, de noite é breu total, menos agora do que antes, quando só existiam lanternas, nenhuma luz da ESCELSA. O próximo podia nem estar próximo, o vizinho podia estar a 300 metros ou vários quilômetros.

O GADO NO CURRAL (veja artigo com este nome neste conjunto) – aumentado. Coloque as fotografias você.

PROBLEMAS DAS CIDADES
FOTOS
As casas são fechadas, de costas umas para as outras.
 
As cidades grandes são gigantes intransitáveis (São Paulo forma engarrafamentos de 100 km e as pessoas gastam centenas de horas por mês cada qual no trajeto).
 
As cidades são arquipélagos.
 
As quadras são ilhas cercadas por ruas por todos os lados.
 
Caso caísse uma flecha (meteorito ou cometa), mesmo pequena, seria verdadeiramente o caos (quanto, ainda está por ser proximamente dimensionado).
 
Criam monstros rancorosos (são quase todos).
 
Em tese qualquer um pode sair, mas na prática isso é difícil (Prisioneiros das Cidades).
 
Na situação de aumento do calor solar a vida se tornaria difícil para todos, especialmente para os citadinos, embora se pense o contrário.
 
No caso de falência das VEIAS URBANAS (redes de água e esgoto, coleta de lixo, segurança, de transporte, de armazenamento-supermercados, de farmácias, etc.) o pânico sobreviria, com os ataques de indivíduos, famílias, grupos e empresas.
 
No caso de tempestade solar mais violenta, com as comunicações interrompidas tudo se tornaria muito difícil.
 
São conglomerados extremamente feios, sujos, perigosos deploráveis.
 
São extremamente inseguras e violentas.
 
MUITO MAIS COISAS, é preciso com urgência investigar.
 

Todos aqueles filmes-catástrofes deveriam ser estudados ATENTAMENTE, pois são discussões psicológicas sobre extremos que, embora malfeitos, ainda assim são inícios de debates.

CATÁSTROFÃS (gente doida, mas a paranoia tem valor de sobrevivência)

http://ts1.mm.bing.net/th?id=JN.vka0TZVCOlrDvBajHbg8Pw&pid=15.1
Este não é inventado.
http://cinema10.com.br/upload/image/Desastre.jpg
https://cinemaimeri.files.wordpress.com/2015/05/san_andreas_poster2.jpg
http://www.ducksters.com/history/middle_ages_back_death.jpg
Esta é pintura premonitória.

Seria muito pior que isso, PORQUE o mundo é 50/50, 50 % quer destruir e aproveita qualquer falha de vigilância.

Enfim, colocaram-nos a todos em tremenda arapuca.

E AGORA? (Passamos de 50 %: no Modelo Pirâmide inicia-se o movimento contrário-complementar)

De acordo com os relatórios oficiais das Nações Unidas, a população mundial passou a ter mais pessoas vivendo nos centros urbanos do que nas áreas rurais no ano de 2008. Atualmente, o urbano corresponde a 52,1 % da população do planeta. Nos países desenvolvidos, essa média é de 77,7%, contra 46,5 % nos países subdesenvolvidos. Segundo o Censo 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil possui 84,4 % de sua população de cerca de 190 milhões de habitantes vivendo em áreas consideradas urbanas.

Júlio César Lázaro da Silva
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP
Mestre em Geografia Humana pela Universidade Estadual Paulista - UNESP

As cidades começam a tornar-se ruins, mas elas têm uma inércia:

1.       Primeiro vão os ricos A, bem pouquinhos, 1 %;

2.       Depois os médio-altos B, 10 %;

3.      Permanecem os médios e os demais, ficando as cidades daí por diante só com os C, D, E (médios, pobres e miseráveis), cada vez mais horríveis, pois as receitas tributárias passam a ser aplicadas no campo; e os preços da terra tornam-se elevadíssimos.

Em resumo, a notícia é que as cidades vão se tornar lugares apavorantes de se viver, depauperadas e deprimentes.

Serra, sábado, 04 de julho de 2015.

GAVA.

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