Thursday, May 26, 2016


Filioque

 

Em 1054 houve cisma na Igreja Universal entre o que ficou depois conhecido como Igreja do Ocidente, latina, romana, e Igreja do Oriente, grega, ortodoxa.

AS DUAS IGREJAS SERÃO REUNIDAS

IGREJA LATINA OU DO OCIDENTE OU DO OESTE
IGREJA GREGA OU DO ORIENTE OU DO LESTE OU ORTODOXA
SEDE EM ROMA, PAPA
VÁRIAS SEDES, PATRIARCAS
ROMA, Constantinopla do Ocidente.
Constantinopla, Roma do Oriente.
Santa Sé
Hagia Sofia (Santa Sabedoria)
http://queridosfilhos.org.br/vaticano2.jpg
Hagia Sophia

Vamos ver se podemos curar as feridas através do MP modelo pirâmide, onde aparecem quatro partículas verdadeiras, duas pseudos-partículas montadoras e o centro de onde sai tudo.

DESDE TESTAMENTO (queira ler no DVD)

http://ts2.mm.bing.net/th?id=HN.608035393674547159&pid=1.7 
Natureza
 
 
 
 
 

Deus
A imagem é explicativa, para os racionais, pois DiN Deus-i-Natureza é único, não é separado – só vemos assim por incapacidade cognitiva. A Natureza 50 % é o visível, o que tocamos extensamente; Deus 50 % é o oculto. A linha é o Espírito Santo que comunica, Jesus é o centro, ao mesmo tempo Natural-mortal e Divino-imortal, compartilha as duas formas, estando ao mesmo tempo na Natureza e em Deus, como vemos. A Trindade é verdadeira NA RACIONALIDADE, isto é, como vista desde a Natureza, mas a Trindade é UM em i.


 

POSSIBILIDADES NOS MUNDOS RACIONAIS

Deus não se manifesta na Natureza.
 
 
OCULTO
TOTALMENTE OCULTO.
Os mundos mais perfeitos não necessitam da presença de Deus (em DiN, Deus-i-Natureza).
OCULTO, MAS SENTIDO.
O segundo grupo: Deus permanece oculto, mas há uma sombra garantidora de fundo.
Deus se manifesta na Natureza.
 
 
VISÍVEL
REVELADO, IMPESSOAL.
O terceiro grupo: Deus é sentido através de várias percepções de profetas.
REVELADO, PESSOAL.
O quarto grupo: Deus se manifesta na carne, quer dizer, no envoltório físico.

A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO (que é o canal de comunicação, o braço estendido de Deus aos racionais) – nos dois casos anteriores não há necessidade, há suficiência, as coisas andam nos trilhos, os caminhos da Natureza replicam suficientemente o CHAMADO ESCATOLÓGICO das possibilidades. Nestes dois casos, terceiro e quarto, o mundo está mais decaído.

Adão
Deus se manifesta na Natureza.
REVELADO, IMPESSOAL.
Como entre os judeus e os muslims, muçulmanos, islamitas.
REVELADO, PESSOAL.
Como para os cristãos, através de Cristo, Deus manifestado Deus.

Não pense que a cristandade é menos evoluída, só precisa de direcionamento, que Jesus vem proporcionar (a dialética diz que do menor sai o maior, daí “Deus amou tanto ...”).

SITUAÇÃO
ESPÍRITO SANTO
 
 
 
Deus se manifesta na Natureza.
REVELADO, IMPESSOAL.
Não há necessidade do ES, Pai e Filho são um (D’us, Alá) – monoteítas judeus e árabes.
REVELADO, PESSOAL.
Monoteítas cristãos (os que vem de Cristo): O ES sai do Pai (procede dele) e chega ao Filho (ver desenho acima), de onde se espalha a todos como os raios de uma roda de bicicleta ou os raios da hemisfera: o Centro é Cristo (é cognato na RC). Em resumo, procede dele, do Filho (filioque, E DO FILHO) AOS RACIONAIS. Então, PROCEDE DO PAI (orientais, ortodoxos, diretamente) E PROCEDE DO FILHO (ocidentais, romanos, depois de passar por Jesus).

OCIDENTAIS E ORIENTAIS

SITUAÇÃO
ESPÍRITO SANTO
Deus se manifesta na Natureza.
REVELADO, PESSOAL.
 
IGREJA ORIENTAL
 
PROCEDE DO UM (Pai e Filho indistintos), não há redistribuição, pois não há nodo, não há presença de Cristo no centro.
 
IGREJA OCIDENTAL
PROCEDE DO PAI, CHEGA AO FILHO E É REDISTRIBUÍDO (portanto, procede DO PAI E DO FILHO): como o Testamento diz que os apóstolos “falaram em línguas” e se lançaram sem temor à evangelização, isso quer dizer que o ES foi eficaz.

Então, foram reunidas as partes.

Repare que a Igreja Ocidental está certa: Filioque.

Isso está mostrado no desenho acima e pode ser estudado nos capítulos finais dos evangelistas. E até mostra que os anjos não podem portar a palavra de Deus, ele a comunica diretamente (através do canal que é o ES). Toda a Bíblia e os textos sagrados devem ser revistos: onde houver anjo ou anjos (ou poderes, espíritos) transmitindo mensagens, isso será suspeito.

Não pense que o quarto grupo - por ser o mais fraco e o mais desorientado - não foi honrado, pois Deus honrou-o manifestando-se NA CARNE, quer dizer, na corrupção. Ele achou útil fazer isso: como disse Clarice Lispector em outro contexto, não sei se com as mesmas palavras, ‘achei Deus de uma grande delicadeza’.

Há filhos que não precisam do pai e da mãe, enquanto os caçulas necessitam de uma ajudazinha, pois o tempo e o espaço-contexto em que surgem é muito carregado de contradições.

Serra, terça-feira, 31 de março de 2015.

GAVA.

 

ANEXO: FILIOQUE (veja os artigos maiores na Internet)

Wikipédia
Cláusula filioque
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/Paris-Saint-Merry702.JPG/450px-Paris-Saint-Merry702.JPG
Santíssima Trindade. A procedência do Espírito Santo na Trindade é o tema da controvérsia sobre a cláusula Filioque
Vitral na Igreja de São Merry, em Paris.
Filioque (em latim: "e (do) Filho") é uma frase encontrada na forma do Credo de Niceia em uso na Igreja Latina. Ela não está presente no texto grego do credo como formulado originalmente no Primeiro Concílio de Constantinopla, onde se lê apenas que o Espírito Santo procede "do Pai":
Κα ες τ Πνεμα τ γιον, τ κύριον, τ ζωοποιόν, τ κ το Πατρς κπορευόμενον
E no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai
O texto, na versão latina, fala do Espírito Santo como procedendo "do Pai e do Filho":
Et in Spiritum Sanctum, Dominum, et vivificantem: qui ex Patre Filioque procedit
E no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai e do Filho
O primeiro caso conhecido no ocidente da inserção do trecho no credo niceno foi quando a palavra filioque foi adicionada, ao texto latino do credo no Terceiro Concílio de Toledo (589) e a sua inclusão a partir daí se espalhou espontaneamente[1] por todo o Império dos Francos[2] . No século IX, o Papa Leão III, ainda que aceitando a doutrina, como já o fizera seu antecessor Leão I, era contra a adoção da cláusula Filioque[2] . Em 1014, porém, o canto do credo - com a Filioque - foi adotado na celebração da missa em Roma[2] . Desde a denúncia feita por Fócio (veja Cisma de Fócio), patriarca de Constantinopla, a cláusula tem sido objeto de conflitos entre o ocidente e o oriente, contribuindo para o Grande Cisma do Oriente de 1054 e se provando um obstáculo para as tentativas de reunião até os dias de hoje[3] .
Pergunta: "O que é a Cláusula filioque?"

Resposta:
A cláusula filioque era, e ainda é, uma controvérsia na igreja em relação ao Espírito Santo. A pergunta é: de quem o Espírito Santo procedeu, do Pai, ou do Pai e Filho? A palavra "filioque" significa "e filho" em Latim. É chamada de cláusula filioque porque a frase "e filho" foi adicionada ao Credo Niceno, indicando que o Espírito Santo procedeu do Pai "e Filho". Houve tanta controvérsia por causa desse assunto que acabou culminando na separação das Igrejas Católica Romana e Ortodoxa em 1054 D.C. As duas igrejas ainda hoje não chegaram a um acordo sobre a cláusula filioque.

João 14:26 nos diz: "mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome....". João 15:26 nos diz: "Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim." Veja também João 14:16 e Filipenses 1:19. Essas passagens aparentam indicar que o Espírito é enviado pelos dois: Pai e Filho. O assunto que realmente importa é que a cláusula filioque é um desejo de proteger a divindade do Espírito Santo. A Bíblia ensina claramente que o Espírito Santo é Deus (Atos 5:3-4). Aqueles que se opõem à cláusula filioque acreditam que o Espírito Santo seja procedente do Pai e Filho; fazendo dEle "subserviente" ao Pai e Filho. Aqueles que defendem a cláusula filioque acreditam que o Espírito Santo procedendo do Pai e Filho não tenha nenhuma influência no fato de que Ele é igualmente Deus, assim como o Pai e Filho.

A controvérsia da cláusula filioque provavelmente é um aspecto da pessoa de Deus que nunca poderemos compreender completamente. Deus, sendo um ser infinito, é essencialmente incompreensível a nós, seres humanos e finitos. O Espírito Santo é Deus.... e Ele foi enviado por Deus como a "substituição" de Cristo aqui na terra. Quer o Espírito Santo tenha sido enviado pelo Pai, ou pelo Pai e Filho – isso provavelmente não pode ser respondido, nem há uma necessidade de ser respondido. A cláusula filioque provavelmente vai continuar sendo uma controvérsia.
Veritatis Splendor
Segunda, 15 Novembro 2010
Dando continuidade ao artigo anterior, voltamo-nos explicitamente para a controvérsia do Filioque, tida pelos gregos como motivo de cisma em 1054. Na verdade, o Evangelho afirma que o Espírito Santo procede do Pai (cf. Jo 15, 26); o Credo niceno-constantinopolitano (381) repetiu esta profissão de fé. Todavia os latinos acrescentaram ao Credo a partícula Filioque, professando que o Espírito procede do Pai e do Filho. Isto deu origem a calorosa controvérsia, pois os cristãos orientais se puseram a acusar os ocidentais de haver alterado o Símbolo da Fé.
A seguir, examinaremos o desenrolar dos acontecimentos desde o início e a atual posição da Igreja.
O Problema Linguístico
A doutrina segundo a qual o Espírito Santo procede do Pai, está no Evangelho de S. João: "...o Espírito da verdade, que procede (ekporeúetai) do Pai" (15,26).
A Escritura também se refere à relação do Espírito com o Filho, quando Jesus diz: "Receberá do que é meu e vo-lo anunciará" (Jo 16,14s) ou ainda: "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei de junto do Pai" (Jo 15,26).
Estes dizeres levaram alguns Padres gregos a afirmar que o Espírito Santo é "do Pai e do Filho". Assim S. Cirilo de Alexandria (+444) [segue].

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