As
Guerras Mundiais
AS
GUERRAS TRAVADAS PELOS EUA
Guia do Estudante, As Aventuras na História
Dez conflitos americanos
A belicosa história dos Estados Unidos
Maria Carolina Cristianini | 01/08/2005
Os americanos sempre se envolveram em grandes
conflitos, mesmo quando não eram uma superpotência. Para alcançar sua
independência, expandir o território, lutar pela democracia ou apenas
defender seus interesses (quaisquer que fossem eles), os Estados Unidos
marcaram presença nas grandes guerras travadas nos últimos séculos.
1775-1783 - Guerra da Independência
Em resposta às taxas e restrições britânicas,13
colônias americanas se dizem independentes. A Grã-Bretanha envia tropas, é derrotada
e reconhece a autonomia dos Estados Unidos. Mas as hostilidades não param e
eclode outra guerra – até o tratado de paz de 1814.
1846-1848 - Guerra do México
A independência desperta o desejo de conquistar
territórios. Após anexar a região mexicana do Texas, em 1845, o presidente
James K. Polk determina a aquisição de novas áreas. Com a recusa mexicana em
vender territórios, Polk declara guerra. Nela, os americanos conquistam
regiões que formariam os estados do Arizona, Califórnia, Colorado, Nevada,
Novo México e Utah.
1861-1865 - Guerra da Secessão
Divergências internas: o Norte, abolicionista,
possuía uma próspera indústria, e o Sul era agrícola e escravocrata. A
rebelião estoura quando Abraham Lincoln, eleito, não aceita o movimento
separatista do Sul. O Norte vence e 530 mil morrem. O presidente também é
assassinado.
1917-1918 - Primeira Guerra
Após ter navios afundados, os americanos entram
na guerra em abril de 1917, sob o argumento de que o mundo seria salvo pela
democracia (o conflito começara três anos antes). Milhões de soldados apoiam
as tropas britânicas e francesas contra os alemães. Com a vitória dos
aliados, os Estados Unidos surgem, no final de 1918, como uma nova liderança
mundial.
1941-1945 - Segunda Guerra
Após o ataque japonês a Pearl Harbor, os Estados
Unidos entram no conflito. Contra o nazi-fascismo, o país atinge seu ponto
alto em 6 de junho de 1944, o Dia D, com o ataque aos alemães na França. Mas
em agosto de 1945 surgiria o fato que sustentaria a ameaça de guerra nas
próximas décadas: as primeiras bombas atômicas lançadas no Japão. Tinha
início a ameaça nuclear.
1945-1989 - Guerra Fria
Terminada a Segunda Guerra, as divergências
continuam, opondo agora os capitalistas americanos aos comunistas da União
Soviética. Momento de tensão em 1962: os soviéticos instalam mísseis em Cuba,
retirados após a ameaça americana de guerra. O conflito sem batalhas diretas
entre os inimigos termina no final dos anos 1980, com o colapso do regime
comunista.
1950-1953 - Guerra da Coréia
Durante os 44 anos de mundo bipolar, um conflito
acontece na Coréia: em junho de 1950, os coreanos do Norte, apoiados pelos
soviéticos, invadem o Sul. Os Estados Unidos enviam tropas para repeli-los. A
guerra termina, mas a Coréia continua dividida.
1956-1973 - Guerra do Vietnã
Considerado o grande fracasso militar dos
americanos, a Guerra do Vietnã também começa com a divisão do país, em 1954.
Os americanos oferecem ajuda militar ao Sul contra os comunistas do Norte
(mais de 530 mil soldados). Mesmo com a pressão popular, só em 1973 os
Estados Unidos deixam o país. A guerra chega ao fim com a rendição do Sul e a
reunificação do país dois anos depois.
1990-1991 - Guerra do Golfo
Para ter acesso ao Golfo Pérsico, o Iraque invade
o Kuwait. O presidente George Bush (o pai) exige a retirada das tropas. O
Iraque não se move e os americanos entram na guerra, libertam o Kuwait, mas
não derrubam o iraquiano Saddam Hussein.
2001 - Guerra contra o terrorismo
O poder é posto em xeque: os terroristas da Al
Qaeda atacam as torres do World Trade Center, em Nova York, em setembro de
2001. Os americanos entram em guerra contra o Afeganistão, país da Al Qaeda,
e derrubam o governo Talibã. Dois anos depois, George W. Bush ordena uma nova
invasão ao Iraque, alegando que o país possuía armas de destruição em massa.
Saddam é capturado.
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Essa era contra a opressão, podemos até
justificar.
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Libertação interna.
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EUE: Estados Unidos do Espaço.
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O drone para acabar com todos os drones.
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Jesus Está Voltando
10
razões dos EUA ansiar por uma guerra
"E
ouvireis de guerras e de rumores de guerras ..." Mateus 24:6
17
de março de 2015.
"Todas as guerras são travadas
pela democracia e contra o mal, são mais que expedições para saquear outras
nações. O seu objetivo é manter os benefícios e recursos naturais",
afirma o colunista do The Daily Bell Ron Holland.
1. A guerra é um bom motivo para
continuar emitindo dívida soberana, ampliando, assim, a moeda
norte-americana, escreve The Daily Bell.
2. A guerra pode servir de pretexto
para que os líderes norte-americanos culpem a Rússia e a China pela queda de
sua moeda e até mesmo da crise da dívida.
3. A Reserva Federal e o monopólio
mundial dos bancos centrais têm prejudicado a economia do Ocidente mediante a
emissão excessiva de dívida, o endividamento massivo e a criação de dinheiro
do nada. Uma guerra permitiria nações inimigas acusar de ser responsáveis por
todas essas calamidades.
4. A guerra permitiria Washington
recuperar o controle da União Europeia como um todo e os países europeus, em
particular, inclusive a OTAN. No entanto, atualmente, países como a Alemanha,
França e outros que hesitam apoiar a postura dos EUA e seus planos de Guerra
na Ucrânia.
5. A guerra poria fim às divisões na
Espanha (Catalunha e do País Basco) e minaria as tentativas de secessão da
Escócia. A possibilidade da Grécia e a Itália sair da UE e do euro também
seria reduzida pela ameaça de uma guerra iminente.
6. Uma guerra justificaria a
restauração total do controle sobre os meios de comunicação, e seria uma boa
desculpa para recusar a entrada de comentários da imprensa estrangeira e
suprimir meios alternativos de Internet.
7. A guerra lançada contra o Irã e
Rússia reduziria a competitividade desses dois países no mercado de energia e
permitiria Washington controlar a produção de petróleo no Oriente Médio e
perpetuar o sistema de petrodólares.
8. Como as duas guerras mundiais,
uma grande guerra permitiria que o governo norte-americano matasse todos os
movimentos e opositores políticos internos, deixando apenas os candidatos
aprovados e dirigidos pela oposição dois maiores partidos.
9. A guerra bem-sucedida contra os
aliados da China adiaria o poder crescente da China, que por sua vez
prolongaria a governança global dos EUA.
10. A guerra permite aos políticos
continuar com a impunidade para realizar ataques às liberdades civis e
confiscar a riqueza sem limites inesperados em tempos de paz, sem ser
castigados por isto.
Fonte: RT.
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Se você pensar direitinho, as guerras
americanas são guerras mundiais, porque acontecidas dentro do mundo. E três
delas (primeira, segunda e guerra fria) foram universais, em todo o planeta, de
um modo ou de outro interferindo em todas as nações, sem falar que desde 1945 e
das duas explosões atômicas no Japão, dezenas de milhares de artefatos
nucleares foram construídos (não para matar pombos, certamente: seu pai e mãe,
meu pai e mãe, depois você e eu estávamos na mira).
Poderá ler acima que de 1775 a 2015 os EUA
travaram em 240 anos 10 guerras, uma a cada 24 anos, interferindo em muitas
nações.
Devemos chamar a isso de sanidade?
E se é insanidade, porque não tratam dela?
Serra, domingo, 16 de agosto de 2015.
GAVA.
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