Wednesday, June 01, 2016


Nadalgo

 

Nada-Algo.

O livro de Jim Holt pergunta: Por que o Mundo Existe? (Um mistério existencial) (Rio de Janeiro, Intrínseca, 2013), mas não existe nenhum mistério.

O MP MODELO PIRÂMIDE RESOLVEU

NATUREZA
Ponto de união, i, Deus-Natureza.
DEUS
NADA
NADALGO
ALGO
50 %
100 %
50 %
Matéria.
Materenergia.
Energia.
NEGROR.
 
LUZ
Surge e desaparece ao término.
Não surge e não desaparece.

As pessoas em geral pensam que o mundo é luz, mas não é, confundem-se porque vivem na Terra onde metade das 24 horas são de luz vinda do Sol com calor junto (fótons térmicos), 12 horas de luz; porém, se a Terra é volume grande para nós, para o universo é fisicamente pequeníssimo (mas fundamental e, ao contrário do que dizem os racionalistas amebianos que nos chamam de cisco, estamos no nível elevadíssimo psicológico-p.3). E a quantidade de escuridão para cada luz visível está expressa em E = mc2, sendo c = 300.000.000 m/s, coisa de 109, em c2 nada menos que 1018, quer dizer, uma de luz para 1.000.000.000.000.000.000 de escuridão (na realidade, de energia, pois nem toda luz é visível, só quando incide – enquanto trafega no espaço não é vista; se fosse, o espaço seria ofuscante).

TUDO que está na Natureza aparece e some, surge e esvanece, nasce e morre, emerge e se dissipa - é o elemento insubsistente ou impermanente. Deus é o subsistente ou permanente, o que é desde sempre, sempre em todo agoraqui, sempre no futuro, sendo para ele permanente presente, já que ele não se ilude com passado e futuro que não existem (só os racionais são capazes dessas crenças insanas).

De algo a Natura se molda, se modela, em algo mira para se fazer por evolução e criação: em moldes possíveis dos quais fazer os prováveis.

ENTÃO

NADA
ALGO
NADALDO

Não é só que o mundo existe: antes de existir o mundo foi, pois Deus É (em maiúsculas todos os é).

O Negror não existe em separado, é nele que a Natureza vai-se fazendo ao acaso a partir de Deus, mirando Deus, nisso a Natureza reproduzindo em ponto menor todos os absolutos que absolutamente lá estão – quer dizer, a Natureza faz incompletamente, imperfeitamente, insuficientemente, com ferrugem maior ou menor esse NALGO (não-algo) que vai perecer em algum ponto do caminho, pois que destinado a perecer.

Não é próprio perguntar POR QUE o mundo existe:

1)      Deus é;

2)      Naturezas eventualmente emergem, mas isso vem dos exercícios de Deus; as mentes que abaixo dele perguntam atingem as explicações finais que, para os viventes-raciocinantes, serão em estágio limítrofe as da dialógica-p.6 e as das matemáticas compreensíveis, mas não as supercausas terminais do AUTO-SI de Deus metamatemático.

Se há algo em lugar de nada é porque há mundos de possibilidades EM POTÊNCIA, de que esses vazios, que eram nada, TORNAREM-SE, a partir dos possíveis de Deus, algo-em-modelação: o lado do NEGROR-NATURA é o palco incipiente, embrionário, elementar do POSSIBILITAR-SE – Deus POSSIBILITA-SE em Natureza e a Natureza é, no negror, o que vemos como sendo esse fazer-se desde os possíveis. Dizendo de outro modo, esta natureza que vemos é uma das possíveis, nem a com mais nem a com menos ferrugem, mais provavelmente na média.

O negror (como vimos, situado primariamente abaixo dos quarks, podendo-se reparar nele ao olhar para o espaço que, lembre-se, está cheio de luz e energia invisíveis) é o palco-de-mostragem da peça que vemos. A matéria é a Natura que é modelada, Deus é a energia criadora que modela, o todo automodelante é i Deus-Natureza, DiN.

Então, não apenas haverá algo, como é essencial que haja, pois Deus É.

SEMPRE haverá algo, mesmo quando não houver Natura que seja manifestada no negror: quando nada fosse visível ainda haveria o algo oculto. Mesmo em todo desaparecimento ainda sobra Deus.

Não há chance de dualismo (para começar, superafirmação do dual, já de si doença mental, doutrinação, ato permanente de doutrinar ou de suprimir o pensamento alheio), seja o de Zoroastro (de Ahura-Mazda e Ahriman, os princípios do Bem e do Mal da religião do fogo persa), seja o de Mani (dos maniqueístas). São pessoas desde o começo erradas e tal dualidade não prospera, pois o que há mesmo é i.

Para repetir, não é questão de existir o Nada ou o É de Deus, pois uma coisa é a mesma que a outra. Em resumo, mesmo quando a Natura não saia (no que chamei de “saição”), Deus será, porisso sempre haverá algo.

Serra, sábado, 18 de julho de 2015.

GAVA.

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