Nadalgo
Nada-Algo.
O livro de Jim Holt pergunta: Por
que o Mundo Existe? (Um mistério existencial) (Rio de Janeiro,
Intrínseca, 2013), mas não existe nenhum mistério.
O
MP MODELO PIRÂMIDE RESOLVEU
NATUREZA
|
Ponto de união,
i, Deus-Natureza.
|
DEUS
|
NADA
|
NADALGO
|
ALGO
|
50 %
|
100 %
|
50 %
|
Matéria.
|
Materenergia.
|
Energia.
|
NEGROR.
|
|
LUZ
|
Surge e desaparece ao término.
|
Não surge e não desaparece.
|
As pessoas em geral pensam que o mundo é
luz, mas não é, confundem-se porque vivem na Terra onde metade das 24 horas são
de luz vinda do Sol com calor junto (fótons térmicos), 12 horas de luz; porém,
se a Terra é volume grande para nós, para o universo é fisicamente pequeníssimo
(mas fundamental e, ao contrário do que dizem os racionalistas amebianos que
nos chamam de cisco, estamos no nível elevadíssimo psicológico-p.3). E a
quantidade de escuridão para cada luz visível está expressa em E = mc2,
sendo c = 300.000.000 m/s, coisa de 109, em c2 nada menos
que 1018, quer dizer, uma de luz para 1.000.000.000.000.000.000 de
escuridão (na realidade, de energia, pois nem toda luz é visível, só quando
incide – enquanto trafega no espaço não é vista; se fosse, o espaço seria
ofuscante).
TUDO que está na Natureza aparece e some,
surge e esvanece, nasce e morre, emerge e se dissipa - é o elemento
insubsistente ou impermanente. Deus é o subsistente ou permanente, o que é
desde sempre, sempre em todo agoraqui, sempre no futuro, sendo para ele permanente
presente, já que ele não se ilude com passado e futuro que não existem (só os
racionais são capazes dessas crenças insanas).
De algo a Natura se molda, se modela, em
algo mira para se fazer por evolução e criação: em moldes possíveis dos quais
fazer os prováveis.
ENTÃO
NADA
|
ALGO
|
NADALDO
|
Não é só que o mundo existe: antes de
existir o mundo foi, pois Deus É (em maiúsculas todos os é).
O Negror não existe em separado, é nele que
a Natureza vai-se fazendo ao acaso a partir de Deus, mirando Deus, nisso a
Natureza reproduzindo em ponto menor todos os absolutos que absolutamente lá
estão – quer dizer, a Natureza faz incompletamente, imperfeitamente,
insuficientemente, com ferrugem maior ou menor esse NALGO (não-algo) que vai perecer
em algum ponto do caminho, pois que destinado a perecer.
Não é próprio perguntar POR QUE o mundo
existe:
1) Deus é;
2) Naturezas
eventualmente emergem, mas isso vem dos exercícios de Deus; as mentes que
abaixo dele perguntam atingem as explicações finais que, para os
viventes-raciocinantes, serão em estágio limítrofe as da dialógica-p.6 e as das
matemáticas compreensíveis, mas não as supercausas terminais do AUTO-SI de Deus
metamatemático.
Se há algo em lugar de nada é porque há mundos
de possibilidades EM POTÊNCIA, de que esses vazios, que eram nada, TORNAREM-SE,
a partir dos possíveis de Deus, algo-em-modelação: o lado do NEGROR-NATURA é o
palco incipiente, embrionário, elementar do POSSIBILITAR-SE – Deus POSSIBILITA-SE
em Natureza e a Natureza é, no negror, o que vemos como sendo esse fazer-se
desde os possíveis. Dizendo de outro modo, esta natureza que vemos é
uma das possíveis, nem a com mais nem a com menos ferrugem, mais provavelmente
na média.
O negror (como vimos, situado primariamente
abaixo dos quarks, podendo-se reparar nele ao olhar para o espaço que,
lembre-se, está cheio de luz e energia invisíveis) é o palco-de-mostragem da
peça que vemos. A matéria é a Natura que é modelada, Deus é a energia criadora
que modela, o todo automodelante é i Deus-Natureza, DiN.
Então, não apenas haverá algo, como é
essencial que haja, pois Deus É.
SEMPRE haverá algo, mesmo quando não houver
Natura que seja manifestada no negror: quando nada fosse visível ainda haveria
o algo oculto. Mesmo em todo desaparecimento ainda sobra Deus.
Não há chance de dualismo (para começar,
superafirmação do dual, já de si doença mental, doutrinação, ato permanente de
doutrinar ou de suprimir o pensamento alheio), seja o de Zoroastro (de
Ahura-Mazda e Ahriman, os princípios do Bem e do Mal da religião do fogo persa),
seja o de Mani (dos maniqueístas). São pessoas desde o começo erradas e tal
dualidade não prospera, pois o que há mesmo é i.
Para repetir, não é questão de existir o
Nada ou o É de Deus, pois uma coisa é a mesma que a outra. Em resumo, mesmo
quando a Natura não saia (no que chamei de “saição”), Deus será, porisso sempre
haverá algo.
Serra, sábado, 18 de julho de 2015.
GAVA.
No comments:
Post a Comment