Tabela das Prisões
Tudo começou com Prisioneiros das Cidades (nas 175
+ 3 Cartilhas), depois foi inflando a compreensão de que as cidades
(pequenas ou grandes, mas as grandes MUITO MAIS) são perniciosas, e que na
atualidade os malefícios ultrapassam largamente os benefícios.
A
TABELA CRESCENTE DOS APRISIONAMENTOS
As cidades como prisões de que não podemos
escapar, apesar de a maioria pensar que sim.
|
A feiura indubitável das ruas, das casas,
dos muros, das ruas – exceto onde os ricos e médio-altos mora, o que não
passa de 10 % de tudo, sem falar na sujeira.
|
Roubos, furtos, assassinatos, disputas de
gangues.
|
Os bairros e quadras cercadas por ruas
quadradas, sem qualquer harmonia natural pensada como curvas (eu era fã de
retas).
|
O repúdio crescente de todos contra todos e
cada um, e o “mal-estar da civilização” (conforme Freud viu; mas ele não
falou do bem-estar, estava atacando a civilização ocidental, como tantos
ingratos).
|
A dependência exponencial de uma rede muito
complexa de atendimentos e amparos sociais.
|
A sujeição a alimentos cada vez mais
viciados em agro venenos ou agrotóxicos, inclusive as condições industriais
perversas de criação e abate de animais sensíveis.
|
A sensação de desamparo (mais que de
insegurança) de cada um e todo um, de todas as pessoambientes, como que de
rompimento com o tecido da bondade e da amizade de Deus.
|
Veja O
Gado no Curral.
1.
As casas são fechadas, de costas umas para as outras;
2.
As cidades grandes são gigantes intransitáveis (São
Paulo forma engarrafamentos de 100 km e as pessoas gastam centena de horas
por mês cada qual no trajeto);
3.
As cidades são arquipélagos;
4.
As quadras são ilhas cercadas por ruas por todos os
lados;
5.
Criam monstros rancorosos (são quase
todos);
6.
São conglomerados extremamente feios, sujos, perigosos deploráveis;
7.
São extremamente inseguras e violentas.
|
A
TABELA EQUACIONAL DO MODELO PIRÂMIDE
CHAVE DA PROTEÇÃO
|
Lares desconfortáveis.
|
Armazenamento (farmácias, supermercados,
postos de combustíveis, tudo mesmo) irritante, entupido de gente e de
ganância dos proprietários.
|
|
Saúde periclitante sujeita aos desvios de
verbas pelos governantes/legisladores/juízes participantes do esquema de
Caixa Dois das empresas.
|
|
Segurança mais insegura que se vê em
séculos.
|
|
Transporte: nos ônibus as 44 cadeiras dos
trabalhadores foram por favores questionáveis reduzidas a 27, sem falar no
mais de um bilhão de veículos (veja Mais
de um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade) que suprimem nossa
liberdade coletiva em mais de 90 %.
|
Há muito mais, mas não vale a pena ser tão
extenso e intenso.
Os pesquisadores nem sonham em fazer tais
investigações PORQUE desde séculos o impulso é transferir as pessoas do campo
para as cidades (chegou-se a pouco a mais de 50 % de urbanizados no mundo) no
“êxodo rural” forçado; foi de certo modo meritório, é claro, visando aproximar
as pessoas para conversar e inventar, para proteger e atender mais rapidamente,
etc., com a intenção capitalista de explorar mais facilmente e mais rápido,
barateando os custos de entrega e aumentando os lucros, além de esvaziar o
campo para a ultra concentração empresarial rural.
Enfim, somos prisioneiros.
Uma parte, 10 % são os prisioneiros felizes,
os guardas e diretores da Prisão geral, mas os demais, 90 % (porque inclui os
moradores do campo, submetidos à inveja do que imaginam perfeito; os que, lá,
sentem-se menores, infelizes, subumanos), padecem as injúrias.
Não há nada a fazer, senão em séculos.
As primeiras mudanças restauradoras, aliás,
como sempre beneficiarão os ricos e médio-altos que poderão voltar ao campo em
condições EXTRAORDINARIAMENTE SUPERIORES às de 300 anos passados; e, depois,
mais ainda, quando venderem as áreas rurais urbanizadas aos médios por preços
extorsivos.
Enfim, prisão.
A tabela de todas as celas urbanas em que nos
metemos, como disse, não serão elaboradas, porque os pesquisadores temem até
falar no assunto, para não levar a investigações desveladoras.
Em resumo, prisioneiros.
Serra, quinta-feira, 16 de julho de 2015.
GAVA.
No comments:
Post a Comment