Wednesday, June 01, 2016


Tabela das Prisões

 

Tudo começou com Prisioneiros das Cidades (nas 175 + 3 Cartilhas), depois foi inflando a compreensão de que as cidades (pequenas ou grandes, mas as grandes MUITO MAIS) são perniciosas, e que na atualidade os malefícios ultrapassam largamente os benefícios.

A TABELA CRESCENTE DOS APRISIONAMENTOS

As cidades como prisões de que não podemos escapar, apesar de a maioria pensar que sim.
A feiura indubitável das ruas, das casas, dos muros, das ruas – exceto onde os ricos e médio-altos mora, o que não passa de 10 % de tudo, sem falar na sujeira.
Roubos, furtos, assassinatos, disputas de gangues.
Os bairros e quadras cercadas por ruas quadradas, sem qualquer harmonia natural pensada como curvas (eu era fã de retas).
O repúdio crescente de todos contra todos e cada um, e o “mal-estar da civilização” (conforme Freud viu; mas ele não falou do bem-estar, estava atacando a civilização ocidental, como tantos ingratos).
A dependência exponencial de uma rede muito complexa de atendimentos e amparos sociais.
A sujeição a alimentos cada vez mais viciados em agro venenos ou agrotóxicos, inclusive as condições industriais perversas de criação e abate de animais sensíveis.
A sensação de desamparo (mais que de insegurança) de cada um e todo um, de todas as pessoambientes, como que de rompimento com o tecido da bondade e da amizade de Deus.
Veja O Gado no Curral.
1.                   As casas são fechadas, de costas umas para as outras;
2.                  As cidades grandes são gigantes intransitáveis (São Paulo forma engarrafamentos de 100 km e as pessoas gastam centena de horas por mês cada qual no trajeto);
3.                  As cidades são arquipélagos;
4.                 As quadras são ilhas cercadas por ruas por todos os lados;
5.                  Criam monstros rancorosos (são quase todos);
6.                 São conglomerados extremamente feios, sujos, perigosos deploráveis;
7.                  São extremamente inseguras e violentas.

A TABELA EQUACIONAL DO MODELO PIRÂMIDE

CHAVE DA PROTEÇÃO
Lares desconfortáveis.
Armazenamento (farmácias, supermercados, postos de combustíveis, tudo mesmo) irritante, entupido de gente e de ganância dos proprietários.
Saúde periclitante sujeita aos desvios de verbas pelos governantes/legisladores/juízes participantes do esquema de Caixa Dois das empresas.
Segurança mais insegura que se vê em séculos.
Transporte: nos ônibus as 44 cadeiras dos trabalhadores foram por favores questionáveis reduzidas a 27, sem falar no mais de um bilhão de veículos (veja Mais de um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade) que suprimem nossa liberdade coletiva em mais de 90 %.

Há muito mais, mas não vale a pena ser tão extenso e intenso.

Os pesquisadores nem sonham em fazer tais investigações PORQUE desde séculos o impulso é transferir as pessoas do campo para as cidades (chegou-se a pouco a mais de 50 % de urbanizados no mundo) no “êxodo rural” forçado; foi de certo modo meritório, é claro, visando aproximar as pessoas para conversar e inventar, para proteger e atender mais rapidamente, etc., com a intenção capitalista de explorar mais facilmente e mais rápido, barateando os custos de entrega e aumentando os lucros, além de esvaziar o campo para a ultra concentração empresarial rural.

Enfim, somos prisioneiros.

Uma parte, 10 % são os prisioneiros felizes, os guardas e diretores da Prisão geral, mas os demais, 90 % (porque inclui os moradores do campo, submetidos à inveja do que imaginam perfeito; os que, lá, sentem-se menores, infelizes, subumanos), padecem as injúrias.

Não há nada a fazer, senão em séculos.

As primeiras mudanças restauradoras, aliás, como sempre beneficiarão os ricos e médio-altos que poderão voltar ao campo em condições EXTRAORDINARIAMENTE SUPERIORES às de 300 anos passados; e, depois, mais ainda, quando venderem as áreas rurais urbanizadas aos médios por preços extorsivos.

Enfim, prisão.

A tabela de todas as celas urbanas em que nos metemos, como disse, não serão elaboradas, porque os pesquisadores temem até falar no assunto, para não levar a investigações desveladoras.

Em resumo, prisioneiros.

Serra, quinta-feira, 16 de julho de 2015.

GAVA.

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