Thursday, October 31, 2013

A Descoberta dos Planetas Gigantes (da série Expresso 222..., Livro 2)


A Descoberta dos Planetas Gigantes

 

                        De nenhum, os astrônomos passaram a 75 e depois a 100 planetas gasosos gigantes descobertos em estrelas, imediatamente vizinhas ou não.

                        Tendo feito essa proeza, ficam se perguntando se haverão planetas terrestróides ou telúricos nesses sistemas estelares. É porisso que falo na Cosmologia como ciência, técnica alta da Astronomia, encarregada que seria da conceituação. Entretanto, temendo a queda nos bizantinismos, os teóricos recusam-se a enfrentar as postulações. Querem encontrar as soluções “de prima”, como diz o povo, de primeira, de plana, no contato com a experimentação laboratorial, com a observação direta, sem pensar, sem raciocinar.

                        É evidente que este é um controle fundamental em relação à vacuidade que se poderia seguir a raciocínios não embasados na interação com o real. Ninguém deseja uma monstruosidade assim, nem de longe.

                        Cabe observar que falei, no texto Modelo Cosmogônico Solar, da perspectiva da criação de sistemas estelares, e dos condicionantes dela. Em tal texto sugeri que a presença de um sub-dominante joviniano SEMPRE indicará a presença simultânea dos terrestróides, em número desconhecido, dependendo de vários fatores, por exemplo, a massa do dominante estelar, a quantidade de gás e pó originais criados pela explosão de nova ou supernova, e vários outros.

                        Qual a razão de tal afirmação?

                        É que sempre vai existir um maior e um segundo maior. Onde este se forme ele começará a deter a construção do primeiro. O segundo pode ser de qualquer tipo, tendo ou não sofrido ignição estelar, na suposição de ter ou não massa igual ou superior à de dez Júpiter, que detém no sistema solar apenas um milésimo da massa do Sol. Na relação de 1/100 massas solares, ou 0,01 S, igual ou superior, acende-se o dominante central ou o sub-dominante, ou vários destes. Na nossa constelação acenderam-se vários da mesma massa original N ou SN.

                        Não tem jeito, a modelação que pode haver é essa.

                        Entre o primeiro, dominante, e o segundo, sub-dominante, aparecem restos característicos, que são os terrestróides. Para lá do sub-dominante surgem outros sub-dominantes de segunda, de terceira, de enésima ordem, como Saturno, Urano, Netuno - os gasosos.

                        Olhando objetivamente, vamos ver as esferas se formando.

                        Pegue-se uma pseudo-esfera, uma nébula qualquer, e injete-se nela os vetores de formação, através da modelação computacional, introduzindo as variantes ou incógnitas, e veja-se a criação.

                        No momento em que o dominante absorver bastante massa para disparar a ignição, nas proximidades dele haverá um segundo que deterá seu crescimento em algum patamar classificável (como estabeleci no texto citado), na dependência dos fatores. Em Alfa do Centauro vão existir gigantes gasosos? Claro, e terrestróides também, embora de tipos diferentes, porque é um sistema múltiplo, de três estrelas.

                        No mínimo vai haver dois gigantes, ambos não-acesos, ou mais, ou uma estrela e um, ou vários, mas sempre um que enfrenta a gravidade do outro, pois o segundo é elemento polar, do par de opostos/complementares. Raríssimos casos vão ser aqueles casos de estrelas cujo gigante (ou cujos gigantes) gasoso (s) tenha (m) sido arrancado (s) pela passagem de uma outra (ou outras). Inequivocamente, havendo o segundo para enfrentar gravinercialmente o primeiro, entre eles teremos os pequenos planetas rochosos que nos interessam, os terrestróides que vão se colocar na posição do toróide da Vida, tal como a conhecemos.

                        Vitória, quinta-feira, 23 de maio de 2002.

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