Thursday, October 31, 2013

Inércia e Gravidade (da série Expresso 222..., Livro 2)


Inércia e Gravidade

 

                        Logo no início do modelo eu rejeitei a antigravidade da FC, porque sem explicação. Depois aceitei a antigravidade, pois o modelo diz que devem existir dois motores opostos/complementares, os pares polares. Era uma aceitação sem outro raciocínio de base, exceto que ela deveria existir, de qualquer modo.

                        O livro de R. Resnick e D. Halliday, Física 1, 4ª. Edição, Rio de Janeiro, LTC, 1983, diz na página 79: “O fato de os corpos permanecerem em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, na ausência de forças aplicadas, é freqüentemente descrito atribuindo à matéria uma propriedade denominada inércia”, grifo e negrito meus.

                        Observe que é descrito, não explicado.

                        No modelo devemos ter dois movimentos que se anulam em SOMA ZERO. O movimento retilíneo dever ser anulado pelo movimento curvilíneo, de modo que realmente a soma deles dê, na origem, zero, ou seja, eles estão E NÃO ESTÂO em movimento. Estão, porque os vemos em movimento, e não estão porque, reconduzidos ao princípio, se reduzem na singularidade a zero, ao nada.

                        Por exemplo, o Sol puxa a Terra através do campo gravitacional, e a empurra através do campo inercial, de modo que a Terra está e não está em queda permanente. Pela gravidade a Terra está sempre caindo no Sol e pela inércia ela nunca está caindo, de modo que na prática ela faz uma cirlulinha (círculo-linha, uma reta-curva) ou retacurva ou campartícula ou onda. E assim é para todos os corpos. Conseqüentemente, diz o modelo, se um meteorito cai no Sol, na Terra, em Júpiter ou em qualquer lugar, sua gravidade é transferida ao corpo sobre o qual caiu, bem como sua inércia. Elas são somadas, pois G = I, ∑ = G – I = 0.

                        A gravidade e a inércia são números conservados, tais como os demais números. Tal como a lei da conservação da energia devem existir leis de conservação da gravidade e da inércia, cuja soma inicial era zero.

                        Quer dizer, a gravidade e a inércia não são criadas nem destruídas, elas são transferidas. Parodiando Lavoisier, a gravidade e a inércia não são criadas, elas são transformadas.

                        Os livros de Física dizem que não há como distinguir gravidade e inércia. Por um motivo só, elas são uma e a mesma coisa.

                        Se a gravidade fosse subitamente anulada, a inércia (que é um motor independente) continuaria presente na Terra em órbita, e esta sairia disparada em linha reta pelo espaço, afastando-se para sempre do Sol e do sistema solar. Aonde iria a gravidade anulada? Ela se transferiria a outro corpo das imediações.

                        Daí que, para fazer subir uma nave subir antigravitacionalmente desde o solo, é preciso transferir sua gravidade para o ambiente, ou seja, tirá-la da partícula, da parte, e reposicioná-la no campo, no todo. Como que EXTRAIR gravidade do objeto. Porisso, para gerar “gravidade artificial” nas tempespaçonaves da FC, seria necessário extrair inércia de algum lugar, como a carga renovada da bateria do carro é retirada da energia do combustível. Com isso a nave ET (espaçotemporal, e não apenas espacial) reduziria sua marcha, desaceleraria, e alguma energia extra deveria ser gasta para re-acelerá-la.

                        Note que, de fato, só podem existir duas energias verdadeiras. No texto de 29 de abril, O Que Einstein Buscou e o Que Ele Achou, eu recoloquei as quatro forças, magnética, elétrica, fraca e forte, com a gravidade no centro, vá ler. É como uma pirâmide de base quadrada, com a gravidade no topo ou na base, bem para dentro.

                        Então, tal como eu havia raciocinado sem ter chegado às conclusões de agoraqui, só existem mesmo duas energias, que no final são uma e a mesma, a gravinercial, com campartículas ortogonais, como a eletromagnética, em que Maxwell reuniu a materenergia magnética com a materenergia elétrica, numa só materenergia eletromagnética.

                        Ou seja, a materenergia gravinercial da singularidade abriu-se nas origens no par gravitacional-inercial, e este na quádrupla dos campartículas/ondas: 1) campartícula/onda magnética, 2) campartícula/onda elétrica, 3) campartícula/onda fraca e 4) campartícula/onda forte.

                        Não existem outras energias.

                        Sendo assim, as energias que existem são a cinética ou inercial ou reta ou retilínea, e a potencial ou gravitacional ou curva ou circular. Nenhumas outras. Não há energia termelétrica, e sim potencial. Não há energia vital, nem quaisquer umas que não as duas, que eram uma só no princípio.

                        Por via de conseqüência, quando o livro citado diz: “Em termos do momento de inércia, pode-se expressar a energia cinética do corpo rígido em rotação como K = ½ I.w2. Este resultado é análogo à expressão para a energia cinética de translação de um corpo, K = ½ M.v2”, grifo, negrito e letras distintas minhas.

                        Na verdade a “energia cinética de translação” é, mais economicamente, apenas energia linear ou inercial, e a energia cinética de rotação é somente a energia não-linear, ou gravitacional ou de queda ou potencial.

                        Como vimos, não é análogo, é igual. São uma e a mesma coisa.

                        O momento (movimento) inercial é o mesmo momento (movimento) gravitacional.

                        Como resultado, podemos falar em dissociação ou rompimento ou quebra ou anulação magnética, elétrica, fraca, forte e gravinercial pelo centro. Haveria então uma fórmula equivalente a E = m.c2 mais para baixo, no reino gravinercial, próximo ou coincidente com as dimensões de Planck, aquilo que Stephen “Rei das Águias” Hawking chamou de “propriedade espacial” (espaçotemporal). E a fórmula vale para qualquer uma das quatro materenergias ou campartículas, com as devidas modificações. Segue-se que é a materenergia gravinercial que modela ou define o espaçotempo e as dimensões todas deste universo Uo.

                        Vitória, terça-feira, 21 de maio de 2002.

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