Thursday, October 31, 2013

O Que Einstein Buscou e o Que Ele Achou (da série Expresso 222..., Livro 2)


O Que Einstein Buscou e o Que Ele Achou

 

                        Em 1905 Albert Einstein (físico judeu-alemão naturalizado americano, 1879-1955) publicou seu artigo sobre a relatividade restrita. Em 1916 publicou o da relatividade geral, hoje chamada de Teoria da Gravitação de Einstein, que nos diz ser o espaço curvo, por oposição à Teoria da Gravitação de Newton. Trabalhou também o efeito fotoelétrico, pelo qual ganhou o Prêmio Nobel.

                        Uniu espaço e tempo em espaçotempo, que chamei Primeira Chave de Einstein, e a matéria (massa) e a energia através da fórmula E = mc², a Segunda Chave.

                        Desde a publicação da Relatividade Geral ele trabalhou na busca da Teoria do Campo Unificado, que uniria as quatro FORÇAS (na realidade ondas ou campartículas ou materenergias) FUNDAMENTAIS, até sua morte em 1955. Nunca a encontrou.

                        Para os físicos essas quatro forças são: a gravitacional, a eletromagnética, a fraca e a forte.

                        É pensamento geral que ele morreu sem conseguir.

                        Tendo escrito o modelo de 07/1992 a 07/2001, segui fielmente os físicos. Finalmente comprei e li partes do livro admirável de Brian Greene, O Universo Elegante (supercordas, dimensões ocultas e a busca da teoria definitiva), São Paulo, Cia. Das Letras, 2001. Vários físicos estão agora falando da Teoria de Tudo (TT) -- na Física (TTF) --, que englobaria as quatro forças.

                        A Teoria das Cordas, que surgiu na década dos 1960 e ficou estacionada durante certo tempo, foi retomada na década dos 1980 e atingiu o patamar da Teoria das Supercordas, através da qual os teóricos reuniram três das quatro forças: primeiro a eletromagnética com a fraca, na Teoria Eletrofraca, depois as duas com a forte na Supersimetria.

                        Nas páginas 201 e ss, Greene mostra com gráficos e palavras que a distâncias cada vez menores, próximo da distância de Planck, as três forças convergem numa só, ficando de fora apenas a gravitacional.

                        Na Teoria de Tudo os físicos desejam unir a Teoria da Relatividade com a Teoria Quântica, numa recém denominada Geometria Quântica, ou Teoria da Relatividade Quântica.

                        Ora, o modelo vê tudo em quádruplas, de modo que o arranjo das quatro forças era satisfatório.

                        Mas, raciocinando sobre James C. Maxwell (físico escocês, 1831 – 1879, morreu muito cedo, infelizmente), que reuniu as forças elétrica e magnética numa só, eletromagnética, vi que ele JÁ HAVIA REUNIDO DUAS DELAS, e que as quatro forças seriam a ELÉTRICA, a MAGNÉTICA, a FRACA e a FORTE, sendo a GRAVITACIONAL a quinta força. As quatro formam um quadrado de base de uma pirâmide, a gravitacional estando no topo.

                        Conseqüentemente, já existiam quatro forças, a gravitacional sendo a quinta delas, o chamado “quinto elemento” das lendas, o elemento central. Sem o saber, talvez, Maxwell já tinha produzido, com seu intelecto brilhante, essa primitiva reunião, que deve servir de modelo para as demais. Então o certo seria unir a fraca e a forte numa dupla fraca-forte, e então os dois pares na nova Teoria Quântica, que não mais estaria em conflito com a Teoria da Relatividade, pois esta se referiria à conformação espaçotemporal.

                        Na minha opinião, a constante gravitacional que Einstein buscava inicialmente, e depois descartou, é G, na fórmula F = G m1.m2/d². Isso tornaria o universo estático, o que iria contrariar a hipótese de Gamow, do Big Bang (Grande Explosão, Barulhão, precedido do Grande Estresse).

                        Contudo, comecei a pensar que devem existir DOIS espaçotempos, a saber: 1) o ET de configuração, eterno e infinito, e 2) o ET de modulação/modelação, este finito e limitado no qual estamos. Desta forma o UNIVERSO ESTÁTICO, de Einstein, teria uma constante gravitacional, mas não o UNIVERSO DINÂMICO, de Gamow. Em conjunto eles seria estático-dinâmicos, numa mecânica universal de criações, da qual emergiriam os universos.

                        A gravidade seria o notificador universal, para todos os universos, mas não sempre com o mesmo valor de G. Teríamos um G (i), do qual este que conhecemos seria um G (n, de nosso), com um G (0) tendo começado o processo.

                        Como coloquei no modelo, duas forças (a elétrica e a magnética) estariam no plano da Química, e as outras duas (a fraca e a forte) no plano da Física. O campartícula ou onda primordial seria agora a gravitacional, criando a seguir os quarks e a nuvem de campartículas ou ondas denominadas sub-partículas. Ao passo que a força eletromagnética seria a responsável pela organização dos átomos e das moléculas, tudo crescendo como na micropirâmide do modelo.

                        Com esse re-arranjo não haveria mais dificuldades, nem conflito ou antagonismo entre as teorias quântica e da relatividade, que têm colocado os físicos uns contra os outros por 80 anos. A Teoria de Tudo não precisaria ser ainda produzida, já estaria funcionando, e restaria descobrir como a materenergia ou onda ou campartícula gravitacional CONSTRÓI as partículas e os átomos, por intermediação dos quarks. Ficaria pendente a reunião das forças fraca e forte nos moldes de Maxwell, com campos ortogonais, e criando ou possibilitando máquinas, como o eletromagnetismo proporcionou.

                        Quais são o campo/matéria e a partícula/energia gravitacionais?

                        Eles seriam os verdadeiros construtores do espaçotempo, definitivamente einsteiniano (tenho umas coisas para falar sobre isso).

                        Vitória, segunda-feira, 29 de abril de 2002.

No comments: