As Guerras Animais
Pode-se gostar dos animais?
A Antiga Associação USS havia contado, antes de se dissolver, 14 mil guerras animais ao longo de apenas 5,5 mil anos, desde quando os animais aprenderam a escrever suas memórias fora de si, o que evoluiu de pedra para papiro, depois papel, depois meios eletrônicos.
Quase três guerras por ano!
Lutaram com paus e pedras, com facas, com lanças, com flechas, com porretes, com tudo, inclusive garras e dentes.
AS LUTAS ANIMAIS
Eles abandonam uns aos outros.
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Constroem ringues e lutam boxe.
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Batem uns nos outros.
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Não se reconhecem como iguais uns aos outros, embora acreditem em Deus.
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Não satisfeitos com sua ferocidade terrível, eles constroem armas para agredir mais e com mais eficiência. Um deles, um pouquinho mais consciente, denunciou o terrível complexo industrial-militar que prepara armas para matar os OUTROS FILHOS DE DEUS,
A ANIMALIDADE DAS ARMAS (em vez de matar apenas um ou outro de cada vez, podem matar milhares e até milhões com as bombas nuliares; é horrível de pensar, mas eles são assim). Fazem filmes de guerra, de faroeste, de policial, de todo tipo incitando e ensinando a matar.
O grande revólver ambulante.
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O revólver que voa.
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A reinvenção da megamorte, bomba nulificadora autônoma.
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Eles são bem tristes.
BRIGAM POR QUALQUER COISA (o afastamento mental mostraria a estupidez)
Mortos proporcionais.
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Até transformaram a guerra em tecnarte.
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Pobres animais, são doidinhos de pedra.
Não são como os humanos.
Serra, sábado, 13 de outubro de 2012.
José Augusto Gava.
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