Assembléia dos Deuses
Os deuses hindus decidiram se reunir em Assembléia Constituinte, todos os 360 milhões, quase um milhão por dia. A primeira providência foi construir o Estádio para 360 milhões de espectadores, com caixas de som de zilhões de watts.
Só a Mesa Diretora tinha 360 mil deuses, um para cada mil, repartidos igualitariamente entre deuses e deusas, para não serem acusados de sexismo, porque a Comissão de Sexismo estava atenta, bem como a Comissão de Especismo (vigiando se os deuses-fungos, os deuses-plantas, os deuses-animais e os deuses-primatas não estavam sendo preteridos em favor dos deuses-humanos; Hanuman estava particularmente ativo, correndo de um lado para o outro pelos galhos). Depois foi a vez da Comissão de Racismo e da Comissão de Trabalhismo. A Comissão de Corporativismo vigiava se os deuses estavam fazendo grupinhos, tamanho era o sentido de urgência quanto à pureza e transparência de todos os atos, pois estava em curso (copiando os soviéticos) a Glasnost (transparência) e a Perestróica (reestruturação) divinas.
O Comitê Central (constituído pela Trimurti, a trindade hindu) procurava atender a todos, sem perder a ternura, mas também mantendo o Centralismo Divino, de forma a produzir resultados palpáveis.
Tudo isso, toda essa organização e logística permitiu que os trabalhos demorassem só dois bilhões de anos. Só para trazer os sandubas divinos foi um custo, sem falar nas refeições principais com 360 milhões de facas, 360 milhões de garfos, 360 milhões de pratos, 360 milhões de pratinhos para as sobremesas e 360 milhões de colherzinhas para as sobremesas, não contando ainda 360 milhões de cafezinhos. E transportar todo mundo? E estacionar todos os carros? Mesmo com o divino transporte solidário, foi complicado, vou te contar.
OS TEMPOS HINDÚS
Sábado, 15 de outubro de 2011
As eras (Yugas) aparecem nas escrituras Hindus muito antigas datadas por volta de 5.000 anos atrás, e por mais complexas que pareçam nos faz pensar sobre a humanidade e o nosso período atual. Se pensarmos que a evolução do homem é baseada em ciclos assim como a roda de samsara esses ciclos se fundamentam em Idade de ouro ou verdade (Satya Yuga), idade de prata (Treta Yuga), idade de bronze (Dwapara Yuga), e a idade de ferro (Kali Yuga), a idade dos conflitos que conforme o calendário hindu vivemos atualmente.
Kali Yuga começou quando o Avatar Krishna deixou o plano terrestre há 5.000 anos, a duração total de Kali Yuga é de 432 mil anos e como as estações do ano cada Yuga contém as outras em si, então teremos períodos de muita luz como o verão e períodos de sombra como no inverno. O período de Satya Yuga (Era de Ouro) se aproxima então podemos nos preparar para um período de transformações profundas, e como toda transformação muitos conflitos e caos característicos de Kali Yuga. Assim como o Povo Maia já havia anunciado.
Leia o texto abaixo traduzido do sânscrito escrito há 5.000 atrás retirado do segundo volume da obra “A Doutrina secreta” de H. P. Blavatky que relata as características de Kali Yuga:
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Os ocidentais são muito apressados.
Disso vem que os deuses sejam representados apressados também. Pra quê essa pressa? Os baianos, que na realidade não vieram da África e sim da Índia, encarnam mais as virtudes orientais.
OS TRÊS RITMOS OU GRAUS DA BAHIA
1. lento (aprendiz);
2. lentíssimo (companheiro);
3. Dorival Caymmi (mestre).
Assim, foi proposta a fusão entre a Maçonaria, a Bahia e o hinduísmo, com maior presença baiana, que tem muito a ensinar aos demais.
Serra, terça-feira, 02 de outubro de 2012.
José Augusto Gava.
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