Doutor
Franco Stein
“Agora eu sei que você sempre me enganou”,
canta a música.
O Doutor Franco era descendente de judeus,
aquele povo que era 12 tribos e ficou reduzido a duas, as 10 tribos faltantes
se perderam e agora parece que as duas remanescentes também estão perdidas,
querem fazer o trabalho de Deus, conduzindo a Terra com suas maquinações.
No bairro, onde ele era tido como esquisito,
ou seja, pesquisador, cientista, passaram a chama-lo de Doutor Frango PORQUE
ele andava fazendo experiências com galinhas e galos (não com portugalos ou
galeses ou a gente admirável da Galícia ou outros galos, aqueles galos e
galinhas que fazem cocorocó; se bem que não sei se os outros galos não fazem
cocorocó e se fizerem alguém tem alguma coisa com isso?).
O fato é que ele andou construindo galinhas
com duas cabeças, mas uma queria comer milho e outra beber água, começaram uma
disputa esquerda-direita, bicaram-se, morreram ou morreu, sei lá se era uma ou
eram duas, como as lésbicas. Uma vez ele fez uma com três e outra com muitas,
muitas cabeças, cada qual querendo mandar, que nem reunião do PT, viviam
dizendo “questão de ordem”, “por favor, companheira, faça o favor de se
inscrever e esperar a sua vez”, “o companheiro que vá tomar no cú”, “não sei
onde estou que não te bato agora mesmo”, “vem, bate, vai ser aqui na presença
de todo mundo? ”, “vai sim, sua vaca, bato agora e bato em casa”, “vou te
denunciar para a polícia”, “pode denunciar, sua piranha ordinária”, “pai, não
fala assim com a mãe”, “deixe ele falar, irão coió” ...
NA REALIDADE, o doutor Franco começou com
ratos, de fato mesmo, com baratas, essa primeira construção foi boa, parece que
vão durar para sempre, são como os congressistas, acaba com um punhado,
aparecem mais.
Já os ratos multiplicaram mesmo, afinal
estamos no Brasil. Perdeu o controle, espalharam-se por toda parte.
Das galinhas ele passou direto aos cachorros,
tinha um que corria, pulava no muro, quicava, voltava até o extremo, corria de
volta, pulava no alto, batia, quicava o tempo inteiro, foi engraçado. E tinha o
Batman, aliás, o Dogman, que escancarava assim os beiços e mostrava os dentões,
eu tinha medo, quando passava com meu labrador ele ficava rangendo os dentes,
era horrível, não sei que fim teve.
Bem que aquela Maria Shirley escreveu o Frankeinstein
para mostrar que os cientistas (einsteins) não devem se arvorar a ser Deus,
quer dizer, criar vida e outras coisas, por exemplo, Teologia, que, como o
próprio nome diz, é objeto dos teólogos, cada qual com seu cada qual, é o que
dizem, cada qual no seu quadradinho, se o quadradinho é da Religião, não pode
ser da Ciência, não é?
A
MARIA BEM QUE AVISOU (mas o mundo é cheio de gente esperta)
MARY SHELLEY
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O FILHO DO MONSTRO
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Essa mocinha aí, mas adiantou? Ela falou:
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Os trabalhos e os dias dos cientistas,
estão aí as operações plásticas que não me deixam medir.
|
Quem sou eu para falar, né?
Dos cachorros passou aos operários, fez
vários burros de carga.
Chegou aos políticos, pensei “isso não vai
dar em boa coisa”, você sabe, eles estão por aí arrasando, tento não ver, não
assisto quase nada da mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal), mas vejo Cinema
(ainda, vou parar), Internet (para pesquisa) e Livro-Editoria, esse é
impossível parar.
O doutor Franco continuou com as experiências,
parece que metade do tempo trabalhava para os militares.
Desastre, desastre, desastre, a tentativa de
avançar apesar do desconhecimento das consequências, nem as estimava,
tratava-as com a maior rudeza, não dava atenção.
Bom, qual foi o resultado?
Tacaram fogo nele, tamanha revolta.
Fui contra, mas me escutaram?
Serra, segunda-feira, 01 de fevereiro de
2016.
GAVA.
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