Duros
e Superduros Quando da Possível Manifestação
Na década dos 1970 comprei alguns livros
sobre Hitler, as pessoas me olhavam de banda, por causa da fama de revolucionário
– expliquei que Hitler, além de ser pessoa, era ambiente, permissividade do meio,
que poderia voltar a ser explicitada.
AS
PESSOAS NAS CRISES
AMBIENTES QUE
POTENCIALIZAM.
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Mundos.
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Nações.
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Estados.
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Cidades-Municípios.
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PESSOAS QUE SÃO
POTENCIALIZADAS.
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Empresas.
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Grupos.
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Famílias.
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Todo tipo de indivíduo, agora com muito
maior quantidade, 7,3 bilhões, e muito maior expressividade relativa,
percentual, porque a liberdade chegou ao ponto do liberalismo,
licenciosidade.
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É exponencial: nas crises, quando os limites
constitucionais são rompidos, as pessoas são elevadas a milhões, dezenas de
milhões (foi o caso da Alemanha e veja o que foi feito de 1939 a 1945),
centenas de milhões (veja Mao), bilhões (não houve, benzadeus!).
Imaginei vários títulos, ficaria enjoado, vou
colocar sequencialmente.
1. O Núcleo Duro da Permanência: como vimos, é um
embate entre amor e ódio, entre ajuda/auxílio/caridade e luta pela
sobrevivência do mais apto: se este lado vence, as pessoambientes caminham para
o colapso e a extinção. SE o amor lutar para ajudar de todo modo, convém que
fique. A ideia de cada ser é permanecer, chamam a isso instinto de
sobrevivência, significando no extremo matar todos os outros. Nisso, entre os
que endurecem na crise, cria-se um núcleo duro, como na felizmente extinta
URSS, no PCUS, Partido Comunista da União Soviética, onde havia o Comitê
Central e dentro dele Stálin, o duro dos duros – ou seja, em caso de crise há a
tendência de endurecimento cada vez maior, visando a permanência ou
sobrevivência do coletivo a qualquer custo, até mesmo dos avisos de prudência
dos mansos e dos santos;
2. Aptidão na Crise: conforme seja feito o anúncio oficial da
crise (ele é mostrado pelo sofrimento crescente do povo; e as elites, não
podendo ser felizes superacumulando, transferem a dor para a população com os
desinvestimentos, a fuga do dinheiro oportunista), os até então “potenciais
malvados” oferecem-se para provocar dor alheia, de início tudo muito afável,
lobos em pele de cordeiro. Os mais cruéis vão desalojando os brando-cruéis e
todos do grupo veem como preferíveis as ofertas de bravatas, e depois
realizações – os cruéis mais aptos sobrevivem (veja a construção sequencial na
Revolução Francesa);
3. Duro do Duro: o endurecimento vai em crescendo. Che disse
inicialmente “endurecer sem perder a ternura”, o que não passava de
escamoteamento de suas intenções – penso que ele iria trair Fidel e Raul e foi
traído antes, enviado à goela faminta do avisado leão na Bolívia. Mesmo entre
os duros existem outros ainda mais grossos, como na URSS o círculo de Stálin,
feito dos piores meliantes, eliminados uns após os outros nos expurgos de
1936-37, ou o equivalente na Alemanha em volta de Hitler, ou a semelhança na
China ao redor de Mao. Torna-se espiral concentracionista, para dentro e para
cima;
4. Concentração do QIMC da Luta: não se espante, não
é QI, Quociente de Inteligência, é Quociente de Inteligência, Memória e
Controle, a Chave do Ser. Ele vai sendo concentrado, mas não no líder, cuja oferta
maior é a barbaridade crescente em disparada – os acólitos proporcionam os três
elementos, administrados à liderança conjunta, fazendo-a imbatível pela
elevação exponencial de cada faceta QIMC; e mais ainda nas combinações
multiplicativas, tornando-se o bando inalcançável;
5. A Dureza dos Duros: observando o processo de concentração
crescente os duros veem claramente, cristalinamente, a necessidade de
tornarem-se mais intensos, mais perigosos, mais atrozes ainda, até o paroxismo.
Eles tomam como tecnociência o próprio conceito e prática, a prateoria da
insensibilização;
6. A Manifestação da Dureza: veja a questão das
SA e das SS na Alemanha – cada participante queria apresentar resultados ao
chefe superduro, cometendo atrocidades ainda maiores e mais focadas no
rompimento de todo autocontrole humano, praticando torturas cada vez mais
dementes. Há a criação, por assim dizer, de uma Escola da Infelicidade, com os professores sendo substituídos em
sua insanidade por alunos sempre mais eficazes no exercício do terror (veja
isso entre os árabes-muçulmanos vingativos daninhos do pseudo, assim chamado,
Estado Islâmico);
7. Os S/H/M Entre Nós: eles estão bem ao lado, são as pessoas
quietas, supostamente tranquilas, incapazes de matar uma mosca (não são essas
que estão aí, esses criminosos-de-domínio-relativo-da-lei, SÃO OS OUTROS, os
escondidos, porque esses daí estariam – se desejassem as elites – ao alcance da
Lei geral). São os furiosos aparentemente mansos, que não são, estão à espreita
de uma oportunidade, de um chamamento: os futuros Stálin/Hitler/Mao;
8. Superduros: suponhamos que haja supermoles, moles,
médios, duros e superduros. Quando tudo vai bem, quando há excesso de
Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica e Matemática) geral, quando em virtude disso a superprodução é
distribuída até com desatenção e descaso, quando há liberdade demais,
descambando para o desregramento, o descomedimento, a depravação (inclusive
sexual), tudo vai bem; sobrevinda a crise, todas as mágoas não sanadas do
passado, escamoteadas em ódio e desamor, vêm à tona (veja o caso emblemático da
Iugoslávia e da dissolução balcânica geral), dando oportunidade de projeção aos
duros e superduros como penúltima e última solução dos perigos internos e
externos;
9. Superduros nas Crises: o batedor de carteiras não se
aproxima da presa na rua de cara fechada, de mau-humor, aparentando fúria
maligna e má-intenção. De modo nenhum! Ele disfarça. Os duros e superduros não manifestam
de pronto sua malignidade, ela é construída por dentro e só depois, quando
oportuno, é mostrada no ambiente. Nenhum mal é iniciado nos ambientes, ele é
começado nas pessoas, fica cozinhando nos interiores. É SÓ COM O INÍCIO DAS
CRISES QUE OS MAUS SE APRESENTAM para fazer sua obra, e vão construindo-a ponto
a ponto, como foi feito nos EUA com os decretos presidenciais sobrepostos à
constituição ou no Brasil com os governos decretistas de FHCB, Lularápio e
Dilmaluca;
10. O Superendurecimento dos Superduros: ele é proporcionado
em primeiro lugar pelo NÚCLEO DURO DO INDIVÍDUO (tudo nasce nele, não há outra
mente) e é catapultado para cima pelos ambientes supremamente intolerantes.
Imagine que há 7,3 bilhões em oferta estatística e que 2,5 % ou 1/40 são duros.
Dentro destes, outros ainda mais perversos vão se apresentando prestimosamente
para substituir os duros iniciais e são rechaçados se um superduro (Stálin para
Lênin e Trotsky, Hitler para as ameaças circundantes, Mao para os ambiciosos de
plantão) já está a postos; se tal é possível, os superduros endurecem mais;
11. Tecnociência e Conhecimento dos Superduros: há o chamado “aparelhamento”
gramsciano do poder, quer dizer, um círculo de aduladores vigiando em nome do
Chefe as redondezas – os pesquisadores do mal se apresentam prestativos, obsequiosos,
para oferecer seus serviços de sustentação e enquadramento dos quadros rebeldes
que devem ser chamados (e substituídos quando se arvorem a aventuras junto ao
núcleo agora encouraçado do comitê central);
12. Programáquina dos Superduros: isso nunca foi feito,
a URSS (graças aos Céus) não foi competente, não visualizou o passo superior, a
preparação do mal como programáquina constitutivo invencível (só Cristo para
vencer algo assim). Nem havia supercomputadores para tal;
13. Estágio de Consolidação: como 12 não foi conseguido, 13
também não.
Quase todos esses passos se apresentaram na Terra.
Felizmente, não todos, não 12 e 13.
Entrementes, agora estamos diante da crise de
2019 na China, como venho falando desde 1997 sem qualquer plateia.
A Terra não é mais primitiva como até 1945,
as duas cornetas iniciais dos anjos soaram no Japão naquele ano e a Terra mudou
de súbito.
Vitória, domingo, 17 de julho de 2016.
GAVA.
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