Jack,
o Estuprador
JACK, O ESTRIPADOR (de vez em quando é
revivido, parece que tem fãs por aí, o mundo é muito esquisito – fazem coleta e
editam suas obras)
O tarado ainda circula no mundo.
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Pobre mocinha, Mary Jane Kelly, uma das
vítimas.
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G1, 20/10/2014
Portanto, qualquer sugestão que Jack e Kosminski são a mesma pessoa
parece ser baseada em conjecturas e suposições, como tem sido desde que a
polícia pela primeira vez havia identificado Kosminski como um possível
suspeito mais de um século atrás.
A editora do livro informou que está investigando o suposto erro. No
entanto, a empresa afirmou que “a conclusão de que Aaron Kosminski era Jack,
O Estripador, depende de muito mais do que este fato".
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Devem ser expostos.
Cada qual com sua esquisitice, desde que não
prejudique os outros. SE prejudicar, a coletividade pode isolar, sem destruir,
já que seria outro ato covarde; nem condenar à morte, pelo mesmo motivo.
As doenças estão aí, são percentuais, as de
fundo genético seriam, segundo Asimov, quatro mil, outros disseram cinco mil,
os ingleses chegaram a 15 mil. Por exemplo, existe isso de pedofilia, alguns
gostam, deveríamos liberá-los ou aos tabus ou aos incestos (inclusive desenhos)
ou aos assassinatos ou aos ataques de uns países a outros? O gosto é da pessoa,
mas a expressão daninha é social e a sociedade tem direito de proibir, caçar e
encarcerar os desviantes.
Digamos, os estupros.
Tem gente que gosta, digamos homens. E você
acredita que tem mulheres que também querem? Aceitam e pagam, há um safado aqui
no meu bairro, elas vêm, fico vendo entrarem bem e saírem machucadas, ouço os
gritos, ouço a falação, até casadas vem, acredita? Ah, meu filho, há de tudo
neste mundo perverso. As pessoas têm direito às taras delas, desde que não
façam mal não-consentido (neste caso é mal, porém consentido, estou esperando
alguém reclamar para quebrar o pau nele).
A hora de intervenção é quando fazem
propaganda.
Em primeiro lugar, o ato em si, por exemplo,
devemos autorizar assassinatos? Só porque existe gente que deseja matar devemos
autorizar uma quota? Em segundo lugar, a propaganda: seria o caso de essas
pessoas poderem fazer propaganda de seus desejos infames?
Então, esse é meu ponto: essa coisa da dor,
mesmo consentida, pode ser exposta (ainda que em desenho)? Adere quem quer, é
claro, mas isso não está ferindo a outros, digamos, eu? Não autorizei nada
disso e estou sofrendo, eles estão fazendo mal a mim.
Temos de protestar, mostrar nossa ojeriza aos
governos.
Serra, segunda-feira, 01 de fevereiro de
2016.
GAVA.
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