Sugestões sobre um novo modo de ver o universo-Natureza e Deus, o indicador do Conhecimento geral, o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, a Tribo do Cão-Cavalo e inúmeras abordagens.
Tuesday, July 19, 2016
John Carter
O nome dele era João, John nos EUA.
Lá pelas tantas, levando a tiracolo a teoria daquele cara sobre os Mares de Marte, ele teve ideia de bombardear o solo marciano com meteoritos e cometas, “flechas” no sentido de vetores. Como naturalizado com dupla cidadania, participante da equipe do presidente, depois de 2020 e pelo tempo afora ele constituiu o Plano B, de bombardeio.
MATERIAL DE BOMBARDA (a chamada “bucha de canhão”) – a operação era delicadíssima, porque mesmo se houvesse pequeno desvio o Sol puxaria, poderia cair na Terra, com consequências desastrosas.
O lugar deles, depois de Marte.
Milhões e milhões, desde os grandes como micro planetas até os micros.
Eles trazem líquidos. HypeScience.
Quando surgiu a água na Terra, então? Que tipo de coisa carregada com água poderia ter atingido nosso planeta? Os cometas são a resposta óbvia. Esses pedaços gigantes de gelo, juntamente com asteroides rochosos, que são os restos da formação do sistema solar, podem ter trazido água a Terra.
Começando devagar, como tudo deve ser, eles iniciaram o bombardeio, primeiro jogaram Fobos e Deimos, que estavam perto, foi uma festa, realmente a água apareceu, fluiu que foi uma beleza, as câmaras mostraram à fartura, deu vontade de ir para lá, as plantas levadas floresceram, adaptaram-se a partir de seu repositório de possibilidades, em pouco tempo estavam florescentes, alguns temerários foram, realizaram colheitas, mas não era ainda o tempo, o bombardeio devia continuar.
Os choques prosseguiram, o solo de Marte tremia, mesmo sendo do lado oposto aos dois primeiros.
De cada vez mais água emergia, as sementes eram aspergidas, Marte estava ficando verde, os primeiros terrestres colonizadores (as plantas) estavam trabalhando ativamente os telescópios mostravam. Pedra sobre pedra caia, certa vez uma parecia que iria sair de órbita e ameaçar a Terra, houve grande apreensão, capturaram-na e empurraram-na para o Sol.
Conforme o consórcio de nações ia se enturmando e se juntando ao esforço, mais e mais naves travavam nos asteroides e nos cometas, após os cálculos redundantes extensivos.
João ia e vinha como um caminhoneiro, passaram a chama-lo de João Carreteiro, John Carter em inglês, motorista.
A superfície de Marte reverberava com tiros, pancada após pancada, o solo encharcava, os gases dos cometas preenchiam a atmosfera, quando já passavam 50 anos das tarefas João adoeceu e mesmo com a medicina muito mais avançada, com reconstrução corporal e tudo, ele não pode mais enfrentar as condições do espaço, foi colocado nas cidades em órbita para readquirir tônus muscular, com anos de tratamento passou a usar um exoesqueleto e voltou a andar na superfície.
Foi saudado como herói, as pessoas o acarinhavam nas ruas, “John Carter, John Carter, o príncipe de Marte”. Para quem tinha nascido João da Silva era um grande salto. O João, corpo pequenininho dentro do exocorpo, balançava a cabeça, assentindo, satisfeito com ter prestado um serviço.
EXOESQUELETOS
Ia para todo lugar, todo mesmo, até voando.
Morreu velhinho, com 135 anos, em 2175, Marte já tinha sido terra-formado, marte-formado, estava verdejante e aquoso, navegável, voavam na atmosfera, tinha rios, lagos, mares, estava verde, estava vivo, animais (diferentes dos de nosso planeta) apareceram, autotransformados dos que foram levados, e novos primatas; aviões, trens, barcos, automóveis, mas tudo mais comedido do que tinha sido na Terra, tudo controladíssimo.
Renomearam o planeta, o chamaram de João, planeta João. Simples assim, não ficou deslocado. Levaram seu corpo e o enterraram no polo norte do planeta, debaixo dos gelos perpétuos onde eles não derreteram, numa câmara profunda que recebe visitação pública.
Serra, sexta-feira, 05 de fevereiro de 2016.
GAVA.
ANEXO
Mares de Marte
1. Sistema Geral
2. Sistema Solar
3. Parentesco da Terra
4. Espelho Lunar
5. Defensores
6. Flechas Buscando Alvo
7. Marte
8. Antes de Galileu, e Galileu
9. Lowell
10. Antes de Hubble, e Hubble
11. Teoria das Flechas e Tudo Mais
12. Gusev
13. Mares de Marte – Colonização
GAVA, sábado, 31 de maio de 2014.
CAPÍTULOS
1. Sistema Geral
SEGUNDO O MODELO PIRÂMIDE, O SISTEMA SERIA ESTE (peguei dos tecnocientistas e na Internet) – em milhões de anos-luz.
Universo, raio
13.730
Superaglomerados
3.000 (*)
Aglomerados
Galáxias
5
Constelações
0,00005
(*) descobriram esse que tem 3,0 bilhões de anos-luz de diâmetro, A Parede (The Wall).
A QUANTIDADE DE ESTRELAS
UNIVERSO 1022
SUPERAGLOMERADORES
AGLOMERADOS
GALÁXIAS (Via Láctea) 4.1011
CONSTELAÇÕES (aquela onde nos encontramos).
Veja que ao planeta são impostas várias orientações/limitações:
1. Antes de tudo, pelo universo e suas leis;
2. Pelo superaglomerado onde estamos;
3. Pelo aglomerado onde nos encontramos;
4. Pela Galáxia de que fazemos parte;
5. Pela constelação em que compartilhamos influências.
2. Sistema Solar
Ademais, há as interpenetrações DENTRO DO SISTEMA SOLAR, influências gravitacionais/inerciais mutuas e outras.
No nosso planeta temos influências que nem conhecemos totalmente (as de Marte ainda precisam ser estudadas):
a) Superfaciais;
b) Faciais;
c) Subfaciais.
As bandeiras elementares de Marte e da Terra:
1. Ar;
2. Água;
3. Terra/solo;
4. Fogo/energia;
5. No centro a Vida (rede que apoia a razão);
6. No centro do centro a Racionalidade (que nos apoia a todos).
O sistema solar, que começou muito simples, no entender das idades (Antiguidade até 476, Média daí a 1453), foi se tornando cada vez mais complexo a partir de Galileu Galilei (italiano, 1564 a 1642), desde quando ele viu as quatro luas de Júpiter com sua luneta aprimorada.
O SISTEMA SOLAR HOJE, EM ESCALA CRESCENTE (inclui bilhões de objetos até 0,5 ano-luz)
Nossa estrela (é apenas um fogareiro, o fundamental mesmo é a Terra, esta que os racionalistas amebianos dizem ser “um cisco”) é uma em 1022:
10.000
1.000
1.000
1.000
1.000
1.000
1.000
22 18 15 12 9 6 3
POTÊNCIAS DE 10
Funciona assim: conte na extremidade direita até 1.000 (toma bastante tempo), faça esse mil = um e conte até 1.000 e assim prossiga sete vezes, a última contando até 10.000 (7 x 3 = 21 zeros + 1). Contando uma por segundo não há tempo de vida (70 anos x 31,5 milhões de segundos/ano) que dê sequer para um tiquinho (fica em pouco mais de dois bilhões ou nove zeros).
Como diz o povo, é coisa!
3. Parentesco da Terra
A Terra é parente de todo o universo, mas a nossa família é essa da estrela-Sol. Estudar nossa família é MUITO MAIS importante que o restante do céu, embora os tecnocientistas fiquem mais fascinados pelo além-quintal.
O cinturão de asteroides naturalmente congrega uma porção de meteoritos, dos pequenos aos grandes.
OS MAIORES DO CINTURÃO
“Essa foto mostra alguns dos asteroides já visitados por sondas lançadas pelos humanos. A maior “peça” da coleção é o asteroide 21 Lutetia, que foi visitado no começo do mês pela sonda Rosetta”.
O Cinturão de Asteroides gira em volta do Sol entre Marte e Júpiter e esses bilhões de objetos estão em relativa calma, sob controle gravinercial, estase solar.
Há ainda os objetos próximos da Terra, os NEAR que não formam cinturão. Eles devem existir em todos os planetas e satélites, sem que os conheçamos.
NEAR
Veja só quanto falta mapear!
Só em Júpiter temos mais de 60 satélites, muitos deles em órbitas NEAR jupteriana. Quantos mais devem existir?!
Em todo o SS devem ser bilhões. Como brilham bem pouco, é difícil vê-los, mesmo com o Hubble e os outros satélites artificiais.
Creio que a NASA, a ESO e mais agências deveriam enviar centenas de naves a cada um dos mundos, tanto voltadas para dentro quanto para fora: é que se apenas um dos pequenos cair na Terra a civilização estará ameaçada. Entrementes, não devem mexer com a estabilidade de nenhum.
4. Espelho Lunar
A Lua não é um espelho adequado do passado da Terra porque lá não há atmosfera, então as flechas (cometas e meteoritos) caem diretamente no solo, sem passar pelo ar. E não há água (como a Lua tem inclinação de eixo de 5º9’, isso significa meteorito/cometa GRANDE, portanto, pode existir água, se foi cometa), com isso não há chuva, por conseguinte não há degradação das crateras.
SEM QUALQUER DETERIORAÇÃO (por outro lado, isso foi muito bom, pois elas puderam ser contadas; dessa forma podemos estimar que na Terra devam ser procuradas 400 mil e em Marte 110 mil, busca formidável, especialmente na Terra, onde foram obliteradas por vários fatores de desconstrução)
LUA
(Sem qualquer deterioração) MARTE
(Alguma. Certamente os mares gelados foram recobertos de poeira ferrosa vermelha; a ferrugem das rochas indica a presença de água) TERRA
(Desgastes pelo ar; pela água: chuvas, enchentes, monções; pela terra-solo: terremotos, fissuras, vulcões; pelo fogo-energia: radiação, raios, luz; pela Vida; pela racionalidade)
Depois que a água foi reabsorvida.
Nem de perto nem longe há sinais de crateras ...
A água torna plano.
...mas eu, sem outra ajuda que o GE, descobri mais de 200.
As quedas na Terra acontecem em grupos, acredito, mas na Lua, não, são isoladas, porque não há atmosfera para partir os objetos. Contudo, lá é interessante também porque as quedas podem acontecer umas sobre as outras, de modo que é possível estabelecer escala de tempo relativo sem sequer ir lá. Por outro lado não há marcadores como os da Terra, os elementos de bandeira (ar, água, terra/solo, fogo/energia, vida e racionalidade) que mudam os cenários a ponto de torna-los irreconhecíveis.
Os esqueletos da Vida geral e da racionalidade estão em nossas crateras, enquanto na Lua e em Marte não há (possivelmente não, este último).
A páleo-vida é tremendamente útil como marcador terrestre.
5. Defensores
Embaixo está mais demoradamente exposto.
Eis uma redução, da esquerda para a direita, de baixo para cima:
Nuvem de Öort.
Cinturão de Kuiper.
Jovinianos
(Plutão, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter).
Cinturão de Asteroides.
Marte.
Lua.
Até mesmo o Sol faz isso por ser funil gravitacional tão intenso, criando perigo para a Terra. Nos primórdios devia ser terrível, intenso bombardeio em nosso planeta por centenas de milhões de anos, a estrela carreando todos os objetos possíveis aquém Júpiter: ar, água, terra/solos - neste caso, planetoides, cometas, meteoritos, poeira, de tudo mesmo.
A QUEDA EM IUCATÃ (os Álvarez que descobriram, palmas pra eles)
A relação é de 1/10 ou 1/20 entre o meteorito/cometa e o diâmetro da cratera. Dizem que o de Iucatã teria tido 16 km e fez todo aquele estrago, acabando com os dinossauros (na realidade, foram muitas causas e o número deles já estava declinando por outros motivos).
Que oportunidades tão interessantes para os físico-químicos, os astrônomos e outros!
6. Flechas Buscando Alvo
TIRADO DE ‘VONTADE E SUJEIÇÃO’ (um dos textos desses 9) – depois dos 400 anos desde Galileu, o sistema solar virou isto; e está longe de terminar o mapeamento, principalmente de Kuiper e Öort.
AS SUPERFÍCIES DOS MUNDOS (frequentemente o céu desaba sobre as cabeças, as quedas são muitas e constantes, viver na superfície é perigoso)
Manchas solares.
Mercúrio.
Vênus.
Terra.
Lua.
Marte.
Cinturão de asteroides: restos ameaçadores.
Shoemaker-Levy, Júpiter.
Dessa Júpiter nos livrou; imagine quantos caíram fora daqui.
Satélites.
"Se o seu corpo estivesse marcado..." Cinturão de Kuiper.
Nuvem de Öort.
Não está em escala.
O PLANO DA ECLÍPTICA (o giro gravitacional imposto pelo Sol força tudo a ficar num plano de inércia)
Eles giram a diferentes velocidades, a distâncias diferentes, portanto percorrem um segundo de arco muito maior quanto mais para longe do Sol: 1” (um segundo de arco) de Urano é muito maior que o da Terra. A Terra se situa a média (por definição é uma unidade astronômica, 1 UA) de 150 milhões de quilômetros da estrela e percorre num ano 2πr ou mais de 950 milhões de quilômetros; e como 1” é (1/360x60x60 =) 1/1.296.000 da circunferência, resulta que tal segundo é medido por 733 km. O de Urano é MUITO maior. A Terra está perto do funil gravitacional do Sol, que puxa tudo para ele e continua vaporizando tudo que puxa; como o nosso planeta está próximo e muito na frente, há chance de algo bater nele – nos primórdios o bombardeio era constante – e se os grandes planetas jovinianos-jupterianos não estivessem na frente e correndo a grande velocidade, como toda certeza seríamos mais castigados, está aí o cometa Shoemaker-Levy que não deixa ninguém mentir.
As barreiras:
1. A Nuvem de Öort: bilhões de cometas escorando o que vem de fora do SS;
2. O cinturão de Kuiper (sendo cinturão, está na cintura, a gravidade colocou no círculo da eclíptica), tudo que vem Nuvem de Öort ou passa por ela;
3. Os jovinianos até Júpiter e seus satélites, que são muitos;
4. O cinturão de asteroides, algum coisa ele segura (mas as batidas costumam desestabilizar os asteroides, o que é uma possibilidade negativa bem ruim);
5. MARTE;
6. Lua;
7. Atmosfera da Terra;
8. Velocidade da Terra (o planeta não fica parado esperando as pancadas);
9. O Sol (embora ele puxe tudo para si, sua massa e volume são tão grandes que aumentam as velocidades: pequenas velocidades seriam ainda mais ruins).
Então, temos muitas defesas.
Como se pode ver nos terrestróides (Marte, Lua, Vênus, Mercúrio, satélites dos jovinianos), as superfícies são coalhadas de flechas caídas (cometas e meteoritos).
A LUA É NOSSO ESCUDO (é pequena, 1/13 da superfície esférica da Terra, mas mesmo assim! E gira, não fica sempre na frente, a maior parte do tempo está minimamente adiante; metade do tempo está “do meio” para trás, quer dizer, para os lados do Sol. Além disso, há uma “janela” entre ela e a Terra, quando está em qual ângulo à esquerda ou à direita – os astrônomos vão ter de calcular tudo isso, se já não o fizeram) – no lado escuro é a mesma coisa, a superfície está coalhada de crateras; contaram 30 mil. Proporcionalmente a Terra deveria ter 13 vezes, mas não vemos 400 mil aqui).
DADOS DO SISTEMA SOLAR
A fórmula para área de superfície de esfera é 4πr2; daí, a relação entre os raios T e L é (T/L) 2 = (6.371/1.737)2 ~ 13,45, querendo dizer que a Lua nos livrou de 30 mil quedas arrasadoras, enquanto a Terra pegou 400 mil. Na mesma condição (T/M)2 = (6.371/3.390)2 ~ 3,53, significando que coube a Marte 110 mil quedas, as quais ainda devem ser contadas.
Para concluir, Marte e Lua são nossos guardiões, absorveram quase 150 mil quedas que teriam vindo nos infernizar.
TEMPO MÉDIO PARA QUEDAS (para os mesmos 4,5 bilhões de anos de existência, como a da Terra)
PLANETA TEMPO DE QUEDA (MILHARES DE ANOS)
Marte 41
Lua (chamado “planeta irmão da Terra”) 150
Terra 11
É compreensível, eles são bem menores.
E, veja que surpresa, as quedas na Terra se dão em prazo geológico muito breve e deve ter caído um no horizonte de criação de Jericó, a primeira das cidades (Sodoma e Gomorra podem ser indicações de queda por volta de 4,0 mil anos passados, embora as probabilidades de acertar uma – quanto mais duas! – cidade seja pequena, embora devamos contar flechas caindo em família, o que alargaria o tempo médio). Se caem em prazo assim curto, pode cair um “logo”, pois médias são traiçoeiras.
VELOCIDADES DE ÓRBITA (são médias, é só para ter ideia; por exemplo, a distância da Lua à Terra é tomada como média de 375 mil km, entre 300 e 450 mil km) – contando 31,5 milhões de segundos por ano.
PLANETA DISTÂNCIA (Milhares de km) ÓRBITA
(Milhares de km) VELOCIDADE
(“/s)
Marte 228 mil 1.444 mil < 1115
Lua 375 2 mil ---
Terra 150 mil 950 mil < 734
A velocidade está marcada em segundos de arco por segundo e não metros (ou quilômetros); a da Lua não está marcada porque ela gira com a Terra. Veja que a de Marte é 1,5 a da Terra e ele fica um tempão fora da área de proteção, com seu funil gravitacional longe da frente da Terra.
De fato, todos os funis gravitacionais do sistema solar ajudam, de longe o mais poderoso sendo o do Sol. Os jovinianos são os que mais nos protegem, porque seus funis são imensos, dadas suas massas muito maiores. Muitos de nós viram, em tempo de acontecimento, as 21 pancadas do Shoemaker-Levy, e quase todos podem vê-las em repetição fotográfica-filmográfica: é chocante nos dois sentidos, porque cada qual abriu buracos nas nuvens de Júpiter maiores que a superfície de nosso mundo.
AS PANCADAS ASSUSTADORAS
Um só teria acabado com nossa civilização, quanto mais 21! Porém os 21 não atingiriam o nosso planeta, porque ele é pequeno frente a Júpiter.
7. Marte
FOTOS DE MARTE (fora a Terra, é DE LONGE o planeta mais interessante do sistema solar, agora que sabemos olhar)
Os polos de Marte.
Páleo-rios.
Nunca aconteceu assim, a água teria evaporado na tênue atmosfera; e congelaria a – 140 ° C.
A TEORIA DAS FLECHAS (cometas e meteoritos) – tal como aparece em Expresso 222... e em Material Sensível, 13 grupos tirados dele.
A Cúpula do Céu e a Invenção da Lua
Nos textos sobre as flechas (cometas e meteoritos) eu disse que caiu imenso meteorito no que se tornou o Polo Norte, inclinando o eixo da Terra logo nos primórdios os 23,5º apresentados hoje.
O PÓLO NORTE (os fundos do batatão é a Groenlândia; o meteorito deve ter eixo menor de 400 a 800 km de largura)
O meteorito bateu inclinado e expulsou do outro lado o tanto de terra que formou a “cúpula do céu”; para onde ela foi? Evidentemente ficou um buraco no sul, onde a Antártica está passando e é considerada Polo Sul – mas ela só está lá há 30 milhões de anos. A expectativa que tenho é que haja um “buraco” de milhões de quilômetros quadrados, digamos 30 ou 50 milhões ou mais, de onde saiu matéria bastante para formar a Lua nas concepções postas abaixo.
Quase não há solo no Polo Sul, só a Antártica, que mesmo assim é de fora; todo o hemisfério sul é falho de terras emersas, havendo-as em grande quantidade pelo lado do norte. Se vários quilômetros de metade da superfície da Terra (255 milhões de km2) tivessem sido expulsos, essa matéria bastaria para formar a Lua? É preciso calcular.
Vitória, domingo, 05 de novembro de 2006.
A CÚPULA DO CÉU
A Física das Flechas
Continuando a questão da queda dos meteoritos e cometas, podemos perguntar sobre as minúcias do confronto entre o gigante (toda flecha sempre é grande em termos de nossa consciência humana; mesmo a menor delas se torna interessante porque causaria danos enormes hoje) e “nosso” planeta.
INVESTIGANDO O CENÁRIO (a flecha-batata cria uma zona de alta temperatura na frente ao entrar em contato com a atmosfera; mesmo antes de cair derrete em parte e esse ar quentíssimo começa a queimar com extrema violência as redondezas)
Tal ar quente queima a ponta da flecha (se for cometa aquoso o cenário muda ainda mais), conforme um dos três tipos de composição dos meteoritos; naturalmente, quando há vida, particularmente vida voadora, pássaros, o ar quente os queima mesmo antes do impacto.
Se o impacto se dá em terra é ruim, porque ela é queimada junto com as árvores, água superficial e água profunda, mas se acontece no mar é MUITO pior. Não é apenas, como dizem, de subir água e poeira para a atmosfera, criando um inverno artificial e estragando as colheitas da Natureza por anos a fio, até décadas. O cenário é MUITO, MAS MUITO MESMO mais complexo.
Em primeiro lugar o ar frontal e lateral é queimado é se espalha pela atmosfera torrando tudo. Depois, se cai na água do oceano, este vaporiza a altas temperaturas, espalhando-se também concentricamente pela atmosfera vários milhares de quilômetros, até, não se falando das ondas enormes geradas.
Podemos pensar que tais circunferências, se expandindo, destruam tudo no caminho, principalmente vida e minerais; a letalidade de tal fenômeno só poderá ser vista na medida em que os programáquinas autorizados e competentes sejam capazes de RETROMODELAR, modelar para trás o fenômeno desde o primeiro momento no espaço, quando começa a queda, a entrada na atmosfera terrestre. As circunferências concêntricas vão se espalhando no globo, puxadas pela gravidade, formando círculos dobrados sobre a esfera, arruinando tudo no caminho.
Depois, na queda, a frente do meteorito é plastificada - assim como o solo - pelo “calor precursor”, chamemos assim, de centenas ou talvez de milhares de graus. Essas duas frentes plastificadas entram em contado: como foi amaciada a penetração, a flecha cava ainda mais profundamente do que se fosse frente dura dela contra resistência dura do solo. Começam então os efeitos de duas hemisferas, uma para cima, convexa, e outra para baixo, côncava; a de baixo, interior da Terra, gera ondas concêntricas de expansão esférica, modificando tudo enquanto adentram: mudam os regimes superficiais e os profundos, neste caso as águas de aquíferos e o ar incrustado nas cavernas – tudo é remodelado com uma celeridade pavorosa. Vulcões explodem por toda parte e há inumeráveis jorros de lava nos anos seguintes. Todo o globo terrestre é reconfigurado, mesmo por flechas “pequenas”; só saberemos realmente quanto quando os filmes forem feitos.
Evidentemente - como meu filho calculou - mesmo uma flecha pequena de dois quilômetros de diâmetro gera milhões de vezes a temperatura mínima de 58 mil graus e a pressão de mil e duzentas atmosferas necessária à formação de diamantes, de modo que havendo carbono (por exemplo, de jazidas de petróleo e gás) serão formadas placas imensas deles por aí, dado que na Terra serão, proporcionalmente com os 30 mil da Lua, uns 400 mil buracos, dos pequenos aos realmente grandes.
É uma das físicas mais interessantes e é sobremaneira esquisito ninguém ter se interessando, havendo 6,0 mil universidades, 8,0 mil bancos e 6,5 mil profissões na Terra, com os 500 mais recentes anos de relativamente avançada tecnociência, especialmente no século XX.
São cenários maravilhosos, não se falando de danos humanos e vitais, só pela coisa em si mesma. Maravilhosamente plásticos e soberbamente belos. Todavia, foram tratados de forma boçal, para dizer o mínimo, como se fossem apenas jorros de água.
É um dos CHOQUES FORMADORES mais extraordinários, diferentes daqueles outros em planetas mortos.
Vitória, sábado, 16 de setembro de 2006.
As Inumeráveis Formas dos Panelões
Pode parecer que os panelões ou crateras são todas iguais, mas não são, embora todas pareçam ser, por se apresentarem arredondadas.
OLHANDO UMA REDONDINHA NA LUA (pouco importa onde fica), UMA REDONDINHA EXPLICADA DE MERCÚRIO E MAIS UM PUNHADO DELAS
Mas, se as flechas (meteoritos e cometas) são de todo tipo, porque as crateras seriam de um tipo só? Os meteoritos são mais compridos ou mais chatos (caem de ponta segundo o eixo maior, ou de banda, segundo a largura ou espessura), enterram-se na vertical ou muito mais provavelmente em ângulo menor que 90º, têm variadíssima composição, diversas dimensões, caem em lugares com composições também distintas e assim por diante.
AS DIFERENÇAS DAS CRATERAS
• Em largura (diâmetro), altura e profundidade;
• Preenchimento dos panelões conforme as eras e os mundos onde caem as flechas;
• Se há ou não tectonismo no objeto celeste;
• Se há ou não intemperismos (na Terra e em Vênus há, na Lua e em Mercúrio não há e Marte está no meio-termo);
• Se outras flechas caem sobre as primeiras (há muitos casos assim);
• Mil outras condições.
Porisso serão formados panelões muito variados.
Em particular, conforme as profundidades e o que esteja ocorrendo em volta e dentro o interior dos panelões, pode ser cheio só de material inorgânico ou com muitos restos orgânicos de vegetais e de animais. Para a Vida geral as condições são privilegiadas, como já disse, porque o interior está abrigado de toda violência de fora. A Vida cresce ali com o favor especial da Natureza e chega a clímax próprio. Deve ser interessantíssimo para os biólogos estudar esses exemplos de vida.
Estamos vendo como as flechas são irresistivelmente interessantes.
Devemos pesquisá-las com vagar.
Vitória, domingo, 03 de abril de 2005.
Demarcadores dos Panelões
UMA VISTA DE RIO RODEANDO O PANELÃO
“Uma outra suposta cratera de impacto foi encontrada no município de Aimorés em Minas Gerais, onde há um acidente geográfico com a forma aproximada de um círculo. No site http://www.geocities.com/aimores1203/index.html o autor apresenta algumas figuras e mapas dando sua localização, forma e relevo. Esta formação, que o autor chama de Cratera de Aimorés, está às margens do Rio Doce quase na fronteira com o estado do Espírito Santo”.
[Não é suposta, apresenta todas as características: arco-de-frente, arco-de-ré, ladrão-mais-alto, ladrão-mais-baixo, rio que rodeia, lagoa interior, rio que sai de dentro]
OUTRO EXEMPLO
Crateras de Meteoritos no Brasil: Cratera Cerro Jarau
Localização: 56º 33`W 30º12`S, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
Esperamos que existam (na Lua há 30 mil numa área que é 1/13 da de nosso planeta, portanto, deve haver) 400 mil crateras na Terra, das quais foram descobertas 200, cinco no Brasil, onde deveriam ser proporcionalmente com a área do país, 10. Dessas 400 mil, é claro, 2/3 devem estar no fundo dos oceanos e mares.
Como descobri-las?
Você vê acima dois exemplos de rios nitidamente circulando a cratera, que chamei panelão; anunciei que isso deveria acontecer, pela lógica, já que, sendo altos os paredões criados pelas quedas das flechas, os rios não conseguem transpô-los e vão bordejando-os (além do que nascem rios nos interiores deles).
Assim, onde existir um perfil curvo de rio há chance de ali existir um panelão (mas pode ser apenas porque há um vulcão ou outro acidente também circular). Como os rios e os córregos são inumeráveis, são demarcadores por excelências das quedas.
Uma vez que os programas certos sejam criados levando em conta a aproximação de círculos, será relativamente fácil descobrir, pois as máquinas são velozes.
No fundo do mar não haverá tal auxílio.
DESENHO DO PANELÃO
Rio panelão logo
na formação
original (grande
buraco central)
Assim, o rio bordeja, rodeia as bordas e com isso delineará no futuro (porque logo no início não há rio nenhum, a flecha acabou com toda água próxima) onde o panelão foi criado e depois ocultado pelos intemperismos.
NESSE TIPO DE MAPA NÃO DÁ PARA DESCOBRIR (é preciso olhar bem de perto em contraste nos mapas de grande resolução, vindos diretamente dos satélites, com a ajuda de programáquinas esquadrinhadores especiais)
Os panelões de terra serão fáceis de achar.
Vitória, sábado, 26 de março de 2005.
Quedas de Flechas versus Tectônica de Placas
Flechas são meteoritos ou cometas.
Na posteridade das quedas, a partir da formação definitiva da Terra há uns 4,0 bilhões de anos (a Vida iniciou há 3,8 bilhões de anos justamente em função desta que foi a maior delas), é preciso desenhar a conformação dos oceanos, pois neles há vida em abundância, especialmente fito e zôoplancto, e consequentemente depósitos capazes de gerar petróleo e gás; para além de as quedas formarem as bacias de vidro com as correlativas grandes placas de diamantes, há todo o outro interesse associado, inclusive de como se apresentará o planeta após tanta interação – o que para a Terra já descrevi parcialmente (os estudos dos tecnocientistas mostrarão muito mais, à fartura).
QUEDAS NAS PLACAS
Quedas
(Domo Vargeão)
Placas
(a forma atual é esta)
É da maior importância determinar o lugar das quedas, pois tanto há aquelas que vagueiam com as placas como outras sobre as quais as placas passam, já que são profundas, cravadas no manto, muito mais profundas que a largura de dois a 60 km da crosta. Os dois mecanismos se complementam, mas creio que o das quedas é mais importante – de longe. As flechas que vão muito fundo interferem com a migração das placas e pode ser até que emperrem o movimento, como o supergigante do Polo Norte, que deu início a tudo; acredito que ele seja uma espécie de eixo de toda a existência do planeta.
De fato, criou o eixo da Terra.
Vai daí a necessidade urgente de os tecnocientistas combinarem os efeitos para vermos REALMENTE como foi (na verdade, o modelo diz que devem ser quatro as causas, das quais só apontamos duas) a sequência da formação da superfície planetária.
Vitória, sexta-feira, 23 de março de 2007.
Quedas de Flechas
Meteoritos ou flechas caem em toda parte, inclusive na Terra com certa regularidade. Já pedi uma investigação completa delas, mas agoraqui iremos falar dos ângulos de incidência.
TENHO UMA QUEDA POR VOCÊ (diz o meteorito ao planeta, ao que o planeta responde com gravidade e a inércia do par faz o casamento produzir muito calor)
• ÂNGULO DA FLECHA: 90º (vertical, muito raro), 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 10, 5 e 0º (também raro, neste caso passa raspando pelo lado de dentro – porque falamos de queda. Quer dizer, toca, não passa raspando pelo lado de fora): 19 casos;
• VELOCIDADE: embora pudéssemos pensar que todas são iguais, porque se trata da atração do Sol e, quando capturado, da Terra [o chamado “efeito estilingue” quando ele é puxado por um planeta e impulsionado para fora, pode imprimir um tanto a mais, que não sei calcular], de fato são variadíssimas;
• FORMA DA PONTA: forma do meteorito ou cometa;
• MASSA E DENSIDADE DA FLECHA: massas grandes em volume pequenos vão ter grande penetrabilidade, qualidade do que é penetrável, pois massas maiores em volume pequenos exercem grande pressão em razão da quantidade de movimento ser quadrática da velocidade;
• Outros itens que eu não soube identificar.
IDENTIFICANDO OS ÂNGULOS (e os estragos que causam)
• VERTICAL (90º): produz uma cratera redondinha;
• INCLINADO: ele embate contra um paredão, produzindo elipses e não círculos.
No caso da passagem raspando, fica um traço horizontal.
Como foram 153 quedas de 26 em 26 milhões de anos desde o hipergrande HG-4017, há bastantes exemplos para rastrear através do planeta. Isso é da maior importância, porque o impacto vertical é o mais letal e destruidor. Assim, flechas maiores podem produzir efeitos menores que flechas menores caindo na vertical. O mapeamento das crateras faz o maior sentido, para vermos a potência do choque.
Vitória, sábado, 11 de setembro de 2004.
A Aglomeração Estatística e a Potência da Queda da Flecha
Podemos ver apenas olhando, porém sem ter certeza absoluta de onde se situam os dois pares (dois arcos e dois ladrões: veja neste Livro 146 Os Ladrões e os Arcos). Se houver na memória de máquina programa com as montanhas existentes, suas alturas e volumes, e aglomerarmos tudo isso com auxílio da matemática-estatística, teremos certeza, pois a estatística fará aparecer justamente os quatro elementos (e daí o centro, onde ficava a páleo-lagoa e fica ainda a lagoa, se subsistiu).
FAZENDO O TESTE NO GIGANTE AMERICANO – aqui deve estar o gigante das Rochosas e ele será achado sem forçamento, sem acomodação.
SEQUÊNCIA
1. Medir todas as alturas, larguras e profundidades, quer dizer, alturas e volumes;
2. Colocar o programa para girar apenas fornecendo esses dados;
3. Verificar se ele fornece os quatro elementos (segundo as proximidades dos montes, claro);
4. Buscar o centro do panelão;
5. Neste correlacionar suas alturas com a média das bordas do panelão, aplicando então um multiplicador nestas e um redutor no centro;
6. Observar o resultado geral em computação gráfica.
Além disso, com os volumes levantados da crosta se poderá avaliar a potência da queda da flecha (cometa ou meteorito), tendo um metro qualquer que se estude com afinco e precisão. Mais ainda, se poderá calcular o ângulo de incidência a partir da posição relativa dos ladrões e dos arcos.
ARCOS E LADRÕES (o arco-de-frente em cima e o arco-de-ré embaixo)
Ladrões atravessados, na perpendicular dos arcos Conforme os ladrões se situem mais perto ou mais longe do centro a inclinação estará mais perto ou mais distante de 90º; nos casos em que se situe perto de 0º a queda terá sido rasante e um grande arco (do tipo do Caparaó, no Espírito Santo) se formará à frente – neste caso os dois ladrões estarão bem para trás ou até coincidirão com o arco-de-ré e aí se tiver havido lago pode acontecer de o rio se formar na retaguarda, saindo pelo que seria o arco-de-ré. É questão de testar no Caparaó.
Em resumo, tendo os dados, o programa matemático de aglomeração estatística e a máquina com que rodar, veremos surgir as crateras sem qualquer resquício de dúvida quanto a identificação. E teremos a potência de queda, a energia gerada que irá (se houver petróleo em baixo) gerar as placas de diamantes.
Vitória, sábado, 03 de dezembro de 2005.
Conformação do Arco-da-Frente e do Arco-de-Ré
Já falamos muito do AdF e do AdR: eles são arcos formados na queda das flechas (meteoritos ou cometas), sendo resultantes dos tremendos impactos e das energias entregues.
DOIS ARCOS
ARCO-DA-FRENTE ARCO-DE-RÉ
Dependem de vários fatores (inclinação, massa, velocidade, dureza do solo, presença de água acima, presença de ar e petróleo abaixo, composição da flecha e assim por diante). Deste modo, formam numerosíssimos exemplos que se enquadram segundo uma CS.
A CURVA DO SINO DOS ARCOS
Há crateras redondinhas (quedas na vertical, muito raras) e elípticas, há-as profundas e rasas com montanhas elevadas ou não, e uma grande variação potencial e real para as 400 mil esperadas na Terra. Conhecê-las em modelação computacional de equações é tremendamente útil, porque um mecanismo superior ao Google Earth pode procurá-las a partir dos índices ou indicadores teórico-conceituais.
Vitória, domingo, 04 de março de 2007.
Equações da Bandeira Elementar do Choque
A FLECHA E O BURACO CAVADO (com enormes consequências, pois não é como nos planetas mortos) – o arco-da-frente e o arco-de-ré apontados.
Então, aqui na Terra e em qualquer planeta ou satélite com atmosfera ou solo gelado há sempre uma rede-de-consequências desconhecidas nos mundos mortos.
ALTERANDO A BANDEIRA ELEMENTAR
• Equações de confronto com o ar (os gasosos queimam e se espalham numa velocidade complemente alucinada);
• Equações de embate com a água (ela vaporiza, eleva-se na atmosfera, adensa-a, provoca raios “de montão”, como diz o povo, criando pavoroso efeito estufa pelos próximos milhões de anos, com uma “bola de fogo” e derretimento dos gelos);
• Equações de revolução da terra/solo (no local o solo liquefaz até certa profundidade, no restante ele explode violentamente como vulcões de vários tamanhos, empestando o ar da Terra com grande quantidade de vapores tóxicos);
• Equações de modificação do equilíbrio anterior do fogo/energia (passa a haver um desequilíbrio geral no somatório das energias: ΣE mecânicas, gravitacionais, eletromagnéticas, tudo mesmo);
• Equações de alteração da Vida biológica-p.2;
• Desde 10 milhões de anos para cá com os hominídeos (não houve nenhum grande, pois decerto os teria extinguido) os pequenos vem mexendo com os racionais.
Esse conjunto de reações não foi mapeado. De modo nenhum! Nem remotamente. Os tecnocientistas passaram bem longe de tais indagações, para grande desespero nosso, pois poderiam ter apresentado em documentários de computação gráfica belos e emocionantes cenários.
Vitória, segunda-feira, 29 de janeiro de 2007.
A TEORIA É SIMPLES ASSIM (o desenho pode ser rastreado nos textos, mas não estou achando, refaço, explicando)
CÍRCULO TEÓRICO DE QUEDAS (Na prática modifica bastante)
INCLINAÇÃO (é de 90°, o resto repete em todos os segundos de grau)
HÁ O ARCO-DA-FRENTE (que é maior em largura, e mais elevado; a maior quantidade de movimento e energia é aplicada neste sentido).
HÁ O ARCO-DE-RÉ (é a reação à ação para a frente).
Os LM (LMB ladrão-mais-alto e LMA ladrão mais alto) ficam em cruz com o eixo dos arcos. O LMB é por onde sai a água acumulada.
Tudo junto, fica assim:
Quando apontei a teoria para Marte fiquei estarrecido, porque ela provava inequivocamente haver água lá, não sendo preciso buscar ou olhar para os polos. Não como as pessoas esperavam, pois a temperatura de superfície é de -140° C, como diz Paul Davies em seu livro, O Quinto Milagre (Em busca da origem da vida), São Paulo, Companhia das Letras, 2000 (sobre original de 1998), p. 229.
A atmosfera é tão rarefeita que mesmo o calor que chega do Sol distante (228/150 =), 2,31 vezes mais fraco por metro quadrado, teria sido suficiente para fazer vibrar as moléculas e dar-lhes velocidade de ejeção (os tecnocientistas devem fazer os cálculos). Aliás, toda vez que há queda, Marte perde muito de sua água. É bom que as quedas sejam raras, uma a cada 40 mil anos (nossos ancestrais CROM cro-magnons devem ter visto duas vezes o vermelho marciano oscilar – se tivessem telescópio teriam visto a água correr e talvez o planeta enverdecer).
O fato é que a cada queda é entregue fabulosa quantidade de energia e a água subterrânea esquenta até borbulhar no calor, emergindo e se espalhando.
VALLES MARINERIS, TREMENDA ENCHENTE (a maior do sistema solar) – há que calcular, inclusive a descida, medindo as profundidades; e sabemos que há GRANDE quantidade de poeira (isso é muito bom como material de construção) e terra solta, que foi levada/lavada.
Rios e rios.
A TEORIA ME CONVENCEU QUE HAVIA ÁGUA, FALTAVA A PROVA FORNECIDA POR GUSEV (Você vai ver a visão artística; ela havia sido feita lá longe, sem eu saber quem fez, sem ele saber de mim, mas foi em cima da pinta)
Em primeiro plano o LMB ladrão-mais-baixo, nos fundos o LMA ladrão-mais-alto, no perpendicular os arcos, à direita o arco-da-frente, mais alto. Tem 170 km de diâmetro, queda há 3 ou 4 milhões de anos, ainda se veem os rios criados momentaneamente.
Outros e outros: basta apertar o solo para espirrar água. E é melhor que a Terra, pois está espalhada em todo o planeta, não há 1/3 sem ou quase sem, nem é provavelmente salgada, é água pura que esteve bilhões de anos congelada.
Acaso a Terra congelasse as montanhas seriam em parte degradadas em poeira que cobriria a água congelada, cobrindo-a em toda parte, e nosso planeta ficaria como Marte, um grande permafrost esférico: quando caísse um meteorito ou cometa ele derreteria parte da água, que vazaria para cima.
Não vai haver oceano em Marte, o Sol está esfriando (quando ele explodir será outra coisa, mas então tudo será queimado).
Nem provavelmente houve, porque quando o cometa entregou calor e água, ela infiltrou-se (motivo para estar lá agora, embora quase invisível) e foi em parte para o espaço; desta, uma porção migrou para o Sol, onde foi vaporizada; parte deve ter caído de volta e lavado o planeta, ao passo que uma terceira deve estar congelada em volta do planeta, como milhões de microssatélites (muito perigosos nos impactos a alta velocidade).
Como sabemos que houve uma grande queda nos primórdios?
TODOS OS PLANETAS COM INCLINAÇÃO DE EIXO FORAM ATINGIDOS (os tecnocientistas podem calcular massas, velocidades, talvez composições, energias e quantidade de líquidos entregues)
As Inclinações dos Planetas
PLANETA E INCLINAÇÃO DO EIXO DE ROTAÇÃO EM RELAÇÃO AO PLANO DE TRANSLAÇÃO (no livro Fundamentos de Física 1, Mecânica, 6ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2002, Apêndice C, p. 260) – tabela adaptada.
PLANETA INCLINAÇÃO
Mercúrio < 28º
Vênus ~ 3º
Terra 23,4º
Marte 25,0º
Júpiter 3,1º
Saturno 26,7º
Urano 97,9º
Netuno 29,6º
Plutão 57,5º
Se, como concluímos, foi um meteorito que inclinou a Terra, o mesmo terá se dado com os demais corpos? Pois alguns são gigantes, Júpiter tem 318 massas terrestres. Saturno é tão leve em densidade que boiaria na água. Ele, pela tremenda massa (95,1 vezes a da Terra) é com certeza constituído de gás, é uma nuvem gigante pairando no céu do sistema solar, uma nuvem redonda com um núcleo duro de hélio ou hidrogênio líquido ou sólido, não sei. Com certeza muitos meteoritos tenderiam a vazar, entrar e sair, não fosse a grande gravidade; em razão dela descrevem espirais e incidem sobre o núcleo.
A NUVEM REDONDA (Saturno; orbitada por outra nuvem)
Então, os eixos (e, consequentemente) as estações como partições do ano, da Vida e da Vida-racional são definidas desse modo. O mesmo mecanismo vai agir em todo sistema estelar, literalmente realinhando as órbitas dos planetas.
Vitória, 25 de agosto de 2005.
Eles entregaram água e energia nos primórdios. Eram planetoides GRANDES. O de Urano era tão grande que inclinou o planeta 98°. O de Vênus, mais ainda, 177° (os 3° da tabela são o suplemento a 180°, faltaram apenas 3° para ele ficar completamente de cabeça para baixo).
Que bombardeios, hem?
Os primórdios eram quentes.
Poderia parecer que o de Marte era maior que o da Terra, mas não, embora lá fossem 25° e aqui 23,5° - devendo-se lembrar que aquele planeta tem 1/10 da massa do “nosso”.
Quanta água tem Marte pode ser calculado com alguma precisão olhando os rios e com eles os lugares onde ela transbordou. Só pelo canhão (canyon) de Valles Marineris pode-se dizer que foi muita, tanta que é apavorante: se alguém estiver por lá e cair meteorito, pode correr que vai haver enchente.
Uma vez o professor do departamento de física (atualmente é o chefe) da UFES, RNS, me viu de bicicleta (então morava em Jardim da Penha), veio correndo, me parou e perguntou esbaforido se eu estava vendendo terrenos em Marte. Gozação, claro, para dizer da minha suposta loucura. Não estava, mas agora estou. Bem, propriamente vendendo, não, estou dando.
8. Antes de Galileu, e Galileu
GALILEU GALILEI (“como já dizia Galileu da Galileia, malandro que é malandro não bobeia, se malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem, caramba" – o poeta Jorge Ben)
Caramba... Galileu da Galileia
[A astronomia de Jorge]
Jorge Ben Jor
Disseram que ele não vinha, olha ele aí
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
E como já dizia Galileu na Galileia
Malandro que é malandro não bobeia
Se malandro soubesse como é bom ser honesto
Seria honesto só por malandragem, caramba
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
Diziam também que a terra era quadrada
Mas ficou provada que a terra é redonda, caramba
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
Quem ama quer casa, quem quer casa quer criança
Quem quer criança quer jardim
Quem quer jardim quer flor
E como já dizia Galileu, isso é que é amor
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
Ai, ai caramba, ai, ai caramba
(Lua, desenhos de Galileu)
Galileu Galilei
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Galileu Galilei (em italiano: Galileo Galilei; Pisa, 15 de fevereiro de 1564 — Florença, 8 de janeiro de 16422 ) foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano. Galileu Galilei foi personalidade fundamental na revolução científica. Foi o mais velho dos sete filhos do alaudista Vincenzo Galilei e de Giulia Ammannati.3 Viveu a maior parte de sua vida em Pisa e em Florença, na época integrantes do Grão-Ducado da Toscana.
Não foi Galileu que inventou as lunetas, ele pegou dos holandeses, mas teve o mérito de aprimorar. Apontou para a Lua, apontou para Júpiter e viu quatro (das dezenas) de suas luas e mostrou pros outros: está lá. Apenas com isso provou irredutivelmente o sistema heliocêntrico copernicano.
OS QUATRO SATÉLITES DE GALILEU (deveriam tê-lo redenominado Galileu, colocando o nome dele)
Até Galileu o “universo” consistia no “sistema solar”, que na realidade era visto como Terra na qual vivemos (muito mal conhecida), a Lua que se via a olho nu, os sete planetas (errantes: Sol, Mercúrio, Vênus, Lua, Marte, Júpiter, Saturno – todos eram vistos girando em volta da Terra, teoria denominada geo-cêntrica, centrada em Gaia, a Terra).
Com Galileu, o sistema solar deixou de ser Terra-Sol e Lua, que era disco, para virar (por indicação de Copérnico) sistema mesmo. O meio de vida dele tendo acontecido em 1603, passaram-se desde então pouco mais de 400 anos de avanços exponenciais extraordinários.
Apesar de devermos tanto a ele, até onde sei não há estátua sua no Brasil para as crianças apreciarem o alargamento do universo. Nem biblioseu (biblioteca-museu como em Alexandria ou universidade-laboratório) dos sistema do Sol.
9. Lowell
OS CANALLI DE SCHIAPARELLI E OS CANAIS DE LOWELL
CANALI (Naturais) DE SCHIPARELLI.
CANAIS (Supostamente artificiais) DE LOWELL.
“Desenhos dos supostos canais marcianos (E) e foto de Marte feita pelo telescópio espacial Hubble (D). Canais até foram encontrados, ou melhor, vales fluviais – indícios de um passado aquoso”.
SCHIAPARELLI
Giovanni Schiaparelli
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Giovanni Virginio Schiaparelli (Savigliano, 14 de março de 1835 — Milão, 4 de julho de 1910)2 3 4 foi um astrónomo italiano, que (inadvertidamente) popularizou a falsa ideia de canais artificiais na superfície de Marte. Foi o primeiro a criar um mapa daquele planeta.5
Estudou na Universidade de Turim e no Observatório de Berlim. Trabalhou mais de quarenta anos no Observatório Astronômico de Brera.
LOWELL
Percival Lowell
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Percival Lowell (Boston, 13 de Março de 1855 — Flagstaff, 13 de Novembro de 1916) foi um matemático, autor, empresário e astrónomo amador estadunidense que alimentou especulações de que existiam canais em Marte, fundou o Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona, e formaram o início do esforço que levou à descoberta de Plutão 14 anos após sua morte. A escolha do nome Plutão e seu símbolo foram parcialmente influenciados por suas iniciais PL.1
Quando Schiaparelli denominou, eram apenas fossas, quando Lowell foi referir-se passaram a canais, supostamente artificiais, porisso mesmo podendo ser de construção artificial; e, se cobriam um planeta inteiro, certamente indicavam civilização, até civilização avançada, mais avançada que a nossa naquela época e mesmo agora, pois ninguém fica parado.
Lowell não era tolo, longe disso.
Só que, sabemos a partir de agora, pela teoria das flechas e sendo Marte permafrost a água não precisa ser conduzida, pode-se esquentar gelo localmente para obter água líquida. Entrementes, ninguém pode deixar de pensar na existência das cavernas, até as muito longas (como devem existir na Terra). Para esquentar esse gelo (desde -140° até + 30°) dependemos de imensas quantidades de energia para esse gradiente de 170°; onde obteriam tal energia? E continuamente? E em toda parte?
Os limites da imaginação são os da realidade, baseada em dados para interpretação. RE-OLHAR Marte será interessantíssimo, muito estimulante.
Acredito que os governos devem mandar naves espaciais para orbitar permanentemente o planeta. Inúmeras naves com telescópios mais ou menos potentes para examinar luz (todo o espectro, e acima e abaixo dele) e calor MINUCIOSAMENTE, insistentemente, diariamente, a todo minuto.
10. Antes de Hubble, e Hubble.
Hubble foi o cara que expandiu verdadeiramente as margens do sistema solar, identificando os universos-ilhas (galáxias), mostrando que estamos numa, por sinal imensa com seus 100 mil anos-luz de diâmetro, uma lente com 400 bilhões de estrelas.
H E H
HUBBLE GENTE
Edwin Powell Hubble
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Edwin Powell Hubble (Marshfield, 20 de novembro de 1889 — San Marino, 28 de setembro de 1953) foi um astrônomo estadunidense.
Famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram na verdade galáxias fora da Via Láctea, e que estas afastam-se umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.
Seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera.
HUBBLE TELESCÓPIO
Telescópio espacial Hubble
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Telescópio espacial Hubble (em inglês Hubble Space Telescope - HST) é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Foi lançado pela agência espacial estadunidense - NASA - em 24 de abril de 1990, a bordo do vaivém espacial (No Brasil: ônibus espacial) Discovery (missão STS-31). Este telescópio já recebeu várias visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes.
Penso que os tecnocientistas deveriam fazer livro mostrando os SALTOS COMPREENSIVOS e quanto tempo demoraram:
1. Do começo dos CROM aos antigos gregos;
2. O declínio de Ptolomeu;
3. Copérnico, Kepler, Galileu;
4. Século XX – primeira e segunda metades;
5. Século XXI (neste, o primeiro exoplaneta foi descoberto em 1995, depois chegaram a 200 e já a 500, inclusive Gliese).
OS TRANSNETUNIANOS
Se estes pensamentos forem aprimorados pelos tecnocientistas, faz todo sentido vasculhar Marte e completar o mapeamento com o Hubble voltado para lá para criar esferoide com detalhes de um metro.
11. Teoria das Flechas e Tudo Mais
Para melhor a nomenclatura, devemos redefinir uns elementos.
Dizemos superfície da Terra, interior da Terra, área submarina. Se queremos falar da atmosfera dizemos “acima da superfície da Terra”.
REDEFININDO OS TERMOS
ATUAIS FUTUROS
Superface
Superfície Face
Subface
Terrestre. Marinha.
DEFINIÇÃO DOS NOVOS TERMOS
TERMO DEFINIÇÃO
SUPERFACE Acima da face.
FACE Onde os seres humanos podem real ou potencialmente pisar (a mais alta das montanhas, o Everest, perto de nove mil metros de altura; a Fossa das Marianas, 11 mil metros: somando, cerca de 20 mil metros ou 20 km).
SUBFACE Abaixo da face.
Agora temos:
1. Face terrestre da Terra (as terras emersas);
2. Face marinha da Terra (as terras submersas);
3. O mar não é solo, por conseguinte está na superface, assim como todas as outras águas, exceto as dos aquíferos, que estão na subface;
4. Não contando o Oceano (não são vários, porisso os continentes são todos ilhas: Ilha da América do Sul, etc.);
5. A face toda é tremendamente irregular;
6. O planeta não é uma esfera, nem de longe, tem em relação às águas altos e baixos.
Podemos agora ver que mesmo caindo nas águas, as flechas atingem a face planetária; quando caem nas águas, estas as detém parcialmente, mas não muito, e as flechas chegam à face, causando estragos tremendos, impelindo as águas em grandes tsunamis cujas ondas vão a centenas de metros de altura, criando imensa quantidade de vapor quente que se espalha, até jogando peixes (e talvez baleias) para satelizar o planeta. Vai ser interessante ver as simulações de computador, embora tudo aquilo venha a ser motivo de tristeza, em vista do padecimento dos seres.
Quando as águas e tudo que elas continham vão para cima, uma parte vira nuvem que fará chover muito tempo, outra leva os produtos bem longe, na selva, nos desertos, em toda parte. Será legal ver os paleontólogos descobrirem esses restos celestiais, que estiveram submetidos ao frio espacial e ao calor do Sol durante décadas ou milênios, pois não é só no solo que podem ser descobertos tais restos: se estou certo, o espaço será um belo campo de coleta. As pessoas céticas perguntarão como ninguém viu. Simplesmente porque ninguém olhou (por não haver teoria) ou porque o espaço é muito grande e escuro.
Temos de ver os efeitos das quedas em toda a sua extensão:
1. Efeitos na superface (toda a atmosfera é revoluteada mesmo pela menor das flechas que caia; vira imenso furacão rodeando todo o planeta; tufões de fogo de tremenda velocidade correm por toda a Terra – quem não puder se esconder em cavernas terá dificuldades em sobreviver);
2. Efeitos na face são diferentes conforme caiam no solo ou na superface aquática: BEM DIFERENTES;
3. Efeitos na subface são ainda mais esquisitos:
• As válvulas da panela de pressão que é interior da Terra, os vulcões explodem por todo o mundo e incrementam ainda mais material quente na atmosfera;
• O subsolo com epicentro na queda esquenta muito, derrete tudo ao redor;
• A face repercute como um bumbo, com tremendas ondas sonoras difundindo-se por todos os lados; a Terra deve vibrar por tempo longo, deve ser esquisito;
• O calor sobe para a atmosfera durante décadas ainda;
4. As três faces continuam interferindo umas nas outras, produzindo muitos fenômenos (inclusive os boreais).
Desses pontos de vista a Terra é o mais interessante dos planetas e penso que os geólogos, paleontólogos, arqueólogos e até mesmo geo-historiadores (desde que tenha havido pelo menos uma queda nesses 12 mil anos) ficarão ocupados muitas décadas febris fazendo mapas em supercomputadores, entrando com os dados da realidade.
12. Gusev
Que bela notícia foi para mim a cratera Gusev.
QUEM FOI GUSEV?
Gusev (cratera)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
xx
A elipse amarela indicada na figura, representa a área de pouso do aterrizador Spirit. Regiões em vermelho e amareloindicam terras altas. Verde e azul indicam terras baixas
Gusev é uma gigantesca cratera de Marte, que tem cerca de 170 quilômetros de diâmetro e que se acredita tenha sido formada há cerca de 3 a 4 milhões de anos. Esta cratera é de interesse, pois é nela em que um dos veículos exploradores geológico de Marte, o Spirit, pousou. O pouso foi em 3 de janeiro de 2004. A cratera está situada no hemisfério meridional de Marte nas coordenadas 14,6° latitude sul e 175,3° longitude leste.
A cratera recebeu este nome em 1976, em homenagem a um famoso astrônomo russo chamado Matvei Gusev (1826–1866).
POSIÇÃO DA CRATERA EM MARTE
“A cratera Gusev tem sido considerada como um dos locais mais promissores para encontrar vestígios de antigas massas de água líquida na superfície de Marte. Dados recolhidos in situ pelo robot Spirit deixaram, porém, os cientistas perplexos ao revelarem uma paisagem inteiramente moldada por fenómenos vulcânicos. Um estudo publicado na semana passada na revista Geology vem agora expor um novo conjunto de evidências que apontam para a existência de um lago temporário no interior da cratera Gusev, há cerca de 3,7 mil milhões de anos”
.
Veja claramente o páleo-rio (agora absorvido) surgindo dela.
Como disse em Expresso 222... e em Material Sensível, na subseção da Teoria das Flechas, a situação na Terra é extraordinária, porque depois da queda começa todo um processo (nunca igual, sempre com poucas semelhanças, porque as situações reais são variadíssimas) magnífico:
1. A cratera esfria e com as chuvas enche de água;
2. As plantas começam a crescer nas bordas da lagoa;
3. Quando a água atinge o nível máximo em que dá para sair do LMB ladrão-mais-baixo, começa a escorrer como rio;
4. Ela vai sendo assoreada pela poeira que os ventos trazem;
5. A vida chega, inclusive peixes, que deixam seus rastros;
6. O fundo vai subindo e o interior vai se estreitando;
7. Fica uma lagoa pequena em largura e profundidade;
8. Eventualmente ela seca (esses passos são mais longos e detalhados, mas os autores preencherão os vazios).
Em Marte nada disso acontece, pois não há chuvas. Se aqui tudo é “muito rápido” em termos geológicos, lá demora muito mais, porque depende das tempestades de areia, que vão trazendo pó; a vida em nada contribui porque, se há, é mínima e só para os períodos de calor. Toda água derretida vira gelo de novo, daí não vaza pelo LMB ladrão-mais-baixo e ele é final e totalmente coberto pela areia. Em resumo, as águas que viram gelo novamente são cobertas e formam bacia plana (será mais um indicativo), grandíssimas bacias circulares de gelo.
Será interessante olhá-las e mapeá-las.
Onde não houver planícies dessas as crateras serão de vulcões.
Até que tudo assente, Marte se torna muito mais interessante, pois a água quente sobe e desce como chuva que lava o planeta inteiro. Nessa faixa devem se formar cenários admiráveis que as concepções tecnocientíficas-artísticas irão transformar em belas composições fantásticas.
A TEORIA DAS FLECHAS E A CRATERA GUSEV
Bandeira de Marte
Só agora com a nova versão do NASA World Wind (NWW) que tem mapas de Marte, da Lua, de Júpiter, de Vênus, além da Terra, é que pude entender, pois antes não fazia sentido.
OLHANDO MARTE (veja os retratos do NWW neste Livro 169 e procure você mesmo)
1
100
As matérias sobre Marte, abaixo, devem ser um pouco repetitivas. De pouca ou nenhuma informação desde 1957 com o lançamento do primeiro satélite pelos soviéticos até menos de 50 anos depois chegamos à abundância. Logo depois há matéria sobre nascimento, evolução e morte das estrelas. Seria especialmente importante considerar a o quadro das emissões solares nos éons que se passaram, por bilhão de anos e se possível por milhão de anos, em particular nos mais recentes dois bilhões de anos, particularmente desde a assim chamada Explosão Cambriana na Terra, quando a vida aqui proliferou à bessa.
Não fazia sentido que durante o curto e pouco quente verão (devido à distância, de 225 milhões de km) as águas dos polos migrassem para o equador grandes distâncias. É mais fácil pensar - como já sugeri - que o planeta todo seja gelado: a água de Marte não foi para nenhum lugar, está lá. O Sol é a grande notícia no sistema solar, fora a Terra; é ele que rege o sistema energeticamente e diz como os planetas são ou serão. A água está congelada debaixo do solo: durante o curtíssimo e frio verão ela simplesmente emerge acima do solo e corre de novo repetidamente nos canais, que estão lá desde sempre, desde quando a água misturou-se. A água adentrou o solo, está debaixo dele. Nos polos, durante o esquentamento, ela se mistura também e a capa de gelo parece desaparecer, voltando depois.
No equador ela emerge quando a temperatura passa de debaixo de zero em média para acima de zero em média, por pouco que seja nos lugares onde isso acontece. Tão simples quanto isso.
Vitória, sábado, 03 de junho de 2006.
Família Gusev
ONDE CAI UM, CAEM DOIS (na realidade caem muitos) – Cratera Gusev em Marte.
Sonda encontra evidências de água em Marte
A rocha, chamada Clovis, na cratera de Gusev, em Marte teria sido "profundamente" alterada pela água.
Robô Spirit registra mudanças na superfície de Marte
Formação de nuvens e alterações na opacidade atmosférica foram observadas
Após sete meses de exploração do solo de Marte realizada pelo robô Spirit, da agência espacial norte-americana NASA, o cientista Stephen Squyres, da Universidade Cornell (EUA), afirma ter sido essa "a primeira grande pesquisa geológica já feita em outro planeta". A
Cientistas erraram previsão sobre água em Marte
Imaginavam que a cratera Gusev teria sido um imenso lago, e mandaram o Spirit para lá. Só depois o Opportunity localizou sinais de uma orla
O futuro é vermelho
Busca de vida e promessa de voo tripulado põem Marte no centro da pesquisa espacial
Eles caem enfileirados ou em grupos, amontoados, é preciso ver na prática; de modo que as 30 mil crateras da Lua, na base de 5/1 ou de 10/1, seriam no máximo 6.000 ou 3.000 famílias, dizendo bem menos do que aquele número muito maior poderia dizer.
Na realidade, dos pequenos que se fragmentam muito, cada família deve ter até dezenas de pedaços de uma vez (o SL que caiu em Júpiter partiu-se em 21 pedaços). Acima está a concepção artística da esperança de água. Veja o arco-de-frente nitidamente marcado em amarelo. Como disse, a Gusev replica fielmente a teoria dos panelões, mas agoraqui não estou falando disso.
A questão aqui é que não conheço as fotos da região em volta da Gusev, mas posso apostar que há uma série de quedas grandes (não das pequenas, essas pertencem a outras famílias, anteriores e posteriores), todas mais ou menos do tamanho da Gusev, pouco maiores ou pouco menores.
EM FILEIRA
EM GRUPO
Elas têm de estar lá, como na Terra e na Lua, em Mercúrio e em Vênus, nos terrestróides de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno e em toda parte. Sempre famílias, raramente indivíduos isolados, especialmente nos planetas com atmosfera tendentes a fender os meteoritos e cometas, particularmente estes.
Vitória, 25 de fevereiro de 2007.
Os Panelões de Marte
Há nítidas marcas de corrimento de água em Marte, mas não vemos a água propriamente dita, pois está oculta.
Onde?
Pensei que a resposta pode ser “em toda parte”, só que por dentro do solo visível (atribuíram isso ao pó), exatamente como esperaríamos na Terra nas crateras com água quando houvesse assoreamento progressivo e se definisse finalmente a completa planificação do panelão pelos depósitos.
Contudo, lá não podemos ver água, muito menos chuva.
Como perguntou minha filha em outra situação, “qual é o mecanismo que responde por isso? ”
Penso que só pode ser este: o solo todo, em toda parte, está misturado com água congelada, pois a temperatura está sempre abaixo de zero. Quando as tempestades sopram, levam apenas o pó ressequido superficial, já que lá há tênue atmosfera de frequentes tempestades de poeira. Quando cai um meteorito ou cometa, grandes porções do solo são contaminadas de energia, que degela tudo, elevando as temperaturas acima de zero grau Celsius e descongelando o gelo-areia, o permafrost, como vi depois; aos descongelar a água escorre, formando os rios que saem das crateras, ou panelões, pelos “ladrões mais baixos”, a parte mais baixa nas montanhas em volta, como se vê na Cratera Gusev em falsa cor e depois em visão artística.
TODO O SOLO DERRETE, porisso os rios surgem do nada e vão para o nada, sempre nas mesmas posições, exceto onde houve impacto direto, quando muda o regime e novos rios são inventados. Os panelões são rios redondos. Aqui na Terra esperamos que um rio surja de uma fonte e siga até o mar; lá não há isso: os rios surgem em qualquer lugar e correm para o lugar mais baixo, desaparecendo no solo quando esfria, pois o mecanismo é outro.
Ou seja, em toda parte, quando cai um meteorito ou cometa, a água do subsolo derrete e mina para cima, simultaneamente; e enquanto continua quente continua escorrendo, desaparecendo depois por misturar-se de novo com o solo. Assim, Marte é terrestre acima de zero e é jupteriano gasoso abaixo de zero. Os rios dos panelões são redondos; a água borbulha dentro deles no aquecimento e desaparece quando esfria.
ISSO NÃO ACONTECEU HÁ MILHÕES DE ANOS (aconteceu na mais recente queda suficientemente grande para derreter qualquer porção de gelo sub-superficial; e é possível que nas grandes tempestades, quando a areia vermelho-ferrosa é levada, o gelo exposto esquente, liberando água)
DE VEZ EM QUANDO MARTE SANGRA (deve ser mulher, então; aliás, é cognato na Rede Cognata, isto é, Marte = MULHER = MORTAL = HOSTIL = EXÉRCITO = MORTE = NOBRE e segue)
CRATERAS DE MARTE
13. Mares de Marte – Colonização
Quando vi todas essas coisas juntas o cenário completou-se e compreendi “toda” a evolução de Marte, quer dizer, as linhas gerais, como de uma pintura, não de um retrato:
1. Marte foi bombardeado logo nos primórdios por um grande cometa que lhe “entregou” a água que tem, inclinou o eixo, marcou o polo norte e simetricamente o polo sul (como na Terra, mas em outro patamar de potência; não sei se formou uma Cúpula do Céu, pois não existe um satélite grande);
2. Parte dessa água vazou para o espaço, enquanto parte entrou solo adentro, onde foi armazenada pelos éons seguintes;
3. TODO o planeta é um grande permafrost, com a água subterrânea mais que congelada a - 140º C na superfície (temperatura mais elevada quanto mais se vá aprofundando, pois o planeta tem núcleo quente, sinal que há radiação);
4. Cada vez que cai um meteorito (todos chegam ao solo, quase não há atmosfera) o solo é esquentado, a água passa acima de zero grau ou ponto de congelamento, borbulha, emerge e corre em várias situações, algumas vezes ficando armazenada líquida nas crateras meteóricas ou cometárias (na Terra é a chuva que preenche os panelões) por algum tempo, enquanto estiver quente;
5. Por vezes, como no Valles Marineris, a quantidade é absolutamente inacreditável (como, diferentemente da Terra, existe água em todo o planeta, deve ser avaliado quanta dela há lá; pode ser que até mais que em nosso mundo);
6. Condições para a Vida há (ar, água, terra/solo, fogo/energia), só não sei se houve tempo suficiente para gestá-la, embora na Terra isso tenha acontecido em “apenas” 200 milhões de anos. Lá seria diferente, já que há tendência de a atmosfera revoluteante sair pelo espaço, sendo a gravidade bem menor;
7. A superfície de Marte é 1/3,35 da Terra e por lá podem ter caído, por comparação com os 30 mil da Lua e os presumidos 400 mil da Terra, apenas 110 mil; nestas condições, em 4,5 bilhões de anos caiu um a cada 45 mil anos, diferentemente de em nosso planeta, onde elas se deram a intervalos de pouco mais de 11 mil anos;
8. Não somente há água congelada, como há em abundância, mas não líquida, apenas a intervalos muito longos. De fato, a última queda pode ter se dado há pouco tempo em termos geológicos, mas nossos antepassados terão visto um brilho no céu, na “estrela vermelha”. Tão recentemente quanto isso terá corrido água em Marte. As marcas por lá são as de verdadeira hidrografia, mas não como aqui, pois não chove tanto; em todo caso, em cada ocasião dessas a atmosfera rarefeita fica repleta de gotículas – deve ser bonito cenário, tolas elas refletindo a luz distante do Sol. E depois toda essa água cai de novo, é absorvida, os ventos remisturam tudo e a vida segue (ou não segue) por lá.
Serra, terça-feira, 08 de julho de 2014.
GAVA.
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