Quem Vê Caras Não Vê Coração
A
REVISTA É CARAS DEMAIS
(mas tem méritos: distribuiu produtos pagos de qualidade e criou um “ambiente
de observação” dos ricos e endinheirados e seus serviçais nas artes e em outras
profissões)
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Quando falamos em “beleza interior”
o que queremos dizer?
A beleza exterior é visível:
1.
dos
cinco sentidos e seus aparelhos externos (nariz para o olfato, ouvidos para a
audição, pele para o tato, boca-e-língua para o paladar, olhos para a visão);
2.
das
proporções do corpo (ninguém tem uma teoria utilitária sobre isso: padrões que,
obedecidos, classificariam imediatamente a pessoa como bela);
3.
emissão
de odores (não podem ser ofensivos – peidos são particularmente detestados);
4.
cabelos
dentro dos padrões dominantes (as mulheres negras e afro-descendentes fazem
“chapinha”);
5.
altura,
largura e profundidade proporcionais (nada de excessos, por exemplo, de
gordura);
6.
e
assim por diante.
Evidentemente a “beleza interior”
não diz respeito aos rins e órgãos, fala de equilíbrio e do que chamei de “lado
bom do dicionário”.
O
CORAÇÃO DA BELEZA INTERIOR
QUALIDADE
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ESTUDO
A REALIZAR PARA APONTAMENTO
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altruidade
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bondade
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dignidade
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equilíbrio
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honestidade
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honradez
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sinceridade
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tenacidade
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(muitas outras)
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É certo que a beleza exterior é rara
e vale grandes pagamentos.
Contudo, a beleza interior é
MUITÍSSIMO mais rara e não vale pagamento nenhum, pelo contrário, dá sem
receber. A lista dos interiormente belos é em ordem crescente a enumeração dos
estadistas, dos santo-sábios e dos iluminados, que entregam sem auferir.
Existem numerosíssimas revistas
mostrando a beleza exterior (Caras, Playboy, Sexy, Hustler, etc.),
mas não existe uma só que fale da beleza interior. Suponho que o nome devesse
ser Corações.
Serra, terça-feira, 10 de julho de 2012.
José Augusto Gava.
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