A Grade e os
Prisioneiros
Depois de escrever Prisioneiros das Cidades (nas Cartilhas 175 +3) continuei pensando
nisso que nem pensamos mais: morar nas cidades.
Morar nas cidades é
bom ou ruim?
Quando eu “era jovem”
- querendo dizer as pessoas, quando tinha uns 20 anos - estavam em nosso grupo falando
do êxodo rural supostamente ruim, com o que eu não concordava, pois se vinham
tantos para as cidades algo de bom enxergavam nelas. Chamei a isso “benefícios
da urbanização”, um nome qualquer, significando farmácias perto, supermercados,
hospitais, estradas asfaltadas ou calçadas, escolas, tudo isso que encontramos
aqui, inclusive proximidade. No campo, como disse a meus filhos, de noite é
breu total, menos agora do que antes, quando só existiam lanternas, nenhuma luz
da ESCELSA. O próximo podia nem estar próximo, o vizinho podia estar a 300
metros ou vários quilômetros.
O
GADO NO CURRAL
(veja artigo com este nome neste conjunto) – aumentado. Coloque as fotografias
você.
PROBLEMAS DAS
CIDADES
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FOTOS
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As casas são fechadas, de costas umas para
as outras.
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As cidades grandes são gigantes
intransitáveis (São Paulo forma engarrafamentos de 100 km e as pessoas gastam
centenas de horas por mês cada qual no trajeto).
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As cidades são arquipélagos.
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As quadras são ilhas cercadas por ruas por
todos os lados.
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Caso caísse uma flecha (meteorito ou
cometa), mesmo pequena, seria verdadeiramente o caos (quanto, ainda está por
ser proximamente dimensionado).
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Criam monstros rancorosos (são quase
todos).
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Em tese qualquer um pode sair, mas na
prática isso é difícil (Prisioneiros das Cidades).
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Na situação de aumento do calor solar a
vida se tornaria difícil para todos, especialmente para os citadinos, embora
se pense o contrário.
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No caso de falência das VEIAS URBANAS
(redes de água e esgoto, coleta de lixo, segurança, de transporte, de
armazenamento-supermercados, de farmácias, etc.) o pânico sobreviria, com os
ataques de indivíduos, famílias, grupos e empresas.
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No caso de tempestade solar mais violenta,
com as comunicações interrompidas tudo se tornaria muito difícil.
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São conglomerados extremamente feios,
sujos, perigosos deploráveis.
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São extremamente inseguras e violentas.
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MUITO MAIS COISAS, é preciso com urgência
investigar.
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Todos aqueles filmes-catástrofes deveriam ser
estudados ATENTAMENTE, pois são discussões psicológicas sobre extremos que,
embora malfeitos, ainda assim são inícios de debates.
CATÁSTROFÃS (gente doida, mas a
paranoia tem valor de sobrevivência)
Este não é inventado.
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Esta é pintura premonitória.
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Seria muito pior que isso, PORQUE o mundo é
50/50, 50 % quer destruir e aproveita qualquer falha de vigilância.
Enfim, colocaram-nos a todos em tremenda
arapuca.
E AGORA? (Passamos de 50 %:
no Modelo Pirâmide inicia-se o movimento contrário-complementar)
De acordo com os relatórios oficiais das Nações
Unidas, a população mundial passou a ter mais pessoas vivendo nos centros
urbanos do que nas áreas rurais no ano de 2008. Atualmente, o urbano
corresponde a 52,1 % da população do planeta. Nos países desenvolvidos, essa
média é de 77,7%, contra 46,5 % nos países subdesenvolvidos. Segundo o Censo
2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o
Brasil possui 84,4 % de sua população de cerca de 190 milhões de habitantes
vivendo em áreas consideradas urbanas.
Júlio César Lázaro da Silva Colaborador Brasil Escola Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP Mestre em Geografia Humana pela Universidade Estadual Paulista - UNESP |
As cidades começam a tornar-se ruins, mas
elas têm uma inércia:
1. Primeiro vão os ricos
A, bem pouquinhos, 1 %;
2. Depois os médio-altos
B, 10 %;
3. Permanecem os médios
e os demais, ficando as cidades daí por diante só com os C, D, E (médios,
pobres e miseráveis), cada vez mais horríveis, pois as receitas tributárias
passam a ser aplicadas no campo; e os preços da terra tornam-se elevadíssimos.
Em resumo, a notícia é que as cidades vão se
tornar lugares apavorantes de se viver, depauperadas e deprimentes.
Serra, sábado, 04 de julho de 2015.
GAVA.
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