Queimando no Fogo da
Memória
Como disse em Autenticação do Inferno e em muitas
outras passagens desde que fiz a tradução de inferno = MEMÓRIA (na Rede
Cognata), o estoque das memórias dos racionais no não-finito oculto, Deus, é
condição de que os salvos, sem nenhuma intenção que não os desejos deles por
aquelas coisas, padeçam do que fizeram por vontade própria, por decisão.
QUEIMANDO
NO FOGO DO INFERNO (não existe nenhum inferno fora de Deus, porque seria
algo que Deus não administraria, portanto, distinto dele, diminuindo seu poder
absoluto, se é que o absoluto pode ser diminuído – não pode, porisso o Inferno
geral é o coletivo de memórias das coisas horríveis COMO PRATICADAS, isto é,
desejadas)
Os dragões veem as consequências de suas
ações.
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As pessoas foram para lá com as próprias
pernas e atos.
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Os mais terríveis racionais.
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As profundidades dos malfeitos.
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Quando a gente pensa, vê a dialógica de tudo:
se há esse castigo AUTO INFLINGIDO no Inferno geral segue-se que, pelo perdão
de Deus, quando as pessoas forem capazes de se perdoar umas subam do
purgatório, o lugar de purgação, para a pureza da ausência de dor que alguns
chamam de Paraíso, a estase de Deus, o conforto da ausência de mal. Alguns
podem demorar MUITO TEMPO, uma eternidade até ver todo o mal que causaram e se
perdoar deles e suas consequências, enquanto sofrimento alheio. MUITO tempo.
Então, de modo nenhum parece absurdo quando
somos capazes de ver corretamente a dialógica da coisa toda.
Na realidade passa a ser necessário: Deus não
provoca isso, pelo contrário, quer evitar, porém, dada a liberdade, o que
decorre dos atos deve ser zerado. Os orientais diriam carma (= CRIME na RC), a
balança dos atos.
Serra, domingo, 28 de junho de 2015.
GAVA.
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