Tirando o 1º Lugar
O
SENIOR DA LÂMPADA
(até a lâmpada tem hierarquia, eles só mandam os novatos quando são os
brasileiros que devem ser atendidos, por exemplo, o júnior do mal Lulambão e a
Dilmoninha)
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Gênio ele foi, mas copiou dos outros sem mencionar,
inclusive de Nikola Tesla.
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Do batente pra patente.
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Se tirássemos os primeiros lugares, sobrariam
os segundos e terceiros, os segundos se tornariam primeiros, mas continuariam
incompetentes em primazia, a precedência, a aptidão em ultrapassamento. Há que
diga (inclusive G, uma antiga namorada, 40 anos passados – nem parece que foi
ontem, porque não foi mesmo, foram quatro décadas, o tempo embaça, o tempo voa)
que os gênios não existem ou não devem existir: mas, então, quem cria todas
essas coisas? Foi o suspiro da inércia do coletivo? Se o indivíduo brilhante
não brilha, como se dissipa a escuridão?
Veja, há espaçotempo para os dois:
1. O gênio des-cobre (se
não houvesse o multiplicador, só existiria o protótipo);
2. O não-gênio
multiplica (se não houvesse o descobridor, tudo seria medíocre, inumeráveis
bicicletas antigas).
GÊNIO
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NULIDADE
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Apenas protótipo.
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Estancamento na repetição.
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O gênio atualizado.
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Protótipo de tomógrafo.
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Individualidade, singularidade, liberdade, tensão
nervosa da criação, pai de todos.
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Agrupamento, conforto do campo geral, supressão pelo
coletivo, a multiplicação dos filhos e netos.
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GÊNIO
Substantivo masculino
1. espírito que, segundo
os antigos, regia o destino de um indivíduo, de um lugar etc., ou que se supunha
dominar um elemento da natureza, ou inspirar as artes, as paixões, os vícios
etc.
2. aptidão natural para
algo; dom
Ex.: ter o g. dos negócios
3. extraordinária
capacidade intelectual, notadamente a que se manifesta em atividades
criativas
4. indivíduo dotado dessa
capacidade
5. conjunto dos traços
psíquicos e fisiológicos que moldam o temperamento e o humor de cada pessoa
Ex.: homem de g. pacato
6. tendência a irritar-se
ou encolerizar-se facilmente; irascibilidade
Ex.: casou-se com homem de g. terrível
7. aquilo que é
distintivo numa nação, num povo
Ex.: o g. latino
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Não fosse o gênio nada teríamos de
princípios, não fossem todos os não-criativos não teríamos desdobramentos e
aprimoramentos, pois o gênio iria se voltar continuamente para outras ideias. O
mecanismo é este: alguém vem e cria, vê a oportunidade de abrir a picadatalho
no meio da brenha, abre caminho, mostra aos outros e logo aquilo vira uma
autovia de oito pistas de cada lado.
Se você suprimisse o primeiro lugar, seríamos
civilizações de segunda, de terceira, de quarta – não brilharíamos EM PRIMEIRO.
Não saberíamos, como não sabemos, com relação a todos os gênios que no passado,
suprimidos, se calaram.
A PRESENÇA MACIÇA DO
GÊNIO ATUAL
(sistemas de patentes no planeta) – você sabe, tudo isso vai parar nos EUA;
eles são geniais, primeiro criaram a liberdade do desejo chamada democracia,
depois a oportunidade de satisfazer os desejos através da criação universal,
colocaram o funil e agora esperam a avalanche encher as caixas.
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Todos estamos, no mundo inteiro, trabalhando
para eles: é a primeira vez na geo-história que a Terra inteira deposita num só
lugar.
E nisso o Brasil tem de aprender, para o que
tenho várias sugestões.
Serra, sexta-feira, 10 de julho de 2015.
GAVA.
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