O Quadro Imperial
Conhecendo um pouco o Império Romano (os
pesquisadores e estudiosos poderão dizer muito mais e melhor), podemos dizer
que os governantes eram extremamente cruéis e os governados extremamente
cuidadosos, andavam pisando em ovos, não fossem desagradar minimamente àqueles.
As pessoas acordavam amicíssimas dos comandantes e de noite jaziam
assassinadas. Foi assim que Nero mandou seu estimado professor, Sêneca, se
suicidar.
BAIXOU
UM NERO
Saiba mais sobre Nero, o imperador
celebridade
O psicopata gostava de se exibir para a plebe, representar e disputar
corridas equestres - e isso o tornou popular
Texto Eduardo Szklarz | 18/12/2012
Cruel, insano, depravado? É pouco. Nero era um
monstro. Foi para a cama com a mãe e mandou matá-la. Envenenou o meio-irmão,
degolou a primeira esposa e chutou a segunda, grávida, até ela morrer. O
imperador romano também castrou um liberto, vestiu-o de mulher e se casou com
ele numa festa de arromba. Mas o problema mesmo era que adorava cantar e
atuar em público, algo imperdoável para quem tinha o título de princeps
("o primeiro no Senado").
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Eram essas as criaturas antes da
cristianização.
A
LISTA DOS IMPERADORES DO OCIDENTE
César Augusto, fundador do Império Romano
Lista dos imperadores romanos desde a fundação do Império Romano, em 27
a.C., até à Queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.
Dinastia Júlio-Claudiana Augusto (27 a.C.-14 d.C.) Tibério (14-37) Calígula (37-41) Cláudio (41-54) Nero (54-68) Ano dos Quatro Imperadores Galba (68-69) Otão (69) Vitélio (69) Vespasiano (69) Dinastia Flávia Vespasiano (69-79) Tito (79-81) Domiciano (81-96) Dinastia dos Antoninos Nerva (96-98) Trajano (98-117) Adriano (117-138) Antonino Pio (138-161) Lúcio Vero (161-169) Marco Aurélio (161-180) Cómodo (177-192) Governo Pretoriano Pertinax (193) Dídio Juliano (193) Dinastia dos Severos Septímio Severo (193-211) Geta (209-211) Caracala (198-217) Dinastia Macrina Macrino (217-218) Diadumeniano (217-218) Dinastia dos Severos (restaurada) Heliogábalo (218-222) Alexandre Severo (222-235) Crise do Terceiro Século Maximino Trácio (235-238) Gordiano I (238) Gordiano II (238) Pupieno (238) Balbino (238) Gordiano III (238-244) Filipe, o Árabe (244-249) Décio (249-251) Herénio Etrusco (251) Hostiliano (251) Treboniano Galo (251-253) Volusiano (251-253) Emiliano (253) Valeriano I (253-260) Galiano (253-268) Salonino (260) Imperadores Ilírios Cláudio II (268-270) Quintilo (270) Aureliano (270-275) Tácito (275-276) Floriano (276) Próbo (276-282) Caro (282-283) Carino (283-285) Numeriano (283-284) Tetrarquia e Dinastia Constantiniana Diocleciano (284-305) Maximiano (286-305) Constâncio Cloro (305-306) Galério (305-311) Severo II (306-307) Maxêncio (306-312) Constantino I, o Grande (307-337) Licínio (308-324) Maximino Daia (310-313) Valério Valente (316-317) Martiniano (324) Constantino II (337-340) Constâncio II (337-361) Constante (337-350) Juliano (361-363) Joviano (363-364) Dinastia Valentiniana Valentiniano I (364-375) Valente (364-378) Graciano (367-383) Valentiniano II (375-392) Magno Máximo (383-388) Casa de Teodósio Teodósio I (379-395) Arcádio (383-395) Honório (393-395) Império do Ocidente Honório (395-423) Prisco Átalo (409-410) Constâncio III (421) Valentiniano III (425-455) Petrónio Máximo (455) Avito (455-456) Majoriano (457-461) Líbio Severo (461-465) Antêmio (467-472) Olíbrio (472) Glicério (473-474) Júlio Nepos (474-480) Rômulo Augusto (475-476) |
Veja que propriamente Augusto não foi
imperador, foi imperator, o Comandante em Chefe das forças armadas de Roma,
primeiro entre pares; o primeiro imperador, real mesmo, foi justamente Tibério,
de 14 a 37 d. C. Não era imperador quando Jesus nasceu em – 11, mas era quando
Jesus morreu em 33, então teríamos: -11, 14, 33, 37 como sendo as datas
encadeadas; o imperador quando Jesus morreu era Tibério e continuou sendo por
quatro anos.
Veja, NINGUÉM fazia nada que contrariasse as
ordens do imperador SOB HIPÓTESE NENHUMA. Nunca. Todos obedeciam a ele. Quando
Herodes, chamado o Grande, morreu em -4, Tibério não era o imperador, mas quando
os tetrarcas controlavam a região, era, portanto, quando Herodes Antipas (-20 a
39, um dos filhos de Herodes o Grande), que governava a área onde Jesus
professou, Pilatos (morto em 37), o governador geral, e Caifás, o sumo
sacerdote (de 18 a 37), julgaram e condenaram Cristo NÃO FOI SEM A AUTORIZAÇÃO
DE TIBÉRIO, pois eles temiam até respirar sem autorização dele, quando mais
desobedecê-lo. Se Pilatos roubava ou pretendia roubar os tesouros do Templo,
não seria sem o aval de Tibério. Safado ele era, eram todos eles, mas não sem a
licença do chefe. Por mais que demorasse a viagem por terra e mar, eles
consultavam sobre tudo. Então, Tibério sabia e foi ele que ordenou o julgamento
e execução. Ele era medroso, era um cagão.
NINGUÉM
ASSOCIA TIBÉRIO AO ASSASSINATO DE JESUS
Tibério
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Tibério
Cláudio Nero César (em latim Tiberius
Claudius Nero Cæsar; 16 de
novembro de 42 a.C. – 16 de
março de 37 d.C.), foi imperador
romano 18 de
setembro de 14 até a sua morte, a 16 de
março de 37. Era filho de Tibério Cláudio Nero e Lívia
Drusa.1 Foi o segundo imperador de Roma pertencente à dinastia júlio-claudiana, sucedendo ao
padrasto Augusto. Foi durante o seu reinado que,
na província romana da Palestina, Jesus
Cristo foi crucificado.
A sua
família aparentou-se com a família imperial quando a sua mãe, com dezenove
anos e grávida, se divorciou do seu pai e contraiu matrimônio com Otaviano (38 a.C.), o
futuro imperador Augusto.1 Mais tarde, ele casou-se com a filha de Augusto, Júlia, a Velha.2 Foi adotado formalmente por Augusto a 26 de
junho de 4 d.C., passando a fazer parte da gens Júlia. Após a adoção, foram-lhe
concedidos poderes tribunícios por dez anos.
Ao
longo da sua vida, Tibério viu desaparecer progressivamente todos os seus
possíveis rivais na sucessão graças a uma série de oportunas mortes. Os
descendentes de Augusto e Tibério continuariam a governar o império durante
os próximos quarenta anos, até a morte de Nero.
Como
tribuno, reorganizou o exército, reformando a lei militar e
criando novas legiões. O
tempo de serviço na legião passou para os vinte anos, para dezesseis anos na guarda pretoriana. Após cumprir
o tempo de serviço, os soldados recebiam um pagamento, cujo valor provinha de
um imposto de cinco porcento sobre as heranças.
Porém,
posteriormente, inimistou-se com o imperador Augusto, e viu-se obrigado a
exilar-se em Rodes. Contudo, após a morte dos netos maiores de Augusto e
previsíveis herdeiros do Império, Caio
César e Lúcio
Júlio César, ambos desterrados por traição do seu neto menor, Agripa Póstumo, Tibério foi
chamado pelo imperador e nomeado sucessor.
Em 13 d.C., os
poderes de Augusto e de Tibério foram prorrogados por dez anos. Contudo,
Augusto faleceu pouco depois (19 de
agosto de 14 d.C.), ficando Tibério como único herdeiro. Tibério sucedeu
a Augusto em 19 de agosto de "767 ab urbe
condita", correspondente ao ano 14 d.C.. Após
a sua entronização, todos os poderes foram transferidos para Tibério.
Tibério
converteu-se num dos maiores generais de Roma. Nas suas campanhas na Panônia, Ilírico, Récia e Germânia,
Tibério assentou as bases daquilo que posteriormente se tornaria a fronteira
norte do império. Contudo, Tibério chegou a ser recordado como um obscuro,
recluído e sombrio governante, que realmente nunca quis ser imperador; Plínio, o Velho chamou-o de
"tristissimus hominum" ("o mais triste dos
homens").3 Após a morte de seu filho, Júlio César Druso em 23, a
qualidade do seu governo declinou e o seu reinado terminou em terror. Em 26 d.C.,
Tibério auto-exilou-se de Roma e deixou a administração nas mãos dos seus
dois prefeitos pretorianos Lúcio Élio Sejano e Quinto Névio Cordo Sutório Macro.
Tibério adotou o seu sobrinho-neto Calígula para
que o sucedesse no trono imperial.
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Como se pode ver, Rodes, autoexílio de
Tibério de -6 a 4, estava muito mais perto de Jerusalém que de Roma.
|
HistóriaBlog.
Tibério, que nunca havia demonstrado sede
pelo poder, preferiu retirar-se da vida pública em 26, isolando-se na Ilha de
Capri e deixando o posto temporariamente nas mãos gananciosas de Sejanus.
Enquanto isso, Agrippina, viúva de Germanicus e neta de Augustus, tentava
fortalecer seus filhos (Calígula, Nero e Drusus) como sucessores e fazer
frente ao usurpador Sejanus.
[Quando ele estava em desentendimento com o padrastro Augusto foi para
longe, mas quando estava no poder foi para perto de Roma].
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Em resumo, Tibério podia ser covarde,
devasso, assassino, mas bobo não era – quando em perigo foi para longe, depois
de praticamente abdicar ficou perto das rédeas do poder, posto nas mãos de dois
comandantes barra pesada da Guarda Pretoriana (o equivalente da Polícia Federal
no Brasil e do FBI/Cia nos EUA ou da FSB/KGB na Rússia).
Estava nele quando Jesus foi morto e
certamente interferiu diretamente na ordenação da execução.
Serra, sábado, 20 de junho de 2015.
GAVA.
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