Saturday, May 28, 2016


O Quadro Imperial

 

Conhecendo um pouco o Império Romano (os pesquisadores e estudiosos poderão dizer muito mais e melhor), podemos dizer que os governantes eram extremamente cruéis e os governados extremamente cuidadosos, andavam pisando em ovos, não fossem desagradar minimamente àqueles. As pessoas acordavam amicíssimas dos comandantes e de noite jaziam assassinadas. Foi assim que Nero mandou seu estimado professor, Sêneca, se suicidar.

BAIXOU UM NERO

Saiba mais sobre Nero, o imperador celebridade
O psicopata gostava de se exibir para a plebe, representar e disputar corridas equestres - e isso o tornou popular
Texto Eduardo Szklarz | 18/12/2012
 
Cruel, insano, depravado? É pouco. Nero era um monstro. Foi para a cama com a mãe e mandou matá-la. Envenenou o meio-irmão, degolou a primeira esposa e chutou a segunda, grávida, até ela morrer. O imperador romano também castrou um liberto, vestiu-o de mulher e se casou com ele numa festa de arromba. Mas o problema mesmo era que adorava cantar e atuar em público, algo imperdoável para quem tinha o título de princeps ("o primeiro no Senado").

Eram essas as criaturas antes da cristianização.

A LISTA DOS IMPERADORES DO OCIDENTE

César Augusto, fundador do Império Romano
Lista dos imperadores romanos desde a fundação do Império Romano, em 27 a.C., até à Queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.

Dinastia Júlio-Claudiana

Augusto (27 a.C.-14 d.C.)
Tibério (14-37)
Calígula (37-41)
Cláudio (41-54)
Nero (54-68)

Ano dos Quatro Imperadores

Galba (68-69)
Otão (69)
Vitélio (69)
Vespasiano (69)

Dinastia Flávia

Vespasiano (69-79)
Tito (79-81)
Domiciano (81-96)

Dinastia dos Antoninos

Nerva (96-98)
Trajano (98-117)
Adriano (117-138)
Antonino Pio (138-161)
Lúcio Vero (161-169)
Marco Aurélio (161-180)
Cómodo (177-192)

Governo Pretoriano

Pertinax (193)
Dídio Juliano (193)

Dinastia dos Severos

Septímio Severo (193-211)
Geta (209-211)
Caracala (198-217)

Dinastia Macrina

Macrino (217-218)
Diadumeniano (217-218)

Dinastia dos Severos (restaurada)

Heliogábalo (218-222)
Alexandre Severo (222-235)

Crise do Terceiro Século

Maximino Trácio (235-238)
Gordiano I (238)
Gordiano II (238)
Pupieno (238)
Balbino (238)
Gordiano III (238-244)
Filipe, o Árabe (244-249)
Décio (249-251)
Herénio Etrusco (251)
Hostiliano (251)
Treboniano Galo (251-253)
Volusiano (251-253)
Emiliano (253)
Valeriano I (253-260)
Galiano (253-268)
Salonino (260)

Imperadores Ilírios

Cláudio II (268-270)
Quintilo (270)
Aureliano (270-275)
Tácito (275-276)
Floriano (276)
Próbo (276-282)
Caro (282-283)
Carino (283-285)
Numeriano (283-284)

Tetrarquia e Dinastia Constantiniana

Diocleciano (284-305)
Maximiano (286-305)
Constâncio Cloro (305-306)
Galério (305-311)
Severo II (306-307)
Maxêncio (306-312)
Constantino I, o Grande (307-337)
Licínio (308-324)
Maximino Daia (310-313)
Valério Valente (316-317)
Martiniano (324)
Constantino II (337-340)
Constâncio II (337-361)
Constante (337-350)
Juliano (361-363)
Joviano (363-364)

Dinastia Valentiniana

Valentiniano I (364-375)
Valente (364-378)
Graciano (367-383)
Valentiniano II (375-392)
Magno Máximo (383-388)

Casa de Teodósio

Teodósio I (379-395)
Arcádio (383-395)
Honório (393-395)

Império do Ocidente

Honório (395-423)
Prisco Átalo (409-410)
Constâncio III (421)
Valentiniano III (425-455)
Petrónio Máximo (455)
Avito (455-456)
Majoriano (457-461)
Líbio Severo (461-465)
Antêmio (467-472)
Olíbrio (472)
Glicério (473-474)
Júlio Nepos (474-480)
Rômulo Augusto (475-476)

Veja que propriamente Augusto não foi imperador, foi imperator, o Comandante em Chefe das forças armadas de Roma, primeiro entre pares; o primeiro imperador, real mesmo, foi justamente Tibério, de 14 a 37 d. C. Não era imperador quando Jesus nasceu em – 11, mas era quando Jesus morreu em 33, então teríamos: -11, 14, 33, 37 como sendo as datas encadeadas; o imperador quando Jesus morreu era Tibério e continuou sendo por quatro anos.

Veja, NINGUÉM fazia nada que contrariasse as ordens do imperador SOB HIPÓTESE NENHUMA. Nunca. Todos obedeciam a ele. Quando Herodes, chamado o Grande, morreu em -4, Tibério não era o imperador, mas quando os tetrarcas controlavam a região, era, portanto, quando Herodes Antipas (-20 a 39, um dos filhos de Herodes o Grande), que governava a área onde Jesus professou, Pilatos (morto em 37), o governador geral, e Caifás, o sumo sacerdote (de 18 a 37), julgaram e condenaram Cristo NÃO FOI SEM A AUTORIZAÇÃO DE TIBÉRIO, pois eles temiam até respirar sem autorização dele, quando mais desobedecê-lo. Se Pilatos roubava ou pretendia roubar os tesouros do Templo, não seria sem o aval de Tibério. Safado ele era, eram todos eles, mas não sem a licença do chefe. Por mais que demorasse a viagem por terra e mar, eles consultavam sobre tudo. Então, Tibério sabia e foi ele que ordenou o julgamento e execução. Ele era medroso, era um cagão.

NINGUÉM ASSOCIA TIBÉRIO AO ASSASSINATO DE JESUS

Tibério

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tibério Cláudio Nero César (em latim Tiberius Claudius Nero Cæsar; 16 de novembro de 42 a.C.16 de março de 37 d.C.), foi imperador romano 18 de setembro de 14 até a sua morte, a 16 de março de 37. Era filho de Tibério Cláudio Nero e Lívia Drusa.[1] Foi o segundo imperador de Roma pertencente à dinastia júlio-claudiana, sucedendo ao padrasto Augusto. Foi durante o seu reinado que, na província romana da Palestina, Jesus Cristo foi crucificado.
A sua família aparentou-se com a família imperial quando a sua mãe, com dezenove anos e grávida, se divorciou do seu pai e contraiu matrimônio com Otaviano (38 a.C.), o futuro imperador Augusto.[1] Mais tarde, ele casou-se com a filha de Augusto, Júlia, a Velha.[2] Foi adotado formalmente por Augusto a 26 de junho de 4 d.C., passando a fazer parte da gens Júlia. Após a adoção, foram-lhe concedidos poderes tribunícios por dez anos.
Ao longo da sua vida, Tibério viu desaparecer progressivamente todos os seus possíveis rivais na sucessão graças a uma série de oportunas mortes. Os descendentes de Augusto e Tibério continuariam a governar o império durante os próximos quarenta anos, até a morte de Nero.
Como tribuno, reorganizou o exército, reformando a lei militar e criando novas legiões. O tempo de serviço na legião passou para os vinte anos, para dezesseis anos na guarda pretoriana. Após cumprir o tempo de serviço, os soldados recebiam um pagamento, cujo valor provinha de um imposto de cinco porcento sobre as heranças.
Porém, posteriormente, inimistou-se com o imperador Augusto, e viu-se obrigado a exilar-se em Rodes. Contudo, após a morte dos netos maiores de Augusto e previsíveis herdeiros do Império, Caio César e Lúcio Júlio César, ambos desterrados por traição do seu neto menor, Agripa Póstumo, Tibério foi chamado pelo imperador e nomeado sucessor.
Em 13 d.C., os poderes de Augusto e de Tibério foram prorrogados por dez anos. Contudo, Augusto faleceu pouco depois (19 de agosto de 14 d.C.), ficando Tibério como único herdeiro. Tibério sucedeu a Augusto em 19 de agosto de "767 ab urbe condita", correspondente ao ano 14 d.C.. Após a sua entronização, todos os poderes foram transferidos para Tibério.
Tibério converteu-se num dos maiores generais de Roma. Nas suas campanhas na Panônia, Ilírico, Récia e Germânia, Tibério assentou as bases daquilo que posteriormente se tornaria a fronteira norte do império. Contudo, Tibério chegou a ser recordado como um obscuro, recluído e sombrio governante, que realmente nunca quis ser imperador; Plínio, o Velho chamou-o de "tristissimus hominum" ("o mais triste dos homens").[3] Após a morte de seu filho, Júlio César Druso em 23, a qualidade do seu governo declinou e o seu reinado terminou em terror. Em 26 d.C., Tibério auto-exilou-se de Roma e deixou a administração nas mãos dos seus dois prefeitos pretorianos Lúcio Élio Sejano e Quinto Névio Cordo Sutório Macro. Tibério adotou o seu sobrinho-neto Calígula para que o sucedesse no trono imperial.
Como se pode ver, Rodes, autoexílio de Tibério de -6 a 4, estava muito mais perto de Jerusalém que de Roma.
HistóriaBlog.
Tibério, que nunca havia demonstrado sede pelo poder, preferiu retirar-se da vida pública em 26, isolando-se na Ilha de Capri e deixando o posto temporariamente nas mãos gananciosas de Sejanus. Enquanto isso, Agrippina, viúva de Germanicus e neta de Augustus, tentava fortalecer seus filhos (Calígula, Nero e Drusus) como sucessores e fazer frente ao usurpador Sejanus.
[Quando ele estava em desentendimento com o padrastro Augusto foi para longe, mas quando estava no poder foi para perto de Roma].

Em resumo, Tibério podia ser covarde, devasso, assassino, mas bobo não era – quando em perigo foi para longe, depois de praticamente abdicar ficou perto das rédeas do poder, posto nas mãos de dois comandantes barra pesada da Guarda Pretoriana (o equivalente da Polícia Federal no Brasil e do FBI/Cia nos EUA ou da FSB/KGB na Rússia).

Estava nele quando Jesus foi morto e certamente interferiu diretamente na ordenação da execução.

Serra, sábado, 20 de junho de 2015.

GAVA.

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