A Letalidade da Humanidade

 

Há um cara bom, Peter Singer, que defende os animais.

QUEM É BOM PODE SER RUIM TAMBÉM (no caso, ele é abortista, superafirma o aborto, que é assassinato do terceiro, o espermatóvulo fundido e em crescimento; defende a eutanásia, que é o assassinato dos em “condições terminais” – como saber?)

Peter Singer Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Peter Albert David Singer (Melbourne, 6 de julho de 1946) é um filósofo e professor australiano. É professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Atua na área de ética prática, tratando questões de Ética de uma perspectiva utilitarista. Singer foi professor de filosofia na Universidade de Monash em Melbourne, onde fundou o Centro para Bioética Humana. Em 1996 Singer candidatou-se ao Senado pelo Partido Verde Australiano mas não conseguiu ser eleito. Em 1999 foi nomeado Professor Ira W. DeCamp de Bioética do Centro de Valores Humanos de Princeton e se mudou para os Estados Unidos.

Aplaudo isso entusiasticamente, é gratificante ver alguém dedicado à defesa de nossos irmãozinhos, porém é péssimo ver a pregação do assassinato.

OS HINDUS SÂO PRECURSORES

1º	As vacas são sagradas desde os primórdios da civilização deles, querendo dizer que não se pode fatiá-las, como não talharíamos nossos amigos. Voltaire (francês iluminista anticatólico anticlerical fanático 1694-1778) viu que os brâmanes impediam o povo de comer carne porque isso o deixaria nervoso demais (como a nós, no Ocidente).
2º	Mais recentemente declararam que os golfinhos são “pessoas não humanas”, passando a valer para eles, claro, os direitos das pessoas. Rapidamente estendi isso a todas as criaturas sencientes, todos os que sentem (animais e primatas).
3º	Mais recentemente ainda, os juízes de lá declararam que os pássaros não podem permanecer enjaulados, pois tem direito à liberdade (apoio completamente – dizer que alguns, se soltos, não sobreviveriam só vale para espécies em extinção, todos os demais devem ser postos de volta na natureza não-humana).	Tanta crueldade empana os méritos da humanidade.

PORTANTO, PREGO A TRANSFORMAÇÃO DOS CONGRESSOS ATUAIS DO HUMANISMO EM CONGRESSOS DA VIDA [assembleias legislativas e câmaras de vereadores também – o humanismo tem ISMO, superafirmação do humano, é especista, defende a superposição sem discussões dos seres humanos (que por sinal não são animais-racionais, são só racionais, não-animais, são psicológicos-p.3, não vivos biológicos-p.2) a todas as outras 30 milhões de espécies, podendo-se com essa autorização cometer todo tipo de barbárie], 100 %.

51 % para os humanos. Terra de noite, estamos perturbando todos os habitats.
10 % para os arquea.	10 % para os fungos.	10 % para as plantas.	10 % para os animais.	10 % para os primatas.

Claro que os debaixo somam 50 % e isso não pode, eles não são racionais, está sendo emprestada racionalidade através dos humanos que irão se candidatar, todos os dedicados, à Câmara Alta, Senado (na Grã-Bretanha, Câmara dos Lordes, nesta versão os pesquisadores) e à Câmara Baixa, Câmara dos Deputados (na Grã-Bretanha, Câmara dos Comuns, nesta condição os populares). Na realidade, somos uma comunidade-em-rede, produzimos vida e razão em grupo.

A LETALIDADE DA HUMANIDADE

Injeções letais do Estado assassino.	Tiros em Columbine.
Trincheiras, I Guerra, a carnificina estatal.	Favelas brasileiras, o assassinato diário.
O direito de assassinar legalmente.	O direito de matar quem não sou eu.
Nem me fale.	O laboratório externo gratuito.
A venenosa humanidade sangra em miséria moral.	Corredores de hospitais brasileiros.

Ou a decência ou morrermos todos.

Serra, sexta-feira, 10 de julho de 2015.

GAVA.