A Vinda do Reino de
Deus
ONDE ESTÁ O REINO DE DEUS
“A vinda do reino de Deus”.
Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de
Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior; nem
dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Pois o reino de Deus está dentro de vós. (Lucas 17: 20,21). [Negrito e tipo maior meus].
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Reino de Deus
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O Reino de Deus é um conceito fundamental nas três principais religiões abraâmicas existentes: o Judaísmo, o Islamismo e, mais notavelmente, o Cristianismo. Nesta última religião monoteísta, o Reino de Deus constitui o tema principal
pregado por Jesus, através de parábolas.
No Judaísmo
O Reino de Deus é frequentemente referido no Tanakh.1 Este conceito está muito ligado à crença
judaica de que Javé (Deus) iria restaurar a nação de Israel. Aliás, o Reino de Deus foi prometido por
Javé ao Rei David de Israel.2
Também no Tanakh, Javé é apresentado como o verdadeiro Rei de Israel, sobretudo a partir da monarquia, quando são ungidos reis para governarem o
povo em nome de Javé. Neste caso o Reino de Deus é mais um reino material com
características políticas, ou seja um reino deste mundo,
assemelhando-se a uma monarquia teocrática. Porém, depois do Exílio na
Babilônia, o conceito de Reino de
Deus foi espiritualizado, passando o culto de Javé a ser predominantemente religioso e
universal. Esta espiritualização deveu-se muito ao esforço e trabalho de
vários profetas judeus.3 .
No Cristianismo
Entre os teólogos cristãos existem conceitos divergentes mas não
incompatíveis quanto ao que é concretamente o Reino de Deus, que podemos
sintetizar em dois pontos:
Pelo menos segundo a doutrina da Igreja Católica, o Reino de Deus tem simultaneamente uma dimensão pessoal, de
carácter espiritual e moral, em cada homem; e uma dimensão universal que se
manifestará no fim dos tempos, no dia do Juízo Final, quando tudo se consumará e estabelecerá uma
nova Terra e um novo Céu, onde os justos vivem em Deus, com Deus e junto de
Deus.3 Tal só irá acontecer quando o Reino, que já
foi instaurado na Terra por Jesus,4 já estiver perfeito e suficientemente maduro.
Os valores principais do Reino de Deus são a verdade, a justiça, a paz, a fraternidade, o perdão, a liberdade, a alegria e a dignidade da pessoa humana.5
Reino de Deus e Reino dos Céus
Enquanto o evangelho segundo São Mateus se dirige aos judeus na maioria das vezes falando em Reino dos
Céus, no evangelho segundo São Marcos e São Lucas falam sobre o Reino de Deus, expressão
essa que tem o mesmo sentido daquela, ainda mais que inteligível para os que
não eram judeus. O emprego de Reino dos Céus, no evangelho segundo São
Mateus, certamente é devido à tendência, no judaísmo, de evitar o uso direto do nome de Deus.6 Na verdade é preciso entender que "Reino
de Deus" em sua interpretação direta da palavra nos induz a uma verdade
que não pode ser negada: o Reino é de Deus. Esta frase aponta para o Rei
(Deus), enquanto a expressão "Reino dos Céus" aponta para a origem
do Reino. Portanto em sua interpretação direta da palavra nos induz a uma
verdade que também não pode ser negada: o Reino vem dos Céus, querendo isto
dizer que o Reino não é feito de políticas nem de relações sociais terrenas.
O Reino tornar-se-ia portanto mais do que numa simples monarquia, mas sim numa grande família de amor onde o Pai (Deus) viverá em, com e junto dos seus filhos (os humanos
bem-aventurados) 7 e onde não irá existir mais súbditos,
governados nem classes sociais distintas.
Anúncio e características do Reino
O Reino de Deus, que foi inaugurado na terra por Cristo,4 está destinado a acolher todos os homens, mas
foi primeiramente anunciado aos filhos de Israel.8 Este Reino foi já anunciado por João Batista, que exortou as pessoas a arrependerem, porque
está próximo o Reino dos Céus (Mt 3,2). Mais tarde, Jesus de Nazaré, o prometido Messias e Salvador da humanidade, foi batizado e Ungido (Lc 3,30-31), começando assim o seu ministério, que
centrou-se necessariamente em torno do Reino de Deus. Ele instruíu os seus apóstolos a pregar que está próximo o Reino dos Céus.
Essas instruções seriam repetidas a todos os seus discípulos, a todos os
cristãos (Mt 10,7; 24,14; 28,19-20; Act 1,8). A Bíblia inteira gira em torno da vinda do Messias e
do Reino do Deus. Por conseguinte, o Reino de Deus, que é uma grande
realidade misteriosa, tem um grande sentido profético e missionário na vida da Igreja Cristã.
Jesus, através de parábolas, convida todas as pessoas a entrar no Reino
de Deus, ou seja, tornar-se discípulos d'Ele, para conhecer os mistérios
do Reino dos Céus (Mt 13,11). Segundo o Catecismo da Igreja Católica, Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no
coração das parábolas. Para os que ficam "de fora" (Mc 4,11), tudo permanece
enigmático.9 Jesus exorta os seus discípulos a buscar,
em primeiro lugar, o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6,33).
O Reino de Deus, que não terá fim e que já está no meio de
nós (Lc 17, 21), é justiça, paz e alegria no Espírito
Santo (Rm 14,17); é o
fim último ao qual Deus nos chama;10 é obra do Espírito
Santo;11 e é também um império eterno que jamais passará e…jamais será
destruído (Dn 7,14).
Todas as pessoas que querem pertencer ao Reino de Deus precisam de
converter-se, de realizar a vontade divina, de ter fé em Jesus e de acolher a
sua palavra.8 De facto, Jesus convida todas pessoas à conversão (um pré-requisito para o acesso ao
Reino), a renunciar o mal e o pecado (um grande obstáculo para o acesso ao Reino)
e a arrependerem os seus pecados e experimentarem o ilimitado perdão e misericórdia de Deus. Este apelo constitui a parte
fundamental do anúncio do Reino de Deus: "Cumpriu-se o tempo e o
Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho" (Mc
1,15). Este apelo à conversão é especialmente para os não-cristãos e os
pecadores, pois Jesus afirma que não vim chamar justos, mas pecadores
(Mc 2,17) e que Deus Pai sentirá imensa alegria no céu por um único
pecador que se arrepende (Lc 15,7). Esta conversão e remissão dos pecados (Mt 26,28) só foi possível pelo
sacrifíco de Jesus, Filho de Deus Pai, na cruz, constituindo a suprema prova do amor que Deus tem pelos homens.12
Jesus afirmou que não entrará no Reino todo o que não o receber com
a mentalidade de uma criança (Mc 10,15),13 quem não nascer de novo14 (Jo 3,3), aquele que não faz a vontade de meu Pai que está nos céus (Mt 7,21) e os injustos (1Cor
6,9).
Para ter acesso ao Reino de Deus, é preciso passarmos por muitas
tribulações (Act 14,22) e também cumprir a Lei de Deus, porque aquele,
portanto, que violar um só destes menores mandamentos e ensinar os homens a
fazerem o mesmo [vai] ser chamado o menor no Reino dos Céus; aquele, porém,
que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus
(Mt 5,17-19).
As Bem-aventuranças, pregadas por Jesus no famoso Sermão da
Montanha e que anunciam e revelam
aos homens a verdadeira felicidade, são por isso também um grande anúncio da
vinda do Reino de Deus através da palavra e acção de Jesus e também do
carácter das pessoas que pertencem ao Reino. Jesus exorta as pessoas a seguir
este carácter exemplar, para poderem depois entrarem no Reino de Deus, ou
seja, para obterem a salvação e a vida eterna.
Uma vez inaugurada na Terra por Jesus, ninguém, nem mesmo Satanás, consegue travar e impedir a edificação e a
realização final e perfeita do Reino de Deus. Mas, este Reino, enquanto não
atingir a sua perfeição, é ainda atacado pelos poderes maus, embora estes
já tenham sido vencidos em suas bases pela Morte na cruz e Ressureição de Jesus. Satanás, um ser muito poderoso e maligno, só
consegue atrasar a realização final do Reino na Terra, através do cultivo do ódio no mundo contra Deus.15
Este Reino, para grande desapontamento de muitos judeus da altura, não vinha restabelecer o reinado
temporal de Israel e não é um reino deste mundo, ou seja,
não é um reino com características políticas, mas sim com características
predominantemente espirituais. Resumindo, o Reino de Deus, que cresce como
uma semente que Deus coloca no coração de cada homem (dimensão pessoal),
é a plena instauração da lei do amor a Deus e ao próximo e terá a sua realização final e perfeita
na vida do mundo que há-de vir, na nova Terra e no novo Céu implantados por Deus no fim dos tempos (dimensão universal).5
Sinais do Reino
Jesus operou muitos milagres, prodígios e sinais (Act 2,22),
que provam que Ele é o Messias anunciado, o Filho de Deus e o Salvador
enviado por Deus Pai e que o Reino de Deus está presente n'Ele e já está
no meio de nós (Lc 17, 21). A operação destes sinais milagrosos,
que pode ser ocasião de escândalo para alguns, tem por objectivo
convidar as pessoas a crerem em Jesus e nas suas palavras. Aos que a Ele
se dirigem com fé, concede o que pedem. Apesar dos seus milagres serem tão
evidentes, Jesus é rejeitado por alguns e até acusado de agir por
intermédio dos demônios.16
Jesus, que não veio abolir todos os males da Terra, libertou
ainda assim certas pessoas dos males terrestres da fome, da injustiça, da doença e da morte, antevendo assim que, quando chegar na altura
da realização final do Reino de Deus, todos estes males irão desaparecer.
Aliás, Jesus operou sinais messiânicos veio para libertar os homens da
mais grave das escravidões, a do pecado, que os entrava em sua vocação de filhos de
Deus e causa todas as suas escravidões humanas.17
Os exorcismos que Jesus efectuou libertaram homens do
domínio dos demónios, afirmando que se é pelo Espírito
de Deus que eu
expulso os demónios, então o Reino de Deus já chegou a vós (Mt 12,28). Isto prediz também que o advento
do Reino de Deus é a derrota do reino de Satanás e antecipa a grande vitória de Jesus sobre
"o príncipe deste mundo".18
Jesus, embora não curou todos os doentes do mundo, curou ainda assim
vários enfermos, incluindo leprosos, que naquela altura eram isolados e altamente
discriminados. Estas curas eram sinais da vinda do Reino de Deus e anunciavam
uma cura mais radical: a vitória sobre o pecado e a morte pela ressurreição de Jesus. Na cruz, Cristo tomou sobre si todo o
peso do mal e tirou o "pecado do mundo" (Jo 1,29).19
A entrada de Jesus em Jerusalém, a Transfiguração e a Ascensão
de Jesus são também sinais da vinda
do Reino e do começo da consumação do desígnio de Deus sobre a sua Criação (o
estabelecimento do Reino de Deus).20
Resumindo, o Reino de Deus manifesta-se lucidamente aos homens na
palavra, nas obras e na presença de Cristo.21
Reino de Deus e Igreja
Segundo a doutrina da Igreja Católica, a Igreja é o germe e o começo do Reino de Deus na Terra,4 visto que foi Jesus, o fundador e a Cabeça da Igreja, que inaugurou o Reino de Deus na Terra e que
o semeou nos corações de cada homem (que pode dar frutos ou não). Mesmo que
Ele foi elevado ao
céu, continua a estar presente
na Terra na sua Igreja.
O Reino de Deus já está misteriosamente presente na Igreja22 e manifesta-se nela, de forma sacramental. Enquanto tudo e todos os homens não forem submetidos ao Reino de
Deus e enquanto não houver novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça, a Igreja peregrina (Igreja na Terra),
auxiliada e guiada pelo Espírito
Santo, continua a aguardar a
realização final do Reino de Deus, juntamente com os seus sacramentos, as suas instituições e os seus membros. Mas, esta realização final
pode ser antecipada por ela através da evangelização,23 que engloba a anunciação de Jesus Cristo e do
Reino de Deus a todo o mundo. Com isto, acelera-se o estabelecimento do
Reino em todos os povos 24 e a união de todas as pessoas pela fé em Jesus.3 25
Os cristãos, como membros vivos da Igreja, num
trabalho de discernimento segundo o Espírito Santo, devem saber distinguir entre o
crescimento do Reino de Deus e o progresso da cultura e da sociedade em que pertencem e fazem parte. Como
distinguir não é sinónimo de separar, logo a vocação do homem para a vida eterna não suprime, antes reforça seu dever de acionar as energias e os meios recebidos
do Criador para servir neste mundo à justiça e à paz.26
Realização final do Reino
Já presente misteriosamente na Igreja Cristã, que é o seu germe e
começo, o Reino de Deus ainda não atingiu a perfeição (ou a sua
realização final), ou seja, ainda não está consumado "com poder e
grande glória" (Lc 21, 17).25
Segundo a doutrina da Igreja Católica, o Reino de Deus só irá chegar à sua plenitude (ou perfeição), no fim dos tempos,27 depois de ocorrer uma vitória de Deus
sobre o desencadeamento último do mal. Este triunfo divino sobre a última investida
das potências do mal fará descer novamente Jesus à Terra e assumirá a
forma do Juízo
Final depois do
derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa 28
Depois do Juízo final, os justos, que são separados dos ímpios e dos
injustos, reinarão com Cristo para sempre, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo material será
transformado. Então Deus será "tudo em todos" (1 Cor 15,28), na
Vida Eterna.29
Segundo a doutrina adventista, que tem uma interpretação diferente pelo
menos para a realização final do Reino, este tem um subsidiário que o
precede, que se chama Reino Milenar de Cristo. Segunda esta corrente cristã, o Juízo Final, que precede à implantação final do Reino, é
constituído de 3 fases: Investigativo, Comprovativo e Executivo; onde
preconiza, entre outras coisas, 3 (três) vindas de Jesus à Terra, 2 (duas)
ressurreições e a morte de Satanás (e os humanos ímpios ou maus. E Deus (e os homens justos e santos)herdaram a nova Jerusalém.
Reino de Deus e os não-cristãos
Pelo menos segundo a doutrina da Igreja, todos aqueles que, sem culpa própria,
ignoram a Verdade contida nos ensinamentos de Jesus Cristo e da sua Igreja, mas que "procuram sinceramente Deus e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a sua vontade", podem conseguir a salvação eterna,30 ou seja, podem ter acesso ao Reino de Deus.
Segundo as Escrituras Biblicas e não segundo o que a Igreja diz, seja qual
denominação for, a unica maneira de ter acesso ao Reino de Deus e
consequentemente a aquisição da salvação, não por merito humano, mas
unicamente por bondade de Deus, é atraves do nascer de novo pela fe ( Jo
3:1-12), onde a graça divina é concedida ao ser humano mediante a fe (Ef
2:4-9). A fé a que o texto bíblico se refere baseia-se na crença de que Jesus
Cristo é o filho de Deus (Jo 3:16), que veio à terra como homem com a
finalidade de ser crucificado (Jo:3:13-15) e, dessa forma, pagar pelos
pecados de todo aquele que nele crer, para que esses tenham a vida eterna (Jo
3:17-18).
Reino de Deus como um Projecto de Deus
O Reino de Deus pode também ser encarado como o Projecto Criador de
Deus a realizar neste Mundo e que consiste na plena realização da Criação
de Deus, finalmente liberta de toda a imperfeição e compenetrada por Ele.
Portanto, pode ser compreendido como o desígnio último de Deus sobre a sua Criação, cuja consumação (ou realização) no mundo foi
iniciada por Jesus, o inaugurador do Reino na Terra, e ainda
hoje é continuada pela sua Igreja, que é encabeçada por Ele.
O Reino de Deus pode ser interpretado também como o estado terminal e
final da salvação, onde os homens irão transcender-se e viver eternamente com Deus, em Deus e junto
de Deus. Lá, a lei do amor incondicional a Deus e ao próximo é finalmente
instaurada definitivamente. Não haverá mais tempo, mais sofrimento, mais conflitos, mais ódio, e o céu e a terra unem-se finalmente, instaurando um
novo céu e uma nova terra.
Embora Deus seja Todo-Poderoso, Ele quer que os humanos, dotados de inteligência e razão, participassem de um modo recíproco, livre e
voluntário no Projecto Criador de Deus, o maior de todos os projectos que o
mundo jamais viu, englobando todos os tempos, todos os povos e todos os seres
do Universo. Seguindo este pensamento, esta missão torna
a humanidade verdadeira parceira de Deus, com muita liberdade e simultaneamente muita responsabilidade. Isto quer dizer que os homens, como membros
vivos da Igreja, têm o poder e a capacidade de acelerar e antecipar a vinda
do Reino de Deus com a sua fé em Jesus Cristo e com as suas boas acções.31 32
No Antigo Testamento
No velho testamento especificamente no livro de Daniel, em que ele
interpreta o Sonho do Rei Nabucodonosor que é uma profecia, é citado o reino
de Deus: " nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que
não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e
consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, Daniel
2:44
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Vamos conversar, depois você volta para
reler.
Em princípio, nos textos, vimos que
Natureza/Deus 50/50 compõem i 100 %, Deus-i-Natureza, mas onde estaria Deus?
Apartado da Natureza? Não, Natureza e Deus são um e o mesmo, sendo i-Deus o
repositório de inteligíveis e i-Natureza o elemento insubsistente que surge e
some, que nasce e morre, que começa e termina diante do elemento subsistente,
Deus.
Ora, Deus está DENTRO da Natureza, nas
profundezas dos átomos, para lá dos quarks, como o que É, que não-existe porque
tudo que existe deixa de existir e Deus É desde sempre, sempre agora em toda
parte, para sempre subsistente.
Então, mais uma vez Jesus está certo ao dizer
do reino de Deus:
“Pois o reino de Deus está dentro de vós”, ou “está no meio de vós”.
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Claro, perfeito, perfeitíssimo, está no meio
de nós e está dentro de nós: nunca foi diferente, nunca se desconstruiu, nunca
desmoronou, nunca deixou de ser, nem jamais deixará.
PORQUE em tudo da Natureza há o Deus oculto
por dentro. Você não tem de procurar Deus em algum lugar distante para lá de
Andrômeda. Não, de modo nenhum, ele está aqui mesmo, dentro de tudo.
O reino de Deus NÃO VEM, porque nunca foi
para longe, nós é que fomos para além. O reino de Deus está onde sempre esteve,
dentro de cada um, dentro de cada coisa – o que nos distanciou foi nossa visão,
a visão falsa e falsificadora do par fundamental Adão-Eva, a distorção que nos
afastou.
Então, o reino de Deus não está vindo, não
está voltando, exatamente porque nunca foi para acolá, esteve aqui o tempo
todo. Não vem como uma cidade celestial, uma imensa nave espacial que chega,
pois o reino de Deus já é todo o universo, todo o pluriverso.
Jesus disse, as pessoas é que não ouviram.
Serra, sábado, 20 de junho de 2015.
GAVA.
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