Em Busca do Trampo
Fedido
Teve aquele menino,
Marcel Proust, que escreveu Em Busca do Tempo Perdido, livro que
fez sucesso por ai.
CAMUS FOI
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MARCELO
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TEMPO PERDIDO
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Quiser ler, leia, as pessoas têm tanto tempo
na vida, sobra tempo, o tempo é seu, gaste no que quiser.
Agora, veja se dá vontade de trabalhar. No
livro de Jan Nederveen Pieterse, O Fim do Império Americano? (Os
Estados Unidos depois da crise), São Paulo, Geração Editorial, 2009 (sobre
original de 2009, significando que acharam interessante, não posso dizer nada).
TENDE
PIETARSE DE NÓS
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JOÃO
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É O FIM
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Já no fim do livro, nas notas capitulares do capítulo
2, nota 6 nas páginas 252/3, ele coloca as palavras que transformei em quadro
(são os americanos, tá? Os xodozinhos). Aumento da renda, abiscoitamento,
pode-se dizer.
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GENTE
PERCENTUAL
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CLASSE OU SEM
CLASSE
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PARTICIPAÇÃO
PERCENTUAL
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PP/GP
(Em 2004)
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20 % que interessam.
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Ricos.
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63 %
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315
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20 % quase de cima.
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Médio-altos.
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23 %
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115
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20 % do meio.
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Médios.
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15 %
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75
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20 % pobres.
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Pobres.
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11 %
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55
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20 % pobrinhos.
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Miseráveis.
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2 %
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10
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Repare que o pessoal que tá por baixo tá por
baixo mesmo.
Na página 253 diz que em 2003 o 1 % mais rico
ficava com tanto quanto os 90 % mais pobres, o que me faz pensar na razão de
estarmos criando pobres, se eles só dão trabalho? É revoltante!
O Pieterse diz que os americanos estão tendo
que trabalhar em dois lugares, o que os brasileiros já fazem há muito tempo,
nisso estamos à frente deles, pelo menos numa coisa, vá dizer lá fora. É isso
mesmo, vai trabalhar, vagabundo! Tem de ir trampar, mesmo, pra ver o que é bom.
Tem gente que não se manca.
Eu por mim ficava só com os ricos e os
médio-altos para servir as mesas e limpar, dar faxina, essas coisas. Tá, e
classe média pra cuidar dos cavalos. E passear com os cãezinhos, a gente não
pode esquecer o conforto dos animaizinhos.
Serra, domingo, 10 de janeiro de 2016.
GAVA.




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