Frenéticas
Já disse que você, como cada um, é
bilionário, às vezes trilionário:
·
90 trilhões de bactérias boas e más;
·
10 trilhões de células;
·
100 bilhões de neurônios;
·
13,73 bilhões de anos.
Ah, o mundo é uma vibração só. A gente é que
não vê (e alguns nem querem, recusam-se a olhar, ficam no poço raso da decisão
de ignorar).
O MUNDO É MATERIALMENTE UMA
REDE DE TRELIÇAS (entre 10-18 m e 10-35
m, dimensão de Planck, nada há, é tudo vazio, só com partículas passeando –
menores que os quarks, claro, chamei-as de cê-bólas ©, os campartículas
fundamentais)
Cada grumo de matéria é uma treliça.
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Coloco 10-44 s, 1044 pulsos/s.
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13,73 bilhões de anos.
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A idade do universo é de 13,73 bilhões de
anos x 365,25 dias/ano x 24 horas/dia x 60 minutos/hora x 60 segundos/minuto
[31,6 milhões de segundos/ano] x os pulsos de cada segundo, para simplificar
(dá a mesma ordem de grandeza) vamos dizer 14.109.4. 103.3.
107. 1044 pulsos/s = (168 ~) 102. 109.
103. 107. 1044 = 1065 p/s, de modo
que você e eu e tudo somos muito frenéticos. Somos nuvens de treliças com
campartículas passando a toda velocidade e toda matéria revoluteando,
combinando e se recombinando, vibrando há 1065 p/s por esse tempulso
todo, a cada segundo batendo o coração a 1044 vezes/segundo.
Como já disse, vivemos no espaço, mas não
vemos o espaço, vemos o tempo, que não existe como flecha, ele é como um
martelar constante, frenético e impossível. Em resumo, somos nuvens
atravessadas por cê-bólas à velocidade da luz (sem falar nos neutrinos), tudo
no universo vibrando àquela velocidade inacreditável.
E tudo funciona, acredita?
Pois é, é qualquer coisa.
As coisas são frenéticas, abusivamente
agitadas, convulsas, muito intensas, fenomenais: além de bilionários, trilionários,
somos todos estrepitosos, barulhentíssimos. Só que os cê-bólas vibram no
verdadeiro vazio que vai até os quarks, nada denota a atividade vivíssima
deles, o que me deixa atordoado, que tudo funcione dialogicamente na parte de
cima, assentada que está sobre as impossibilidades (possibilidades, como vimos,
veja Deus dos Impossíveis).
Serra, sexta-feira, 4 de dezembro de 2015.
GAVA.
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