Realidade
O que vemos é realidade, sem dúvida alguma,
não é nenhuma vivência em matriz, nem é solipsismo, pode ser fornecida prova da
realidade exterior.
Contudo, vimos caminhando para a convicção de
que há uma realidade “mais alta”, quer dizer, mais completa, completa mesmo,
total (= VERDADEIRA = REAL = VIVA = TIJOLO = LAJOTA = TORNERÒ = VOLTAREI =
VEREI e segue).
A
REALIDADE VERDADEIRA
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DEUS
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Todos os possíveis, em perfeição,
expressáveis em cada universo, por exemplo, o nosso.
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Lado do Amor que faz subsistir, permanecer,
restar, é a realidade do metamatemático, a matemática que existe desde sempre
e para sempre.
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O fosso intransponível até o não-finito – o
lado de baixo tem notícia somente através do senso de insatisfação, de
incompletude, de erro permanente.
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NATURA
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Os prováveis modelados na Criação/Evolução
geral são incompletos, inconsistentes, insatisfatórios, faltos, falhos,
conduzem à extinção, por mais que se faça força.
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Lado das lutas que conduzem ao fim, à
terminação, o ato permanente de terminar: todo surgimento é sinal de
decadência, mesmo o do ouro, a matemática que é redescoberta a cada instância
e permite prosseguir (ou não, na ausência).
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Então, a “realidade última” (é impróprio usar
sem aspas porque não há realidade penúltima ou antepenúltima, só há uma) é
Deus, o metamatemático, que ao ser desde sempre já é todas as soluções
possíveis em cima e imagináveis sempre incompletamente em baixo.
O OLHO QUE TUDO VÊ (repare a separação
da pirâmide de cima – na realidade deveria ser apenas um ponto, pois Deus não é
extenso no nosso sentido: extenso tem começo e fim, Deus não tem nem começo nem
fim)
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Eles erraram em dar ideia de distância, mas
queriam representar o Olho = CRIADOR.
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Sendo assim, nossa realidade é subalterna,
inacabada, não-definida, deixa desejar (e desejar/querer só deixa um fosso que
nunca é cheio): só A Realidade, A Verdade é inteira e aceitável, só lá nossas
mentes sentiriam felicidade real.
Os angustiados procuram a todo custo sem
encontrar e gastam suas vidas nessa busca insana.
Serra, 19 de dezembro de 2015.
GAVA.

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