Saturday, September 14, 2013

A Morte Puxa o Freio de Mão (da série Conto N'Ato)

A Morte Puxa o Freio de Mão

Fui operado do coração em 2003, há nove anos, aos 49
Desde muito antes já estava em êxtase, durante os dois anos de aumento da pressão mais ainda e depois das pontes, definitivamente. Foi diferente para mim PORQUE havia o modelo pirâmide propulsionando, mas ouço falar que as pessoas têm epifanias depois das experiências de “quase morte” ou ao passar por choque desafiador.
AS CAUSAS DE MORTE (e de experiências tremendas proporcionadas pelos perigos de extinção: eles são como os pregos ameaçadores cravados nas árvores sem frutos)
  1. Doenças cardíacas isquêmicas: 12,8%;
  2. Derrame e outras doenças neurovasculares: 10,8%;
  3. Infecções respiratórias: 6,1%;
  4. Doenças de obstrução pulmonar crônica: 5,8%;
  5. Doenças que causam diarreia: 4,3%;
  6. HIV/Aids: 3,1%;
  7. Câncer de traqueia, brônquios e pulmões: 2,4%;
  8. Tuberculose: 2,4%;
  9. Diabetes mellitus: 2,2%;
  10. Acidentes de trânsito: 2,1%. [OMS]

Lá vão as pessoas desatentas com as enormidades e as belezas do universo, reclamando de tudo e todos e de repente a morte puxa o freio de mão do trem da vida e ele ameaça descarrilar, capotar, destruir-se totalmente e tais pessoas acordam para as coisas significativas.
Os contrastes são muito importantes, são fundamentais porque o aprendizado se dá por meio deles (pensei que nos cursinhos, para fixar as matérias, os professores deveriam criar dissonâncias cognitivas; alguns já fazem isso com as piadas).
DISSONÂNCIA COGNITIVA COMO FIXADOR DO ENSINAPRENDIZADO (a epistemologia e a psicologia cognitiva deveriam investigar isso a fundo)

E alguém deveria entrevistar os “quase mortos” para extrair essa experiência muito significativa, fazendo livro.
Serra, sexta-feira, 09 de novembro de 2012.
José Augusto Gava.

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