Cabeça Cheia de Minhocas
Foi um desses casos da engenharia genética (na realidade, arquiengenharia genética), um desses fracassos de que ninguém fala.
NINGUÉM FALA DOS ERROS DA A/E-G, DO CROSSOVER GENÉTICO (É só Dolly pra lá, Dolly pra cá, 1 % de acerto exposto e 99 % de erros jogados na lata de lixo e queimados)
Zebrotomus.
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Em vez de comer capim come gente, que tem demais, também.
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Projeto bem sucedido: rato espião (ouvidão, no caso).
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Representação compreensiva de pequena falha de planejamento.
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Pois bem, a ideia era boa: se uma cabeça pensa, VÁRIAS cabeças pensam muito melhor que uma. Botaram um monte de cabecinhas na cabeça dela e as cabecinhas ficavam ouriçadas, ficavam dançando na cabeça dela, acho que pensavam que era baile funk, sei lá, umas mocréias muito projetadas pro meu gosto. Yeah, yeah. Iê-iê-iê, aquela coisa vintage década dos 1960, sei lá.
O problema é que cada uma queria ser independente. Pior, cada qual queria ser chefe, um fuzuê. Um bate-boquinha (porque não eram bocas, entende, eram bem pequenininhas) irritante que sibilava, as cobrinhas se agitavam, principalmente no verão e a dona nem podia usar pano na cabeça, nem chapéu porque elas se diziam sufocadas.
PURA DERROTA, SÓ DOR DE CABEÇA (de muitas cabeças)
Tá vendo por quê as outras reclamam? As cobrinhas avançam.
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Medusa com raiva que a hora dela foi dada a outra.
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Megahair.
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A Medusa, coitada, nem podia ir à cabeleireira porque assustava tanto as trabalhadoras quanto as clientes, porisso sofria de baixa estima e tinha de ir ao psicólogo, que por sua vez vivia à beira de um ataque de nervos, porque as cobrinhas queriam falar todas ao mesmo tempo e contar seus próprios traumas.
Problemático.
Foi PORISSO que ela se juntou aos outros meio-heróis para processar o Olimpo. Mas essa é outra história.
Serra, quarta-feira, 12 de dezembro de 2012.
José Augusto Gava.
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