Programa de Contas (da série Ah Se Eu Te Conto)

Programa de Contas

O Programa de Cotas do GB (governo brasileiro: Executivo, Legislativo, Judiciário) é errado por vários motivos:

1.             contesta a constituição (todos são iguais perante a lei; se qualquer lei particular declarar o contrário isso não se sustenta contra a Lei, a lei maior, chamada Lei Magna, a própria constituição);

2.             abrandando a luta dos negros e mestiços torna-os cediços, frouxos, incapazes na luta pela sobrevivência dos mais aptos; portanto, lança-os na inaptidão futura;

3.            os brancos (e amarelos, pois os índios certamente serão co-contemplados) terão de lutar mais, aumentando seu valor de sobrevivência; sentindo-se injustiçados lutarão ainda mais; isso será motivo de união deles com segregação dos outros;

4.            vendo cair a qualidade das escolas daqui (com a entrada de incompetentes contemplados), os brancos (e amarelos) enviarão seus filhos a estudar no estrangeiro;

5.            as famílias negras, mestiças e índias não verão prosperar os seus melhores, mas aqueles a que foi dada muleta;

6.            e assim por diante (olhe você mesmo).

Chamei a isso de “dar o dos outros”.

DANDO O DOS OUTROS (os governantes do Executivo, os políticos do Legislativo, os juízes do Judiciário são craques nisso; os empresários são a favor de dar o dos outros, especialmente quando recebem incentivos fiscais, como no caso das falsas doações culturais, tipo Lei Rouanet federal, Lei Rubem Braga municipal de Vitória/ES, Lei Chico Prego municipal da Serra/ES)

PROGRAMA DE ENFRAQUECIMENTO	A QUEM BENEFICIA (todos os demais são prejudicados)
Filas especiais em bancos.	Grávidas, aposentados sem tempo ocupado, deficientes e vários outros, enquanto os trabalhadores ocupam seu horário de serviço.
Incentivos energéticos à agricultura.	Tira dos pobres e dá aos ricos que compram mais hortifrutigranjeiros.
Incentivos fiscais aos empresários.	Tira dos pobres através dos tributos e dá aos rico-empresários.
Isenções fiscais.	Diminuem a competitividade pela oferta de produtos melhores a preços mais baixos.
Leis culturais.	As empresas ganham incentivos para colocar seu nome na propaganda dos tributos falsamente doados.
Lugares especiais nos ônibus.	São em geral sete nos anteriores 44 lugares na frente; mais as cadeiras tiradas com o número maior de portas e a presença do “lugar do cadeirante” (em geral não ocupado; sem falar que os velhos entram e tomam os lugares de trás – nisso vão uns 17 lugares em pé para os pagantes).
Programa de cotas.	Tira dos demais e dá aos mestiços, negros e índios.
Reserva de mercado.	O exemplo clássico é a reserva da computação, que atrasou o Brasil durante 20 anos.

Alguém deveria fazer um levantamento completo de como tudo isso (lista a completar) reduziu a competitividade brasileira diante do mundo.

Serra, sexta-feira, 14 de dezembro de 2012.

José Augusto Gava.