Thursday, May 26, 2016


Manual do Suicida

 

  1. Todos os Modos de Morrer
  2. Querer e Provocação
  3. Poços de Improbabilidades e de Impossibilidades
  4. Suicídios no Brasil e no Mundo
  5. Dicas e Algumas Piadas
  6. Coragem e Covardia
  7. Diversão
  8. Vale a Pena?
  9. A Cadeia e Quem nos Prende
  10. Ora, Ora
    Serra, sexta-feira, 25 de setembro de 2014. José Augusto Gava.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 1

Todos os Modos de Morrer

 

Quando as pessoas visualizam os modos de morrer, pensam nos indivíduos, mas o Modelo Pirâmide mostrou que existem mais pessoas e ambientes, não somos mais somente indivíduos, nem animais (embora alguns pensem assim, porque estão atrasados com as notícias, por exemplo, Christopher Hitchens e Richard Dawkins.

MORREM PESSOAS E AMBIENTES

PESSOAMBIENTES
QUEM MORRE
PESSOAS
Indivíduos
Famílias
Grupos
Empresas
AMBIENTES
Cidades-municípios
Estados
Nações
Mundos

Seria possível elaborar para os indivíduos suicidas um manual, uma lista de procedimentos facilitadores, de armas brancas (facas e assemelhados) a venenos químicos, de pular de um edifício a se jogar na frente de um trem, de pular na água com uma pedra amarrada nos pés a enfrentar um pugilista, de entrar com aparelho elétrico na banheira a enfiar espada na barriga (como Nero) – mil modos de partir desta para a pior (pois penso que os suicidas são reembarcados de volta no mesmo instante, em se tratando de reencarnações – para quem acredita nisso).

Contudo, ninguém indagou sobre famílias que morrem, ninguém teve curiosidade de contá-las pela extinção de sobrenomes ou desagregação da família nuclear. Enfim, ninguém estudou o assunto.

Nem pensou em falecimento de grupos: entrementes eles estão sempre se desfazendo, assim como tribos e clãs, que duram mais.

Já a baixa de empresas (que começa com a paralização) acontece constantemente, trabalho no setor e vejo, elas morrem o tempo todo, especialmente as de menos de um ano e de menos de cinco anos.

De cidades fantasmas já ouvimos falar e de municípios que são incorporados seria fácil obter exemplos na geo-história. Cidades-estados foram dominadas por outras. Nações como Roma, incorporando várias cidades-estados, desapareceram. O nome que permanece é de uma cidade sem ligação política com a de outrora. Mundos psicologicamente mortos não sabemos de nem um, mas a Terra com civilização humana está em perigo.

Quanto às maneiras de morrer, elas são inumeráveis, seria até interessante fazer um livro para mostrar os modos inventivos ou não de os indivíduos se suicidarem até agora, porque a criatividade é grande. Alguns serão bizarros, outros ridículos, vários risíveis.

Não é disso que estou falando aqui.

 

 

 

 

 

Capítulo 2

Querer e Provocação

 

Uma coisa é querer, desejar, ter vontade de se suicidar e outra, muito diferente, é ser provocado a isso.

AS PROVOCAÇÕES SÃO DE DOIS TIPOS

  1. As brutais, quantitativas (aquela do pastor Jim Jones foi desse tipo; e toda que é convite individual ou grupal, religioso ou não, é também); a eutanásia e o aborto não cabem aqui, são assassinatos;
  2. As sutis, qualitativas: aquelas em que as pessoas são levadas por conjuntos de circunstâncias (como a Quebra da Bolsa de 1929), não induzidas, ou por ocorrências que pelo encadeamento parecerão (alguns dirão que são) montagens (desses alguns, uns dirão que são coisas do demônio, como Rosemery é conduzida em O Bebê de Rosemery) encadeadas.

A liberdade DE QUERER, o livre-arbítrio é dado por Deus, a pessoa pode desejar; e se o desejo for firme nada a deterá. Mil modos ou um milhão haverá, se houver interesse.

O NÚMERO DE SUICÍDIOS NO MUNDO

NÚMERO
04/09/2014
Brasil é o 8º país com mais suicídios no mundo, aponta relatório da OMS - Estudo diz que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. País com mais mortes é a Índia, segundo a agência das Nações Unidas [Como o número de segundos num ano é de aproximadamente 31,6 milhões, suicidam-se por ano uns 789 mil].
PERCENTUAL
Como a população mundial em 2014 é pouco mais de 7,2 bilhões de indivíduos, dividindo 800 mil (para dar conta com zeros) por aquele número teremos pouco mais de 0,01 % (0,0111 %), quer dizer, um em cada 10.000 aproximadamente: 1/10.000.

 O suicídio é pouco estudado, porque as pessoas têm receio de, falando no assunto, ele piorar, recrudescer, passar de agudo a crônico, assim como evitamos falar do diabo: “falando no diabo ...”.

É preciso investigar a fundo. Como entrevistar os suicidas (os romancistas teriam ótimos textos a desenvolver aqui) não é possível, pelo menos podemos investigar o entorno.

AS DUAS FORÇAS QUE MOVEM OS CONJUNTOS PESSOAMBIENTAIS PARA CIMA E PARA BAIXO

TRIP BEER
Yin Yang tei-gi símbolo
Não, Yin e Yang não são o nome daquele símbolo que todo mundo rabisca e tatua por aí. O nome é tei-gi.
Imagem:Senoide.gif
Gangorra 03
http://www.ceviu.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/06/Sem-título-300x172.jpg

Ora as PESSOAMBIENTES estão ora subindo, ora descendo, oscilando negativo e positivo, acima e abaixo em soma zero.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 3

Poços de Improbabilidades e de Impossibilidades

 

Outrora, por volta dos 20 anos, pensei sobre os suicídios (pois estava interessado), de forma que classifiquei os dois lados como abaixo.

MONTANHAS E VALES

Montanhas
2
É possível resolver tudo.
1
É provável resolver a maior parte.
Vales
-1
É provável não resolver a maior parte: POÇO DE IMPROBABILIDADE.
-2
É impossível resolver qualquer coisa: POÇO DE IMPOSSIBILIDADE.

É bem evidente que -2 está MUITO PERTO do suicídio. De fato, NINGUÉM está, por princípio, livre disso, exceto aqueles 2,5 % ou 1/40 que o MP advoga.

Decisões ruins levam a tal.

Entrementes, alguns mecanismos (como a cristandade com os elementos de defesa erguidos por Cristo) podem distanciar. Seria muito interessante averiguar quais religiões tornam mais difícil o suicídio, inclusive aqueles assistidos como os dos terroristas e homens-bomba, ou a eutanásia.

Penso que com a abordagem franca muitas coisas novas e interessantíssimas despontarão.

SUICÍDIOS INDUZIDOS

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS-PMJj2CAEr5E75qxAQMHeCXbLtykYyoo41tyD371EHum20fFl
Quando você pensa que não o carro-de-bombeiro bomba chega para atrapalhar o seu dia.
imagem
Não é certo treinar meninos-bomba (os colegas dele vão sofrer na sala de aulas).
HOMEMBOMBA
Há gente-bomba no Brasil que solta foguetes de noite.
http://igluminado.files.wordpress.com/2006/10/bomba.jpg
Tem muito sujeito ordinário na face da Terra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 4

Suicídios no Brasil e no Mundo

 

Já vimos acima que o Brasil é o oitavo colocado: se fosse proporcional, 0,01 % de 200 milhões daria 20 mil/ano.

Importante não é o quantitativo, é o qualitativo, pois é questão muito densa, já que é acusação tanto às PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) próximas da vítima assassina, quanto aos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo), quer dizer, a toda a humanidade.

Colocar as listas de suicídios seria trivial, acompanharia o conhecimento e o pensamento comum. Aqui estamos Interessados em olhar as PESSOAMBIENTES através de seus ERROS, as atitudes que, por exemplo, levam as comunidades a definhar: enquanto as decisões em São Paulo, cidade-capital de São Paulo estado, levaram-na aos espantosos números atuais (de população, de riqueza do TER, de número de ruas, de estabelecimentos culturais), as de Quixadá/CE, espelhando a incompetência política dos locais, mantiveram-na pequena e atrasada (poderia ter escolhido qualquer cidade pequena e atrasada).

Não adianta nada dizer que as dificuldades eram muitas, os recursos eram poucos e assim por diante, pois o que faltou a esta última foi fé, valentia, persistência, constância, perseverança, audácia, bravura, confiança no futuro, desejo de melhorar e vontade de dar aos moradores condições melhores de trabalho e de vida.

Quando as pessoas desejam, ELAS ENCONTRAM SOLUÇÕES em vez de ficar choramingando em razão da presença de problemas, já que problemas levam a soluções.

PESSOAMBIENTES debilitadas vão ainda mais para baixo e para trás. Mesmo São Paulo, se tomasse uma quantidade de decisões erradas, poderia definhar e morrer, embora em tempo muito mais longo: as ruínas da Pérsia, do Egito, da Babilônia, dos maias e de tantas civilizações estão aí para provar. No Oriente, apesar de tudo, a China dura continuamente há 4,4 mil anos, o Japão desde o ano 600 d. C., a Índia (onde várias civilizações se sucederam) há milhares de anos e assim por diante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 5

Dicas e Algumas Piadas

 

PIADAS

Recrutamento de suicidas
Macacos me mordam. Meu filho não diga isso. É uma banana suicida.
Um livro suicida-se
A vida nao é mole
Casamentos longos, suicídio lento.

DICAS

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRjIFN5K2rs-kNY5XbyHWutz5ENfZ71qEZda_7wu1kSXQ-SJr6v
Não contrate plano de saúde ruim, a assistência médica é péssima: médicos vestidos de preto.
Filhote de baleia encalhou vivo em uma praia em Laguna (SC) (Foto: Arquivo/APA da Baleia Franca - ICMBio  )
Não se aproxime demais no amor: meu amor me deixou.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRCSZYxE6wrlntfXVBf9jdqBnqIU1_mmdm5VH_hMneaoxTsDqZRDQ
Baleia desgostosa da vida: regimes são perigosos.
http://www.almasurf.com/arquivos/Image/materias/baleiaatoladanzhn.JPG
Suicídio coletivo: andar em grupo só se for de gente boa.

Capítulo 6

Coragem e Covardia

 

Empresas se jogando de uma ponte é coisa difícil de ver, já indivíduos é relativamente fácil, tanto que nas pontes altas há até vigilância.

Suicidar-se é ato de coragem ou de covardia? Penso que ambas as coisas. Para o suicídio racional, em plena posse das faculdades mentais, seria ato de coragem, porém sob o domínio da lavagem cerebral, da pulsão coletiva, da pressão da negação e da rejeição de qualquer tipo, quando o ego é submerso e o id emotivo se manifesta em domínio, seria ato de covardia, de ausência a que se deixou levar o suicida.

Ou pode haver aqueles casos, como do World Trade Center (Centro Mundial de Comércio), as duas torres de Nova Iorque de que pularam vários ameaçados pelo fogo intenso (Existe fogo brando? No caso, fogo a vários milhares de graus), o que dizer? Como sugerir que a pessoa se deixe morrer ingerindo fumaça, ou que se deixe queimar? É preciso que os psicólogos estudem detidamente o assunto.

Contudo, como vimos, não são apenas os indivíduos que se suicidam.

SUICÍDIOS INSUSPEITOS

P/A
DECISÕES ERRADAS
Indivíduos
Os psicólogos vão se divertir a valer fazendo levantamento dos motivos que levam às regressões.
Famílias
Grupos
Empresas
Cidades-Municípios
1.                   Lixões a céu aberto contaminando o ar e o lençol freático;
2.                   Não cuidar dos quintais;
3.                  Não melhorar as residências dos miseráveis e pobres;
4.                  Inumeráveis outros.
Estados
1.                   Guerras fiscais;
2.                   Persistências em modelos educacionais de 300 anos já;
3.                  Continuidade dos investimentos que poderiam ter sido passados aos particulares (estradas, escolas, hospitais);
4.                  Há uma lista grande, não vou preencher, divirta-se você.
Nações
1.                    Acúmulo de armamentos de todo tipo, inclusive ogivas atômicas;
2.                   Demência legal (a caminho de 5,0 milhões de leis desde 1988 no Brasil, passando de 90 tributos);
3.                  A lista é enorme.
Mundo
1.                   Superpopulação;
2.                   Destruição das florestas, transformação dos oceanos em cloacas;
3.                  Incapacidade de união universal;
4.                  Guerras pequenas e grandes;
5.                  Muitos outros motivos, coloque.

Tanto em termos pessoais quanto coletivos, somos corajosos e covardes, corajosos em alguns casos e covardes em outros, inclusive os que dizem respeito a ajudar, pois preferimos o sossego (a desculpa – aliás, válida em grande medida – é que já pagamos tantos tributos aos vários governos), havendo ao contrário essa atitude louvável dos bilionários americanos (40 indivíduos e suas famílias) de desistir de pelo menos 50 % de suas riquezas acumuladas a grande custo seus ou dos funcionários, formando até agora patrimônio de 600 bilhões de dólares.

Poderíamos desmerecer dizendo que “doar bilhões quando ainda restam outros tantos é fácil”. Não é, não, para quem não é desapegado. Por exemplo, a Internet diz que Bill e Melissa Gates doaram 98 % da riqueza familiar. Bill Gates e Warren Buffet estão liderando esse admirável movimento: a quantidade que amealharam é a maior riqueza de todos os tempos, até que a dos maiores ricos em dinheiro atualizado, que chegariam a US$ 350 bilhões.

O DAR DA GRAÇA (“dar de graça”, como diz o povo)

Por: Gustavo Guanabara
O bilionário Bill Gates se juntou ao investidor Warren Buffett em uma missão no mínimo inusitada: convencer outros mega empresários a doar sua fortuna para a caridade americana. Eles começaram bem e parece que já conseguiram convencer o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, George “Star Wars” Lucas, o presidente da Oracle, o co-fundador da Microsoft Paul Allen e alguns outros. São ao todo 40 milionários que já aceitaram doar pelo menos 50% das suas economias.
O próprio Warren Buffett tem uma história bem curiosa sobre doações. Em 2006 ele resolveu dar 90% do seu império, calculado em US$44 bilhões. Depois de 5 anos ele conseguiu reconstruir tudo e atualmente sua fortuna é avaliada em US$46 bilhões.
Segundo o jornal The Chronicle of Philantropy, se forem somadas todas as doações feitas nos EUA em 2009, a quantia chega a US$300 bilhões. O objetivo de Gates e Buffett é arrecadar o dobro com essa ação e ultrapassar os US$600 bilhões.
O magnata Warren Buffett é investidor e filantropo, além de ocupar o posto de quarto homem mais rico do mundo. Presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway, uma empresa de investimentos, ele prometeu doar 99% de sua fortuna antes de morrer. Começou anunciando o direcionamento de 83% para a Fundação Gates, de acordo com a revista Fortune. Buffett afirmou que quer dar aos seus filhos "o suficiente para que eles sintam que podem fazer tudo, mas não o bastante para que eles acharem que não precisam fazer nada".

ÍNDICES DE SUICÍDIO (coloque vocês as fotografias, há muitíssimas na Internet)

Abortos.
Depois que o primeiro (espermatozoide, porque é ele que vai ao encontro do) chega ao segundo (óvulo) e se funde a ele em espematóvulo, o terceiro já é vida, depende somente de alimento, como toda vida).
Agressões a índios.
 
Ameaçar os limites energéticos.
 
Armas biológicas.
 
Assassinatos.
 
Ataques à Vida (fungos, plantas, animais, primatas).
 
Bombas atômicas e nucleares.
 
Consumismo.
 
Covardia com as mulheres e crianças.
 
Emporcalhar os oceanos.
 
Espalhamento dos pastos.
 
Estupros.
 
Eugenia.
 
Eutanásia.
 
Exploração dos trabalhadores.
 
Favelas.
 
Guerras.
 
Indecências.
 
Lixões venenosos.
 
Minas a céu aberto.
 
Pedofilia.
 
Poluir a atmosfera.
 
Proteção péssima à saúde.
 
Queimar florestas.
 
Racismo, sexismo.
 
Rios poluídos.
 
Superpopulação.
 
Terrorismo.
 
Torturas.
 

Existe muito mais que isso, não dá para ficar listando indefinidamente: é tudo que nos arrasta para baixo.

 

Capítulo 7

Diversão

 

Você poderia inclusive se divertir elaborando listas de quão próximas da morte auto induzida estão as PESSOAS e os AMBIENTES, quer dizer, que decisões erradas elas tomam no dia-a-dia.

Que decisões erradas tomamos nós os indivíduos em nossa existência?

POR FAIXAS

1 a 07 anos
Juventude (desculpáveis em vários graus)
08 a 14 anos
15 a 21 anos
22 a 28 an0s
 
29 a 35 anos
 
36 a 42 anos
 
43 a 49 anos
 
49 a 56 anos
 
56 a 63 anos
 
63 a 70 anos (e segue)
 

AS FAIXAS DE PERIGO

1
Brando: tropeçar na calçada.
2
Moderado: espalhar que ganhou na loteria.
3
Médio: associar-se a conhecido vigarista.
4
Grande: ir morar no Morro do Alemão.
5
Altíssimo: dar um tapa na cara do Fernandinho Beira-Mar.

Ora, agora o mundo se tornou um cenário a “quesitar” e motivo de apreensão e discussão: é ou não é? Quem disse? Qual é a métrica? Debates acalorados podem surgir: está ou não está perto do suicídio? Por exemplo, o mundo está se suicidando ou não? Quão perto do suicídio a humanidade está?

 

 

 

 

Capítulo 8

Vale a Pena?

 

Este Manual do Suicida não é o que as pessoas pensavam que fosse: pelo nome seria outra coisa. Induz a pensar que trataria do indivíduo. Como vimos, é muito mais que isso.

Valeria muito a pena os pesquisadores (passo adiante essa tarefa, porque estou fazendo outras coisas) estudarem quanto custou cada um desses passos errados que demos. Sei que ter comido tanto açúcar, sal, gordura, amido me levou a 95 kg, à operação do coração aos 47 anos e a inúmeros problemas de saúde aos 60; não sei se, sabendo o que sei, podendo voltar no tempo eu procederia diferente. É fácil pensar que somos espertos e sábios o bastante para evitar os perigos DEPOIS de acontecidos, pois no ato mesmo podemos não ser capazes, podemos fraquejar diante das oportunidades. Não é à toa que essas coisas (junto com bebidas quentes e refrigerantes) me envenenaram, é porque eu gostava imensamente delas, foi por isso que fiquei viciado.

Assim também, quais são os vícios das PESSOAS e dos AMBIENTES? Quais são aquelas coisas irresistíveis para elas? O que elas desejam tanto a ponto de não poderem evitar?

Vale a pena cairmos nos vícios? Não há nada que nossa coletividade possa fazer para ajudar?

OS VÍCIOS DAS PESSOAMBIENTES

PESSOAMBIENTES
VÍCIOS (o desejo irresistível continuamente satisfeito)
Dos indivíduos.
 
Das famílias.
 
Dos grupos.
 
Das empresas.
Sonegação é um.
Das cidades-municípios.
 
Dos estados.
 
Das nações.
 
Dos mundos.
 

Que iniciativas os estados (digamos, o do ES) tomam que os levam à beira do suicídio ou ao suicídio mesmo? Que é comprometedor em termos dos avanços pretendidos?

Ninguém elaborou livro mostrando como as atitudes erradas nos encaminham a situações difíceis.

DIFÍCEIS SITUAÇÕES (ajude aí, faça suas pesquisas e compare com as de outros – a nossa visão é estreita e amplamente insuficiente, quer dizer, você não sabe de todos os perigos)

 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 9

A Cadeia e Quem nos Prende

 

Há várias cadeias que nos prendem:

  1. A cadeia da intriga;
  2. A cadeia da maledicência;
  3. A cadeia da fofoca;
  4. A cadeia das dívidas e assim por diante.

Como já disse, os psicólogos estão dormindo, não prestaram o serviço que a humanidade merecia, deixaram-se pajear pela fama e até pelo poder (a riqueza enquanto diretamente atividade profissional, não; poderia ser pela venda de livros profissionais ou ficcionais).

Em todo caso, o que nos rodeia? O que nos prende? O que nos reprime?

Essas perguntas nos propiciarão avanços notáveis em termos de ver como mergulhamos em nossas confusões PESSOAMBIENTAIS: como municípios se endividam? Em que armadilhas financeiras caem?

Saber o que aconteceu nos permitirá alguma preparação quando às arapucas futuras, embora não para todas nem em todo tempo.

AS CILADAS QUE CERCAM AS PESSOAMBIENTES:

  1. Psicanalíticas ou de figuras ou quem cai?
  2. Psico-sintéticas ou de objetivos ou de metas ou por que caem?
  3. Econômicas ou produtivas ou com que caem?
  4. Sociológicas ou organizativas ou como caem?
  5. Geo-históricas ou espaçotemporais ou quando/onde caem ou o que aconteceu?
    Poderiam os investigadores até listar os buracos mais comuns em que tropeçaram os administradores municipais-urbanos, mostrando em livro as situações mais bizarras e as mais comuns.
     
     
     
    Capítulo 10
    Ora, Ora

 

Em resumo: como nos metemos em problemas?

PROBLEMAS

  1. Corporais;
  2. Mentais.

Os problemas corpomentais individuais são mais fáceis de ver, daí para cima é mais difícil, porém com as investigações eles ficarão mais claros.

A LINHA DO SUICÍDIO (coloquei isso nos textos que investigam os ciclos – a filosofia política-ideológica que investiga e domina a sócioeconomia é MUITO precária) – alguns, os chamados bipolares, estão oscilando para perto dos limites superior e inferior, colocando-se constantemente em perigo; e há os bordejantes, os que ficam à borda mesmo.

Linha da euforia, tudo é brilho, tudo parece grandeza, mesmo quando não é.
http://www.feiradeciencias.com.br/sala14/image14/14_T03_01.gif
Linha do pânico, beira do precipício, do suicídio: sociedades e coletivos passam por isso também, uma delas está se aproximando (2019).

O que estou propondo aqui não é somente identificar aqueles dentre nós que estão mais perigosamente perto de atos desastrosos e sim fornecer meios e atitudes que os tirem de lá: mostrando que caminhos levam ao fim, os psicólogos podem auxiliar os desistentes a se aproximar da média humana ou mais acima.

Lá perto de casa certo homem pendurou uma corda nas vigas da garagem, mas como era muito baixo ele se ajoelhou para conseguir seu intento de morrer. No outro dia é que a Neném (que trabalha comigo) foi falar da aglomeração do dia anterior, depois de eu ter saído, antes de ter voltado. Talvez alguém pudesse ter notado os sinais e ajudado.

O que tem acontecido é que por falta de coragem de enfrentar o problema do suicídio geral, temos nos ausentado.

Ora, ora, não é tempo de nos condoermos com os problemas de nossos irmãos e irmãs?

Serra, segunda-feira, 12 de janeiro de 2015. José Augusto Gava.

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