Vivendo e Ensinando

 

1. Vivendo
2. Domesticação no Lar
3. Domesticação Fora do Lar
4. Iluminismo, a Preparação do Capitalismo: Dois Excessos
5. Ensinando: 300 Anos de Trepanação
6. O Escritório do Capital
7. O Capital do Escritório do Capital
8. Qual é o Trabalho que Redime?
9. Ensino e Aprendizado: Ensinaprendizado
10. A Escola da Vida e a Vida da Escola
    Serra, sexta-feira, 25 de setembro de 2014. José Augusto Gava.

 

 

 

 

 

Capítulo 1

Vivendo

 

O MODELO PIRÂMIDE MOSTRA ASSIM

A FAIXA HUMANA

Nos níveis físico-químico e biológico-p.2 há um zilhão de objetos no primeiro patamar e 10 a 100 (mais correntemente falam em 30) milhões de espécies com trilhões de organismos (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) no segundo.

Humanos, que de modo algum são animais, somos 7,2 bilhões, todos vivendo nos vários pontos da Terra, sem falar nos bilhões que já morreram.

Pense em quantas informações isso gera! Quintilhões delas todos os dias, uma parte menor sendo exponencialmente guardada.

O CONHECIMENTO E A PSICOLOGIA (saber o que é torna mais fácil orientar o que será)

ENQUADRA-DANDO 0.             Matemática 1.              Magia-Arte 2.              Teologia-Religião 3.             Filosofia-Ideologia 4.             Ciência-Técnica 4.1.             Físico-Química 4.2.            Biologia-p.2 4.3.            Psicologia-p.3 4.3.1.            Psicanálise das Pessoas 4.3.2.           Psico-síntese dos Ambientes 4.3.3.            Economia ou Produção 4.3.3.1   Agropecuária-extrativismo; 4.3.3.2  Indústrias; 4.3.3.3  Comércio; 4.3.3.4 Serviços; 4.3.3.5  Bancos; 4.3.4.          Sociologia ou Organização 4.3.5.           Geo-História ou Espaçotempo 4.4.            Informática-p.4 4.5.            Cosmologia-p.5 4.6.            Dialógica-p.6

Como se pode pensar, é preciso educar em tudo isso, a VER-OUVIR-PALATAR-DEGUSTAR-TATEAR O MUNDO. Antes mundo era pequeno, camará, agora é MUNDO grande.

ANTES MUNDO ERA PEQUENO

Parabolicamará Gilberto Gil   Antes mundo era pequeno Porque Terra era grande Hoje mundo é muito grande Porque Terra é pequena Do tamanho da antena Parabolicamará Ê volta do mundo, camará Ê, ê, mundo dá volta, camará Antes longe era distante Perto só quando dava Quando muito ali defronte E o horizonte acabava Hoje lá trás dos montes dendê em casa camará Ê volta do mundo, camará Ê, ê, mundo dá volta, camará De jangada leva uma eternidade De saveiro leva uma encarnação Pela onda luminosa Leva o tempo de um raio Tempo que levava Rosa Pra aprumar o balaio Quando sentia Que o balaio ía escorregar Ê volta do mundo, camará Ê, ê, mundo dá volta, camará Esse tempo nunca passa Não é de ontem nem de hoje Mora no som da cabaça Nem tá preso nem foge No instante que tange o berimbau Meu camará Ê volta do mundo, camará Ê, ê, mundo dá volta, camará De jangada leva uma eternidade De saveiro leva uma encarnação De avião o tempo de uma saudade Esse tempo não tem rédea Vem nas asas do vento O momento da tragédia Chico Ferreira e Bento Só souberam na hora do destino Apresentar Ê volta do mundo, camará Ê, ê, mundo dá volta, camará Gilberto Gil

Podemos pensar que educar todos e cada um para a máxima potencialidade do mundo seja bem complicado.

EDUCANDO AS PESSOAMBIENTES

EDUCANDO PESSOAS	Educando indivíduos.
	Educando famílias.
	Educando grupos.
	Educando empresas.
EDUCANDO AMBIENTES	Educando cidades-municípios.
	Educando estados.
	Educando nações.
	Educando mundos.

Como você pode imaginar, isso tanto liberta quanto aprisiona todos e cada um de nós.

Quanto a esse libertaprisiona, a Escola geral tem um papel. Ela é fundamental, um dos fundamentos de nossa essênciexistência, mas se dá pouca conta disso, pouco raciocina sobre, embora diga que sim, por meio de alguns pedagogos-educadores notáveis e de filósofos-ideólogos, técnicos-cientistas, teólogos-religiosos, magos-artistas e matemáticos.

Conforme raciocinei longamente no Modelo Pirâmide, não se trata somente de ensinamento e sim, também, de aprendizado. Não obstante, a parte de ensinamento, dando-se através de imposição, tem sido largamente sobreposta à parte do aprendizado, quando há sequer brecha para este.

Isso desde o Iluminismo, quando o Estado começou a tomar a si a tarefa de aprisionar as almas dentro de margens bem definidas pelos seus ideólogos-partidários-pedagogos. Antes disso a educação era basicamente algo das elites, praticada pelos mestres que iam às casas. A geo-história da Educação geral é a da prateoria do Estado que se impõe à coletividade, que a deprime e comprime, evidentemente mirando agradar a certa senhora, a Burguesia e a certo chefe, o Capitalismo, neste caso de “ismo” a superafirmação do Capital.

Quando mundo era pequeno havia coisas ruins e coisas boas: as pessoas iam aprendendo desde quando nasciam até quando começavam a trabalhar, na roça muito cedo, meu e minha mãe pequenos ainda, ajudando como podiam. As famílias tinham mais de 10 filhos, até 20 ou mais.

Esse aprendizado sem escola era o VIVENDO, o ENSINANDO só nas cidades e olhe lá, nelas só para os ricos e médio-altos.

VIVENDO E ENSINANDO ERAM SEPARADOS (e ainda são: na medida em que julgaram que VIVENDO era impróprio para as serventias burguesa-capitalistas, ele foi minimizado ao máximo, sem atentarem que era sociológico, criava ordem, tecia a cidade)

VIVENDO		ENSINANDO
	Separados
Aprendizado de perguntas pelos alunos e Povo.		Ensino de respostas pelos professores e o Estado.
CAÓTICO		ORDENADO
O Povo quer perguntar e não encontra estímulos para tal.		O Estado oferece respostas prontas, não provoca motivação.

Os professores d0 Estado têm o tempo mínimo de oferecer as respostas prontas, cabíveis, que domesticam as crianças passo a passo e irão escravizá-las à produção mais adiante. Os alunos do Povo querem poder fazer perguntas, querem indagar, querem se preparar para o futuro e não o passado oferecido; querem vazar as inquietações, falar de si e de suas famílias, irmãos e amigos, de suas brincadeiras, das coisas que ELES desejam saber e não daquilo que os professores dizem que eles devem absorver.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 2

Domesticação no Lar

 

Durante a Idade Antiga, de 476 a 1453, e na faixa da Idade Média de 1453 a 1789 as pessoas ainda eram relativamente livres no que tange ao ensino. De 1453 para frente, à medida que a Burguesia ia conquistando espaços, poderes e domínios, ela foi se impondo no que tange à educação estatal. Quando apareceram os propugnadores do Iluminismo (como doutrinação, é doença mental que propõe o domínio da luz sobre a suposta escuridão da “Idade das Trevas”, que foram profundamente inventivas, diga-se de passagem), as coisas mudaram de figura por mandamento da burguesia que ia se transformando em capitalista, necessitando de indivíduos doutrinados e domesticados respondendo mecânica e prontamente aos comandos em suas tarefas.

OS ILUMINADOS (O Iluminismo é ismo, doutrina, superafirmação do ILUMINAR: para alguém ser capaz de iluminar, deve ser ele mesmo portador de luz). Todos os textos da Wiki.

Iluminismo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O iluminismo, também conhecido como Século das Luzes[1] e como Ilustração[2] [3] [4] [5] foi um movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou inúmeras tendências e, entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da natureza, com o objetivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista[6] . Promoveu o intercâmbio intelectual e foi contra a intolerância da Igreja e do Estado. Foram vários os príncipes reinantes que muitas vezes apoiaram e fomentaram figuras do iluminismo e até mesmo tentaram aplicar as suas ideias ao governo. Originário do período compreendido entre os anos de 1650 e 1700, o iluminismo foi despertado pelos filósofos Baruch Spinoza (1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647-1706) e pelo matemático Isaac Newton (1643-1727). O iluminismo floresceu até cerca de 1790-1800, após o qual a ênfase na razão deu lugar ao ênfase do romantismo na emoção e um movimento contrailuminista ganhou força.
SUPOSTO ILUMINADO	BREVÍSSIMA BIOGRAFIA (Vá buscar na Internet)
D’Alembert	Jean le Rond d'Alembert (Paris, 16 de novembro de 1717 — Paris, 29 de outubro de 1783[1] ) foi um filósofo, matemático e físico francês, que participou na edição da Encyclopédie, a primeira enciclopédia publicada na Europa
Descartes
Diderot
Montesquieu
Rousseau
Voltaire	(E outros, todos franceses, foram dar nos cortadores de cabeças como Robespierre, Danton, Marat).
São os inimigos da humanidade: a título de saberem como iluminar os seres humanos criaram o ódio que se espalhou pelo mundo.

Aquela gente muito esperta (depois de 1453, mas antes de 1789, nos preâmbulos da Revolução Americana e da Revolução Francesa), os iluministas, imaginou o que os alunos deveriam saber como mínimo que oferecer aos seus patrões burgueses-capitalistas (a burguesia é o V₀, vê-zero, o pontapé inicial enquanto acumulação de capital e vai de 1453 a 1789; o capitalismo já está em alta velocidade quando da faixa da Idade Moderna de 1789 a 1991).

O currículo mínimo antigo ainda não foi assim mapeado enquanto surgimento da serventia, enquanto esboço do fazer posterior.

Pensaram num curral-ículo (currículo) onde prender o alunado (chamei de A Grande que Irá nos Prender à reformulação, vá ler).

A domesticação no lar era muito dispersiva, liberal, liberalizante, até libertária, e não convinha ter tantas liberdades no maciço e massivo sistema burguês-capitalista de produção, porisso as asas dos garotos e das meninas deveriam ser cortadas.

Quando estudei, o regime era de um mês de férias de 16/06 a 15/07 e três meses de 16/12 a 15/03, quatro meses por ano; dos oito meses restantes (estudávamos aos sábados) tirando 4,4 domingos por mês, 8 x 4,4 dá pouco mais de 35 dias, sobram de 8 x 30 = 240, 240 – 35, uns 200 dias, menos os 10 dias de feriados, 190 dias, de fato o período de aulas era de 180 dias.

Agora são mais de 200 dias (sem os sábados, só há 15 dias de férias no inverno e 30 dias no verão, as famílias renunciaram sem protestos à felicidade das crianças), os infantes não têm folga do cabresto. Dizem que a sobrecarga é para evitar a propensão ao crime, porém a criminalidade só faz aumentar.

Já peguei na Internet os currículos escolares para textos maiores, não vale a pena colocar aqui; grosso modo temos Português, Matemática, Biologia, Física e o que mais for.

O fato é que só há ENSINO, não há APRENDIZADO, só há a vida da escola, a escola da vida foi banida: somente domesticação e nada de vida pujante, vibrante, potente, intensa. Fica aquela coisa chocha de quatro horas (antes era de 07 às 11, não havia merenda nas escolas, as crianças dependiam de merendeira levada de casa por quem tinha meio e almoço na hora certa, tinha de caminhar até a residência ou ir de ônibus; agora talvez seja das 08 às 12, refeição nas escolas), com aulas de 50 minutos, 10 minutos de folga, com recreio de tantos minutos, não investiguei, alguém que desenhe.

As perguntas que podem ser feitas são aquelas relativas às matérias. Vai ser muito interessante quando as pessoas despertarem para o fato inquestionável e estarrecedor de que os temas oferecidos são totalmente carentes da trepidação chocante da Terra fora das escolas.

Atualmente o professor fala, se o aluno não entender perguntará DENTRO DO ASSUNTO, não pode escapar dessa limitação. Não pode inquirir sobre o mercado de trabalho, os assuntos da mídia (TV, Revista, Jornal, Livro-Auditoria, Cinema, Rádio e as tecnartes), nem do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) ou qualquer outro assunto cativante.

Aliás, como curiosidade nessa polêmica sobre o ensino de religião nas escolas americanas (e em todas), podemos percorrer os nove modos de conhecer para ver o que o Modelo Pirâmide responde.

PRIVILÉGIOS E NEGAÇÕES

CONHECIMENTO	É OFERECIDO EM ESCOLAS DOS EUA?
Magia	---
Arte	Sim (não sei se todas as 22 do MP).
Teologia	(Só nas escolas teológicas): não nas escolas para crianças e adolescentes.
Religião	---
Filosofia	Sim
Ideologia	---
Ciência	Sim (dividida em Física, Química, Biologia, além de oficinas de Informática)
Técnica	Sim (e há oficinas).
Matemática	Sim (a contragosto dos alunos).

DON’T NOT MUCH TRIGONOMETRY

SAM COOKE Don't know much about history Don't know much biology Don't know much about a science book Don't know much about the french I took But I do know that I love you And I know that if you love me too What a wonderful world this would be Don't know much about geography Don't know much trigonometry Don't know much about algebra Don't know what a slide rule is for But I do know that one and one is two And if this one could be with you What a wonderful world this would be Now I don't claim to be an "A" student But I'm trying to be So maybe by being an "A" student baby I can win your love for me Don't know much about history Don't know much biology Don't know much about a science book Don't know much about the french I took But I do know that I love you And I know that if you love me too What a wonderful world this would be La ta ta ta ta ta ta (History) Ooh ooh ooh ooh ooh ooh (Biology) La ta ta ta ta ta ta (Science book) Ooh ooh ooh ooh ooh ooh (French I took) But I do know that I love you And I know that if you love me too What a wonderful world this would be

Como se pode ver, a Escola geral norte-americana não tem nada de igualitária. A ideologia seria a partidária, falando-se de eleições e partidos.

Como se pode ver acima há quatro absolutamente fora das salas: Magia, Teologia (parcialmente, pois é estudada nas faculdades), Religião e Ideologia.

Tecnociências estão maciçamente presentes.

Voltando ao assunto, a domesticação no lar por mães e pais, tios e tias, avôs e avós, toda a parentada, não foi julgada suficiente pelo novo modelo cultural, daí passou a desnecessária; foi encurtando o período fora das salas de até os 07 anos para no máximo o 1º e o 2º ano de vida, quer dizer, logo depois do desmame da criança ela é colocada em creches, em “salas de socialização” e coisas tais.

Ninguém avaliou qual dos dois modos produziu a melhor civilização DECENTE, civilizada: se aquela da domesticação no lar ou da domesticação fora do lar. Não estou falando das misérias sofridas, só da formação do ser humano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 3

Domesticação Fora do Lar

 

Como vi nos textos que escrevi, as melhores fases das nossas vidas em termos de aprendizado são a infância e a adolescência, duas faixas intensíssimas, maravilhosas – depois disso nos tornamos como espantalhos, mexendo ao sabor dos ventos.

Pense então que dezenas, centenas dessas crianças espantosas são reunidas num espaço mínimo para serem encaixotadas por grande quantidade de professores ignorantes e cruéis! Não são todos. É claro que os professores sofrem com as injúrias, levam coices das criaturas aprisionadas.

Todo ímpeto para crescer, para renovar (tente mensurar a renovação celular PERCENTUAL do corpo a partir do espermatóvulo e o estoque de informações) é podado, é cortado brutalmente em nome da exiguidade do espaço de inserção econômica.

Nada das maravilhas ofertadas no palco ambiental de vida dos estudantes pode ser manifestado!

Com a ideia de tornar os alunos robôs domesticados, os pedagogos mataram todo interesse legítimo que a Racionalidade (mais que a Vida – de fungos, de plantas, de animais, de primatas -, mas também deles), a psicologia injeta nas mentes ávidas. Inclusive os pedagogos reverenciados (Paulo Freire, Anísio Teixeira, Darci Ribeiro e tantos outros nacionais e estrangeiros) só se viraram para a educação de adultos.

Piaget se interessou pelas crianças, porém não nesse sentido que estou colocando.

Como fazer para torná-las alegres de novo? Como reavivá-las? Como torná-las viçosas outra vez?

É preciso ir aos jardins de infância e aos parques onde estejam soltos guris e gurias para compará-los com jovens adultos aturdidos, bêbados e drogados, desorientados, hostis, mortais.

JARDINS DO ÉDEM DE NOSSA VIBRAÇÃO

Crianças obrigadas a se comportar.	O contrário da liberdade.
Brincando no parque.	Isso é que é infelicidade!

Demorei demais para ver porque, como quase todos, eu só pensava em MELHORAR O ENSINO DE ADULTOS, quer dizer, como aumentar o rendimento da extração de leite monetário das vacas e dos bois, como obrigar os crescidos a operar mais rapidamente e com maior fidelidade às exigências do capitalismo selvagem.

AS MELHORES EM FALTA DE FACULDADES DO MUNDO (em adestramento-de-respostas)

De 25 só cinco não são dos EUA (três são do Reino Unido, os EUA da Europa).

Não tem nenhuma do ES.

O PROCESSO DE PACIFICAÇÃO DA CRIANÇA (fora creche, socialização e jardim; agora começa a domesticação com um ano de idade ou antes)

FASE	ANOS
1º grau	8
2º grau	3
Universitário	5
Metrado	2
Doutorado	4
Pós-Doutorado	4
TOTAL	26

Pega vivo aos 07 e entrega morto aos 33 anos; a partir de qualquer dessas fases o vivo-morto (e eu que não acreditava em zumbis!) vai responder a uma das “linhas de pesquisas” de interesse dos mandatários, dos dignitários cheios de empáfia e falsa dignidade.

 

 

 

 

 

Capítulo 4

Iluminismo, a Preparação do Capitalismo: Dois Excessos

 

Tudo é TÃO PESADO que as pessoas - quase todas - nem pensam que os estudantes estão sendo sugados (a maior parte do tempo para favorecer o excesso de consumo e a morte da Terra), chupados, descarnados de sua alegria e felicidade, visando submetê-los a construção de inumeráveis casas, piscinas, objetos, roupas, carros e meios de transporte, ruas, prédios e uma infinidade de coisas que na verdade não vem nos trazendo beleza, felicidade, harmonia e todo o lado bom do dicionário, hoje tão desprezado. Enfim, trazendo ao girar da roda das reencarnações econômicas-produtivas.

A cada geração de 30 anos uns morrem e outros devem nascer para substituí-los, de preferência acrescentando um tanto ao programáquina capitalista anterior: agora a taxa de crescimento vegetativo está em 1,2 % de 7,2 bilhões de indivíduos. Outro 0,9 % morre a cada ano, 64 milhões, chegando residualmente a mais 86 milhões/ano, querendo isso dizer que 150 milhões nascem anualmente, a todos esses sendo necessário proporcionar alimentos, roupas, moradias, trabalho. Morrem 64 milhões na ponta principalmente velha, nascem 150 milhões, a sobra é de 86 milhões POR ANO, em 2,5 anos mais que toda a população do Brasil.

Essa exponencialização torna tudo esfuziante, entusiasmante, pois a economia mundial cresce, os donos do poder podem fazer propaganda. É como a abertura de firmas: só conta a estatística, não se fala de perda de economias com os fechamentos.

Na Revolução Industrial criou-se um contraste: de um lado a necessidade de mão de obra, inclusive de crianças de menos de 14 anos, e do outro a necessidade de mantê-las nas escolas o máximo possível para moldá-las, para encaixotá-las.

O capitalismo burguês contratou bons professores, os iluministas; e estes atacaram os religiosos, que poderiam defender (um pouco, não muito, os reverendos também usufruíam do sistema) as crianças e os pobres em relação à superexploração.

Não se falando do sobre-trabalho (isso já foi feito, embora não a contento), há a usurpação da infância pela educação-ensino (com ausência da educação-aprendizado, como vimos): o sistema educativo pega “um anjo” aos 07 anos ou antes e o devolve demônio aos 18 ou 21.

O CONTRASTE CRIADO (os estudiosos poderão ampliar muito a visão com dados da realidade no decorrer dos séculos)

CRIANÇAS	ADULTOS

De bonitas e felizes as crianças se transformam em adultos horríveis e deprimidos.

 

Capítulo 5

Aprendendo: 300 Anos de Trepanação

 

PONTO DE ENCONTRO

NOVAS PERGUNTAS	E/A	NOVAS RESPOSTAS
	Comunhão de interesses: Perguntar/ Responder.
Estudantes		Professores
Vida		Escola
Aprendizado por interesse próprio.		Ensino orientado por interesse alheio.

Para repor os que iam morrendo e fazer isso num nível cada vez mais alto, foram inventadas as admiráveis universidades. Elas cumpriram maravilhosamente sua incumbência, até além do pedido.

Ninguém pensou que a infância estava sendo aleijada, até porque cada qual imaginou que ela estava sendo beneficiada.

TREPANAÇÃO DA GAROTADA (felizmente na minha infância em Cachoeiro de Itapemirim e Linhares fui feliz, o ES ainda era bastante atrasado, não tinha copiado as maldades de agora) – também aplaudi a atual educação, antes de vê-la como realmente é, o serviço de sangramento das pessoas todas.

Os professores trabalhando.	O adulto já pronto para o mercado de trabalho.
Desse conseguiram extrair toda felicidade.	Esse só fez uma faculdade.

Na falta de educação (ensinaprendizado) adequada, os jovens estão matando por aí, nos EUA entrando nos lugares e atirando em 50 numa tarde, no Brasil matando de 50 mil (estatística da ONU) a 150 mil (repórter espanhol Luís Mir), segundo os dados constantes do livro de Olavo de Carvalho O Mundo Como Jamais Funcionou, volume II, Vide Editorial, Campinas, 2014, página 85.

Não admira mesmo nada se tantos desajustados são produzidos a cada ano!

Se o “amai ao próximo” não chega logo no começo, como esperar que a planta produza boa carga de frutos sem adubação do amor?

Se os cérebros naturais, psicológicos-racionais, não são cuidadosamente conduzidos na fase mais espetacular de todas, como esperar que a árvore raquítica se torne viçosa na maturidade?

AS RADIANTES FACES DAS CRIANÇAS SEM CONTROLES ADULTOS

	Mães e pais de bom humor ajudam muito.

Acho que é urgentíssimo os pesquisadores ficarem junto de crianças amadas deixadas livres, sem excessivos controles, retratando-as desde cedo (nada garante que não haja desvios e decepções, porque mera palavra realmente mal dita pode provocar avalanches de mal humor, no caso mal amor).

 

 

 

 

 

 

Capítulo 6

O Escritório do Capital

 

Chamei de “escritório do Capital” geral aqueles que trabalham para ele, os do Governo geral que vão recolhendo aos pobres e médios (até os miseráveis pagam impostos no Brasil, porque o ICMS é embutido, é um percentual de cada compra) e repassando aos médio-altos e ricos através de suas empresas - os que não têm pagam aos que têm.

TOMOU? (O Escritório do Capital arregaça com os des-capital-izados)

1. Toma-lhes os recursos tributários através da ditadura dos impostos (é imposto, não é dado de boa vontade) (mais de 90 tributos no Brasil);
2. Toma-lhes os anos de vida (já pedi para fazer a média de expectativa de vida das classes E, D, C, B, A);
3. Toma-lhes o prazer de ser criança e adolescente feliz trepanando seus cérebros para colocar lá dentro obediência servil e restrições inumeráveis);
4. Toma-lhes segurança de ser com (a caminho de) 5,0 milhões de leis;
5. Toma-lhes a segurança do ter e da vida, tornando o país espaçoso para os bandidos;
6. Toma-lhes o futuro, mantendo-os na mesma posição social por gerações (depois de 500 anos os negros e os índios ainda são 99 % prisioneiros);
7. Toma-lhes a satisfação do transporte, oferecendo-o em péssima qualidade;
8. Muito mais, faça as contas.
   A 3 é a que nos interessa aqui.
   Todos os sistemas pedagógicos, todos os discursos, todas as análises psicológicas não se centraram no principal: COMO FAZER AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES FELIZES?
   Isso tem de ser missão de vida em todos os continentes, todas as latitudes, todas as longitudes, todas as altitudes, todo o tempo, todos os dias do ano.
   TERRAMADA, IDOLATRADA, SALVE, SALVE! (Ó solo mãe! Os filhos deste solo, pátria amada!)

HINO NACIONAL Parte I Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, E  teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Parte II Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado." Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!   Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva

Como amar os filhos sem amar a mãe (psico-ecologia), como amar a mãe sem amar os filhos?

Se uma árvore é surrada desde semente e broto, como esperar que não cresça torta?

O Capital tem de compreender que pode ser rico em meio à miséria e que pode ser riquíssimo se sustentado e amado em meio ao resgate de todos.

O Escritório do Capital deve abster-se de ser bajulado, sendo tarefa de todos de tirar os bandidos de sua condição de sanguessugas. As crianças que somos todos e cada um agradeceremos penhoradas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 7

O Capital do Escritório do Capital

 

A TAREFAS DO CEC, DO EC E DO C

1. Curar os corpos;
2. Curar as mentes;
3. Harmonizar os corpomentes PESSOAMBIENTAIS;
4. Promover a felicidade (as pessoas estão sendo empurradas para os objetos, cuja extração fere a Terra e aborrece a Deus; além disso estão maltratando os amiguinhos, as criaturinhas vivas - o que aborrece tremendamente).
   Temos de parar os desvios até o último centavo.
   OS CONFORTOS DO CEC (prédios superelegantes – isso deve acabar, todo excesso deve ser cortado, todas as mordomias, todas as infâmias) – nada disso precisa ou deve existir: instalações confortáveis, sim, mas muito simples devem existir de agora para frente. Todos os prédios luxuosos devem ser vendidos, inclusive os de Brasília, ou transformados em museus.

São governantes que prezam mais a si mesmos que ao povo (e às elites).

WE ARE DE WORLD (nós somos o mundo, dizem as crianças através da música)

Nós Somos o Mundo   Lionel Richie: Chega o momento em que ouvimos um certo chamado Lionel Richie & Stevie Wonder: Quando o mundo deve se unir como um Stevie Wonder Há pessoas morrendo Paul Simon: E é tempo de dar uma mão para a vida Paul Simon & Kenny Rogers: O maior presente de todos Kenny Rogers: Nós não podemos continuar fingindo todos os dias James Ingram: Que alguém, em algum lugar, em breve fará uma mudança Tina Turner: Somos todos parte da maravilhosa grande família de Deus Billy Joel: E a verdade, você sabe, amor é tudo que nós precisamos Michael Jackson: Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Diana Ross: Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas Michael & Diana Ross: É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Dionne Warwick: Envie seu coração a eles Assim, eles saberão que alguém se importa Dionne Warwick & Willie Nelson: E suas vidas serão mais fortes e livres Willie Nelson: Como Deus nos mostrou, ao transformar pedras em pão Al Jarreau: E então, todos nós devemos dar uma mãozinha Bruce Springsteen: Nós somos o mundo, nós somos as crianças Kenny Loggins: Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Steve Perry: Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas (Daryl Hall) É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Michael Jackson: Quando você está muito mal, parece não haver esperança alguma Huey Lewis: Mas, se você apenas acreditar, não há como cairmos Cyndi Lauper: Bem, bem, bem, bem... Vamos compreender que a mudança só pode vir Kim Carnes: Quando nos Kim Cranes & Cyndi Lauper & Huey Lewis: Mantivermos juntos como um Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Bob Dylan: Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas Bob Dylan: É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Ray Charles: Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Stevie Wonder & Bruce Springsteen: Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Stevie Wonder: Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Stevie Wonder & Bruce Springsteen: Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Bruce Springsteen: Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu James Ingram: Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Ray Charles: Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu Nós somos o mundo, nós somos as crianças Nós somos aqueles que deixam o dia mais brilhante Então, vamos começar a doar Há uma escolha que estamos fazendo Estamos salvando nossas próprias vidas É verdade, nós faremos um dia melhor Só você e eu

E já que, com os propósitos do mal, os governos foram levantados em toda parte com tanta pompa e circunstância, a tomada deles por gente devotada e amorosa (sem propaganda e sem autopropaganda) favoráveis às crianças e adolescentes, poderá proporcionar dinheiro de vendas de prédios, de tributos, de serviços prestados, de institutos e de bancos mistos e governamentais.

É só trocar o sinal de – para +.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 8

Qual é o Trabalho que Redime?

 

De vez em quando a gente passa por muro onde está escrito: o trabalho enobrece. Vem algum gaiato e picha por perto: se trabalho enobrecesse, burro de carga seria o maior dos nobres.

Qual trabalho nobilita?

O trabalho escravo não pode ser. Através da geo-história soubemos de milhões de escravos e não parece que tenham sido elevados.

O trabalho livre mal-humorado tanto dá dor de cabeça no agente quanto em quem está perto – esse também não.

O trabalho livre feito em condições penosas (por exemplo, naquelas condições do Oeste americano, em toda a história da Europa antiga, no Egito antigo onde não existia servidão, no Brasil no Centro-Oeste e Norte e mesmo no Sul, Sudeste e Nordeste nos primórdios) também não, porque as pessoas trabalhavam tantas horas por dia (inclusive crianças) que não poderiam estar felizes.

O trabalho feito em minas, debaixo da terra, além de penoso é perigoso demais, só há alegria na volta para casa.

Em resumo, há TANTAS situações em que o trabalho não é gratificante que, até onde minha mente alcança, posso dizer que o trabalho satisfatório é aquele feito com alegria ou aquele que permite a redenção própria ou alheia.

No final das contas, o que torna as tarefas aceitáveis é servirem ao contentamento próprio ou alheio.

Se estamos criando e educando crianças em condições insalubres físicas ou mentais, só podemos ser idiotas, porque elas não vão estar felizes ao trabalhar e com isso farão obras terríveis. A corrente da fortuna não vai ser criada (foi isso que aconteceu desde quando os iluministas começaram universalmente a afastar as igrejas das escolas).

Sem a corrente da exultação e da bondade, sem a continuidade da ternura e da comunhão, não teremos senão o futuro que já tivemos desde 300 anos, desde que os iluministas chegaram ao comando da realidade.

A corrente falha exatamente nas crianças e adolescentes, no modo como elas e eles foram criados ao longo de três séculos.

Desastre total!

A torrente da amizade e da generosidade foi cortada pelo mal durante 300 anos de miséria e desgosto para toda a gente em todo o mundo. O Bem sofreu um abalo por renúncia das pessoas que deveriam habilitar-se para recebe-lo.

Está na hora de recebê-lo de volta de palmas abertas! De braços receptivos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 9

Ensino e Aprendizado: Ensinaprendizado

 

RETRANS DO E/A (reforma-transformação mundial do ensinaprendizado) – levando em conta a LAL, latitude, altitude, longitude estacional, das estações; com a âncora cultural ou civilizatória profunda em 170 milhões de km², 170.000.000 milhões de m² de área emersa:

1. Reintroduzir a Vida (fungos, plantas, animais e primatas) amiga;
2. Restaurar o espaçotempo hiperativo infantil e adolescente;
3. Recompor o Amor e o Bem (afastar o desamor-ódio e o mal);
4. Conversar, sobretudo conversar com eles e elas;
5. Centralizar nossas tarefas nelas e neles;
6. Reorientar as tecnartes e a mídia para o E/A;
7. Baratear os governos, enxugando-os maciçamente, reordenando os gastos da empáfia para a simplicidade, reduzindo a massa de funcionário a 10 % do que é agora tão cedo quanto possível sem descuidar das atenções, passando as tarefas às empresas na base de 1, 2, 4, 8, 16, 32 (isso soma 63 %) de 5 em cinco anos, de modo a haver preparação (no final para restarem 10 % tem-se de passar 27 %);
8. Criar a Economia da Restauração dentro da economia destrutiva;
9. Educar pais e mães a serem mais tolerantes sem perder a firmeza amorosa;
10. Estudar o ensinaprendizado em todos os níveis e em todos os governos e empresas, e muitas outras iniciativas.

1. O ensino deve ajuntar-se ao aprendizado (quer dizer, os professores devem reaprender a indagar e abrir espaço para as interrogações);
2. O aprendizado deve trazer de todas as partes questionamentos profundos que obriguem os professores, as escolas, os governos e as empresas a ir buscar soluções.

Ao invés de afastar os perguntadores como inoportunos, os estabelecimentos devem estimulá-los, favorecendo seu aparecimento e manifestação, criando competições sobre as melhores questões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 10

A Escola da Vida e a Vida da Escola

 

1. Já que a Vida (e racionalidade) é escola e;
2. Já que a Escola geral é vida/racionalidade:

Como uma e outra podem refletir outra e uma? Como os professores e professoras podem se tornar felizes, entusiásticos?

O PROJETO DE UMA ESCOLA VIVA E DE UMA RACIONALIDADE QUE ENSINA – escolas em meio a florestas com lagos, com montanhas longe da poluição (há que começar com uma e propagar indefinidamente em projetos cada vez mais belos)

Esta ao menos tem algumas árvores.	Um símbolo para as escolas.
Multiplicando a felicidade.	Restaurando a felicidade humana.

Vindo lá de fora - da viva-cidade - os alunos com os questionamentos luminosos (a cada dia trazendo uma curiosidade nova), dentro encontrarão o professorado pesquisando as respostas do dia anterior para tentar satisfazer a intensíssima sede de saber daqueles futuros adultos, as crianças em formação.

Pode haver dois turnos na Escola geral, com manhã de respostas e tarde de perguntas ou vice-versa.

De fora vem chegando os camaradinhas que passaram o tempo pesquisando como embaraçar os professores, de dentro estes vão tentar não tropeçar. No meio das coisas perguntadas-respondidas vai-se encaixando a realidade de produçãorganização.

Veja, você professor vai poder tratar com a indagação fresquinha, fresquinha, no nascedouro mesmo, não aquela outra enrijecida, crestada, descascada, rusguenta da velhice ou pelo menos da maturidade, aquela coisa moída e remoída cheia de ranço das frustrações e silêncios das juventudes amarguradas.

A dúvida, mesmo simplória, mesmo boboca, vale muito.

Quantos de nós não somos angustiados porque nos impediram de saber o que queríamos saber de fato? Porque mantiveram dentro de nós dúvidas que nos amordaçaram?

Serra, terça-feira, 13 de janeiro de 2015.

José Augusto Gava.