A Quem Atribuir os Danos
Há isso de
haver vendaval com muitos mortos e atribuírem a Deus ou perguntarem a causa do
mal, mas com a evolução do MP, Modelo Pirâmide, ficou muito fácil separar as
coisas e entender perfeitamente.
DEUS-i-NATUREZA SÃO UM E O MESMO (mas fazem diferentes coisas quando um ou quando outra)
– tirado de Realidade e modificado.
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DEUS ESSENCIAL,
SUBSISTENTE, PARA SEMPRE.
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Todos os possíveis, em perfeição,
expressáveis em cada universo, por exemplo, o nosso.
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Lado do Amor que faz subsistir, permanecer,
restar, é a realidade do metamatemático, a matemática que existe desde sempre
e para sempre.
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O fosso intransponível até o não-finito – o
lado de baixo tem notícia somente através do senso de insatisfação, de
incompletude, de erro permanente.
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NATURA EXISTENCIAL,
CRIADORA-EVOLUTIVA, FAZENDO NO CAOS.
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Os prováveis modelados na Criação/Evolução
geral são incompletos, inconsistentes, insatisfatórios, faltos, falhos,
conduzem à extinção, por mais que se faça força.
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Lado das lutas que conduzem ao fim, à
terminação, o ato permanente de terminar: todo surgimento é sinal de
decadência, mesmo o do ouro, a matemática que é redescoberta a cada instância
e permite prosseguir (ou não, na ausência).
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Como vimos
no longo trajeto, é a Natureza que cria-evolui, não é Deus, ele apenas dá a
liberdade como querer/desejo/vontade e só eventualmente interfere, pois do seu
lado está o DdB, Dicionário do Bem, os absolutos inalcançáveis pelos racionais.
Quando um
bebê é trucidado pelos demônios, perguntam (é a questão do mal, de sua presença
evidente) por quê Deus permite: ora, como ficou dito, a liberdade é doada e se
a liberdade fosse recolhida uma só vez não haveria mais pessoas, haveria robôs,
nenhum cenário seria desenhado pelos agentes, os que agem em liberdade de consciência
ou de inconsciência.
Em primeiro
lugar estão as forças da natureza físico-química, depois as vontades inferiores
da natureza biológica-p.2, a seguir as vontades superiores da natureza
psicológica-p.3: são essas as ações.
Em segundo
lugar os eventos, somas ou conjuntos de causas nos efeitos visíveis, não podem
ser atribuídos a Deus, nem muito menos nos danos causados: se um
arquiengenheiro pensa residência ótima para a família, casa imaginada potencialmente
perfeita, antes de tudo ela pode ser construída errado pelos pedreiros e seus
mestres de obra, pode ser maltratada ou mal-usada pela família, pode ser
danificada pelos elementos degenerativos espaçotemporais – nada disso pode ser
atribuído ao A/E que deu o melhor de si.
Por
conseguinte, as coisas erradas não podem ser atribuídas a Deus.
Seria como
se, a excelente molde entregue à fábrica, que devido aos péssimos materiais de
fabricação e aos usos indevidos dos produtos apresentasse defeitos,
atribuíssemos responsabilidade pelos posteriores: a fábrica é que é culpada
pelos descuidos e defeitos, não o molde. A fábrica é a Natureza: se os
materiais são ruins, se a construção é imprudente, não culpem os possíveis,
pois eles são perfeitos.
Serra, 20 de
dezembro de 2015.
GAVA.
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