Que Mal Há em Ser Rico?

 

Não pensei muito neles, até porque detesto a opressão.

Entretanto, de vez em quando venho contestando a visão primitiva que contempla-os somente com o mal, pois tudo é 50/50.

ENTÃO, ONDE ESTÃO OS 50 % FAVORÁVEIS? (Listei várias coisas, vou colocar duas balanças, procure você)

O MAL É COMPLETAMENTE VISÍVEL E TRIVIAL.	O BEM-FEITO É MOSTRADO MENOS, SE É.
Criam um funil, só fazem investimentos em suas limitações, quer dizer, no que já deu certo, naquilo que comprovadamente é fonte de crescimento.	São uma espécie de banco, sempre tem dinheiro para investir (uma companhia tem 150 bilhões de dólares em caixa), poderiam servir à coletividade se criassem 100 mil empresas.
Direcionam investimentos principalmente para os desejos dos países centrais, que lhes dão lucros. Tais investimentos direcionam todo o mundo para eles, todos ficam parecidos com o primeiro mundo.	São fontes de pesquisa & desenvolvimento, de patentes, que embora preferenciais eventualmente promovem a lateralização, efeitos laterais inesperados e favoráveis aos outros mundos.
Só são premiados os que apadrinham o primeiro mundo: ao contratar esses, os ricos estão direcionando fortemente o planeta a eles.	As universidades centrais, os livros de lá, os conhecimentos todos podem financiar o pensamento igualitário-libertador.
Há uma quantidade enorme de aprofundamentos que precisam ser evidenciados, há demanda de percepções mais atiladas, mais argutas. Vá pensar, não estou aqui para pensar tudo por você, de jeito nenhum.

Em resumo, os ricos não são tão ruins, os pobres não são tão bons, todos fazem besteiras e todos acodem em alguma medida, é preciso discernir.

O mal em ser rico vem das restrições que o acúmulo 80/20 de Pareto (isso dá distanciamento de 16/1, como já mostrei, ¼ x ¼) proporcionam, enorme carga de restrições, detidas nos desejos de poucos. Isso também leva ao desenvolvimento, produção, e ao desenvolvimento da produção, produtividade, que já mostrei que é a chave geral do crescimento (ao contrário daquelas bobagens de Adam Smith).

Serra, 25 de dezembro de 2015.

GAVA.