Os Americanos Favorecem os Bandidos

 

Depois de tantas décadas de admiração (pelos acertos, que não são tantos, porém mais que dos outros) e desprezo (pelos erros, que não são poucos) estou pontuando minha visão dos americanos.

PELOS EXEMPLOS, ELES FAVORECEM OS BANDIDOS (é justo que uma busca BEM DETALHADA seja feita nos dados da geo-história, tanto depoimentos de dentro quanto de fora, pois precisamos saber: quantos foram presos, quantos foram condenados e, pior que tudo, quanto tiveram de devolver do que foi roubado).

CRISES (quem aproveitou as oportunidades e quem sofreu os perigos?). Aproveitamento pessoal (por indivíduos, famílias, grupos e empresas) do lucro e divisão social/ambiental (urbano-municipal, estadual, nacional e mundial) dos prejuízos.	PESQUISA ACADÊMICA E NÃO ACADÊMICA.
1929 (muitos foram os penalizados e poucos os acolhidos): Grande Depressão (uns ficaram MUITO deprimidos, em geral os pobres, enquanto outros quase nada, os ricos, alguns até festejaram tanto a derrota dos amigos e conhecidos quanto a vitória própria).
2002 (pontocom/binado, realidade virtual, alguns vivem de bits). Topoganho: como diz o povo, se der cara eu ganho, se der coroa você perde. Sobe-desce danado: as elites sobem, o povo desce.
2008 (há muitos vivendo nos paraísos fiscais, enquanto outros acham que são os infernos da vida).

Há muitas outras, seria o caso de listar em livro vermelho-azul, vermelho para os prejuízos, azul para os que os governos acobertaram (uns otários são pegos para os outros ficarem prevenidos quando for o caso de agachar).

Há um livro, Carmen M. Reinhart e Kenneth S. Rogoff, Oito Séculos de Delírios Financeiros (Desta vez é diferente), 7ª tiragem, Rio de Janeiro, Campus-Elsevier, 2010 (sobre original de 2009) a ser lido: os americanos tem somente 200 anos nesse caminho (mas parece que vão longe antes de capotar), só ocupam ¼ da casa. Parodiando o Lulidiota no fomiséria, “os que são bandidos ensinando os que não são a serem”.

Serra, 18 de dezembro de 2015.

GAVA.