Tuesday, December 17, 2013

Anguloso Masculino (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


Anguloso Masculino

 

                               Como já mostrei, as mulheres coletoras eram do espaço e do plano em volta da Caverna geral, os homens caçadores da linha do andar e do ponto mirado, o que desenvolveu dois modos de ser, duas visões e duas quaisquer coisas, como temos pensado.

                               Isso dos homens saírem em linha, mirando o ponto de caça ou presa, criou para o nosso lado nos dez milhões de anos hominídeos uma forma de ser e pensar, de proceder, que ERA EM LINHA e não em curva como o modo feminino de ser. Então, o tempo que é linear, que vai sempre em frente, é masculino, ao passo que o espaço, que é circular, que roda e circula em volta, é feminino.

                               Como os homens atraíram as mulheres para fora da proteção das cavernas? Como as convenceram? Claro, o crescimento populacional e a possibilidade de expansão da tribo implicavam sair mesmo, abandonar a Caverna geral cada vez mais entupida de gente, mas ainda assim deve haver algum convencimento – quem vai ser a primeira a sair?

                               Já mostrei que a vida das cavernas e TODO desejo das mulheres giravam em torno das crianças, em particular em volta dos garotos (não das meninas, estas eram competidoras em potencial e apenas estorvo, no modo de ver DELAS), e que era (e ainda é) propósito delas ampliar o futuro a qualquer custo, o que significava aumentar o número de homens, com a notável barreira natural 50/50 da Natureza irritando bastante as fêmeas.

                               Correndo em linha reta, os homens adotaram a flecha e a lança como símbolos, isto é, tudo que fosse reto e anguloso passou a significar futuro e prosperidade, desenvolvimento e crescimento, felicidade e tomada do ambiente, conquista e pretendida diversidade capaz de dominar o mundo.

Em resumo, o reto e o anguloso masculino passaram a significar para as mulheres TUDO DE BOM e próspero. Para o prazer recôndito, o redondo, mas como utilidade o reto, o dinâmico, o traço direto.

Então um dos modos de tirar a mulher da caverna foi oferecer-lhe linhas retas.

                               Daí podermos pensar que as mulheres serão amaciadas pelas coisas retas. Coisas redondas lhes parecerão emasculadas, afeminadas, símbolos do detestado homem não-reprodutor, o pseudomacho.

Quer conquistar as mulheres?

Ofereça-lhes coisas retas (e tudo que signifique retidão) e angulosas.

Quer rechaçá-las?

Dê-lhes coisas arredondadas.

                               Vitória, terça-feira, 30 de dezembro de 2003.

Analisando as Imprestáveis (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


Analisando as Imprestáveis

 

Isso vem da Rede Cognata.

Como já vimos, imprestável = im/prestável = 0/prestável = MULHER = in/fértil = 0/fértil = MORTA = MATADORA = MENTIRA e segue.

Desse modo, no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES), toda fêmea que não tivesse filhos (de preferência garotinhos a meninas), toda infértil era vista como imprestável, um perigo para as tribos; então, como sobreviveram?

Estando vivas, prestando serviços (o que nos diz que toda mulher ou infértil vai dar o dobro de si – está na genética).

Era um peso para a coletividade.

Seguramente eram maltratadas = MULHERES, pois “só atrapalhavam”.

Como passaram seus genes ao futuro, se não tinham filhos?

Evidentemente a Natureza cuidou disso, programando nas férteis uma quantidade de inférteis, de modo que, justamente, prestassem serviço às demais, inclusive transando sem ter prole no período final da gravidez das férteis. É tudo muito esperto da parte da Natureza, ela de modo algum é uma máquina burra. Então, para começar, SEMPRE vai haver uma quantidade de inférteis no conjunto das fêmeas.

É muito mais difícil explicar a presença de machos inférteis.

Em todo caso, calha de existirem algumas espezinhadas ou oprimidas tachadas de “imprestáveis”, as-que-não-prestam, o que é horrível.

Lá vinham as menininhas e de todas só a maioria seria mãe: algumas estariam condenadas a ser dolorosamente chamadas de “imprestáveis” ou inférteis, o que devia ser pior que morrer.

Não admiraria mesmo nada se as menininhas desejassem logo ter filhos para provar sua utilidade REAL de procriar, de dar futuro à tribo.

AS GRANDES ASPIRAÇÕES

1.       ter garotinhos sadios;

2.       ter garotinhos;

3.      ter meninas férteis (o que só provariam na época certa, mas elas estavam “a fim” desde a primeira menstruação; não é a toa que mesmo hoje com tantos contraceptivos e tanta informação o número de menininhas grávidas em tenra idade seja grande);

4.      ter meninas inférteis (as mães recebiam em cheio a condenação da tribo, que carregavam até a morte – devem existir rastros disso na literatura).

 Fica a questão das “imprestáveis”, psicologia que só não é pior do que ser macho sem filhos, pois até hoje “estéril” tem sentido de não-homem [até é confundido com impotência].

Vitória, sábado, 06 de janeiro de 2007.

Alimentando as Mulheres (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


Alimentando as Mulheres

 

Como meu pai e minha mãe receberam em suas sucessivas casas (sempre alugadas, antes de 1963) 28 pessoas entre irmãos e irmãs, sobrinhos e sobrinhas, parentes e estranhos, agora dei de levar pequenas coisas para as moças e mulheres da repartição onde estou presentemente trabalhando.

Não fosse o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) jamais teria reparado o estado de devoção delas por esses pequenos gestos.

Olhando bem, elas ficavam o tempo todo nas cavernas ou no terreirão defronte, nunca se afastando muito.

Dependiam do que chamei “grande proteína”, porque a pequena, dos pequenos animais, elas obtinham em volta, não propriamente para si, porque podiam se alimentar de ervas e raízes e viver quase à míngua, mas para os queridinhos, os garotos que eram o centro da vida tribal.

Assim, um homem que começasse a levar comida para uma mulher específica - ou várias - praticamente estava se casando com ela; ou elas.

 Não existia casamento formal nem muito menos monogamia e as mulheres (era a lógica: depender de um único depositante quando o objetivo era estar permanentemente grávida seria absurdo) transavam com qualquer um.

Não obstante, se o objetivo era produzir queridinhos férteis e principalmente viris, que conseguissem levantar o pênis, produzindo abundante esperma, evidentemente a alimentação carnívora estava na ordem do dia.

Trazer alimentos para a mulher, particularmente carnes, era financiar a produção de queridinhos, logo de futuro, logo de projeção da mulher na comunidade. Elas não apenas se sentiam protegidas como agradecidas, enchendo-se de calor de doação.

Não é a toa que dar caixa de bombons é fatal: ela tem gordura em abundância e açúcar para reações rápidas.

Imagino que dar mel produza algo assim.

Pode ser que dar açúcar antigamente produzisse tal efeito e até que ele se conserve mesmo hoje.

E levar para jantar (em especial carnes) as deixará completamente vulneráveis. Mas de modo nenhum a mulher quererá pagar metade da conta ou mesmo uma parte: é como se ela tivesse de ir caçar, substituir o homem, SER O HOMEM.

É o absurdo dos absurdos, mesmo nos tempos atuais.

Mas o caminho da conquista não passa por uma doação só, nem esporádica, deve ser contínua e prometer linha, tempo futuro, não apenas presente.

Desse modo a conquista delas passa fatalmente - para quem quer usar esse artifício – pelo fornecimento de alimentos, pela alimentação. Já os homens (porque caçavam e a alimentação era muito rude, carniça até, mas em geral caça tostada no fogo, carne endurecida e coisas colhidas na pressa) são conquistados não “pela boca” e sim por comidas cuidadas, é a Mulher geral que é dependente de variedade doada, umas mais e outras menos na Curva do Sino. Porque é sinal de sexo, promessa de sexo e produção de queridinhos.
Vitória, sábado, 26 de novembro de 2005.

Além dos Limites o Vento da Liberdade (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


Além dos Limites o Vento da Liberdade

 

A ROSA DOS VENTOS MODIFICADA PARA INDICAR AS SAÍDAS DOS GUERREIROS ALÉM DOS LIMITES (na Rede Cognata limite = CENTRO, quer dizer, há um círculo além do qual, em relação ao centro, há o “fora”) – no centro ficaria a montanha com a caverna e sua boca e na frente o terreirão, domínio das mulheres e mães.


Como tradicionalmente no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES), os pais e filhos caçavam além dos limites e as mães e mulheres coletavam em volta da Caverna geral.

Isso levou aos perigos lá de longe, ao vento, à sensação de liberdade, à idéia de não-travamento. Porisso o enjaulamento masculino é das coisas mais castrantes que existem. O vento que soprava na caverna era fixo, vinha da direção dominante na maior parte do tempo, num ou noutro sentido; era disciplinado e raras vezes mudava de direção ou sentido.

O vento lá de fora era intenso, até perigoso, pois a liberdade custa caro e é anúncio de perigo constante.

Não é senão para ter idéia daquele vento que os homens até hoje necessitam de amostras, seja de ventiladores seja de janelas abertas nos ônibus: porque é anúncio da liberdade, é rememoração, é insinuação de estar além dos limites, além dos controles femininos e da aporrinhação geral com compromissos.

Evidentemente isso pode ser testado de vários modos pelos psicólogos.

Vitória, 25 de fevereiro de 2007.

Afrodisíacos para as Mulheres (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


Afrodisíacos para as Mulheres

 

Luciana Vendramini, seja quem for, é a nova namorada do “rei”, candidata a “rainha”; o “rei” a gente sabe quem é, Roberto Carlos, chamado “rei Roberto”.

Deu na rádio A Tribuna 99.1 FM de Vitória, Espírito Santo, que ela está com Roberto Carlos e deseja visitar Cachoeiro de Itapemirim, onde ele nasceu; ele é de 1941, diz abaixo, ela de 1971, 30 anos depois – ele está agora em 2006 com 65, ela com 35 anos. O que motiva as mulheres a gostarem de homens tão mais velhos? Meu filho falou que João Gilberto, o cantor agora com 75 anos, teve dois anos passados uma filha com uma jovem, não sei de que idade; tinha então 73 anos. Renato Aragão, humorista conhecido como Didi Mocó, é de 1935, está com 71 anos e é casado com uma mulher bem mais jovem.

E assim por diante, a lista é vasta.

Todos famosos ou ricos ou poderosos ou políticos de expressão ou de qualquer modo evidentes dentro dos valores prezados pela coletividade.

Os que as faz interessarem-se por eles, quando nós evidentemente somos atraídos pela beleza de rosto e de corpo?

O que é afrodisíaco para elas?

AFRODISÍACO (dicionário Aurélio Século XXI)

[Do gr. aphrodisiakós.] Adj. S. m. 1. Que ou aquilo que restaura as forças geradoras. 2. Excitante dos apetites sexuais.

O Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) respondeu de forma distintiva que é o que parece garantir futuro a elas e aos seus queridinhos, seus filhos (não as menininhas).

Elas trocam sua beleza por eficiência diante do futuro, o que é representado por uma série interminável de índices: ter terras ou acesso ao poder, ser reconhecido em toda parte, ser ouvido por sua sabedoria, manifestar-se com autoridade diante de todos e cada um e assim por diante, a ser investigado pelos psicólogos.

Não é, de modo algum, as mesmas coisas que apreciamos nelas, não é a aparência, que conta muito menos que a soma das outras coisas; estando tudo igual, a aparência será levada em conta ou o desempenho sexual ou a capacidade de proporcionar prazer ou coisas secundárias assim.

Contudo, a soma das coisas que dão futuro é mais importante, é o mais significativo.

E é porisso que mulheres tão mais jovens ficam com caras tão mais velhos, pois o que conta para elas é o futuro, a disputa por e a conquista do futuro. Elas disputam umas com as outras em favor dos adorados queridinhos.

Vitória, quinta-feira, 23 de novembro de 2006.

 

 

 

 

A VENDRAMINI

Luciana Regina Vendramini (Jaú, 10 de dezembro de 1971) é uma modelo e atriz brasileira. Começou sua carreira no programa da apresentadora Xuxa trabalhando como paquita.

ROBERTO CARLOS, O AUTOR-CANTOR

Saiba mais sobre a vida e carreira de Roberto Carlos
Redação Época Online
Epoca/Epoca
Roberto Carlos Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim (ES), em 19 de abril de 1941. Filho caçula de um relojoeiro, Robertino, e de uma costureira, Laura, começa a estudar canto aos quatro anos e piano aos oito, no conservatório de Cachoeiro.

Roberto Carlos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A história que se segue fala da vida de um homem. À semelhança de todos nós que habitamos o planeta, ele passou por alegrias e tristezas, por sucessos e decepções, por períodos de comunhão com o mundo e outros em que preferiu a reflexão solitária. Como tantos de seus irmãos brasileiros, ele galgou os degraus da vida com fé, amor, perseverança e trabalho árduo.
ROBERTO CARLOS
Acervo Grupo Um milhão de amigos
O começo
Roberto Carlos Braga nasceu no dia 19 de abril de 1941, na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Sua primeira apresentação no rádio foi com apenas 9 anos de idade.

 

A Voz da Mulher (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Voz da Mulher

 

                               Se o Modelo da Caverna é correto, se segue que as tarefas eram distintas para homens e mulheres, aqueles caçadores e estas coletoras, gerando dois modos de fazer tudo, duas almas bem distintas.

Tendo que cuidar das crianças, que eram então em muito maior número (de todos os tamanhos e idades) que agoraqui, as mulheres desenvolveram mecanismos corpomentais diversos.

                               Imagine um grande grupo de mulheres dando à luz continuamente, com um bando enormíssimo de crianças, todas verdadeiramente estocadas e entocadas na caverna e nas vizinhanças. Era preciso treinar essas crianças, meninos e meninas, para a vida jovem e para assumir a maioridade.

Com que Voz (em maiúscula conjunto ou grupo ou família de vozes) geral? Com que Língua geral? O que chamei de Língua das Mulheres, por oposição/complementação da Língua dos Homens. Essa língua relativa às mulheres deve ser tal que comande grande número de pessoas, a mulher mais velha da grota ou caverna ou da tribo sendo capaz de dominar a todos.

                               Deve ser verdade também que às mulheres cabia a organização das cavernas, porque se os homens estavam fora caçando, obviamente não iriam ter tempo de colocar cada coisa no lugar escolhido, no “seu lugar”, correspondência biunívoca.

Então as mulheres devem ser sociólogas POR NATUREZA, isto é, por direito de evolução, organizadoras.

Acresce também que devem ter VOZ DE COMANDO, sozinhas ou juntas, mais juntas que sozinhas, a mulher mais velha de todas mandando no ambiente de mulheres, isto é, onde só existam mulheres ou a estas todas quando os homens não estejam em maioria ou quando elas não decidam obedecer a eles, por seus interesses, confessos ou não. Enfim, AS MULHERES FUNCIONAM COMO GRUPO, que é na Rede Cognata cognato de CASA. A casa realmente é das mulheres.

                               Resulta que os meninos são equiparados a meninas até certa altura. Daí a brincadeira dolorosa de adolescência, quando um adulto diz (sempre com voz grossa): “faz voz de homem, rapaz”.

Quando é que os meninos deixam de ser meninas?

O chamado Rito de Passagem não é apenas passar de menino a guerreiro, é ADQUIRIR VOZ DE HOMEM, deixar de ser mulher, deixar de ser dominado pela voz da mãe e de todas as mulheres, até as estranhas, de outras tribos. Daí que aqueles que moram com a mãe até tarde sejam julgados boiolas, afrescalhados: esse é um índice poderoso.

                               No rito de passagem o menino (os judeus aos 13 anos, os ocidentais aos 15 ou aos 18) adquire sua VOZ, sua língua de homem, mas também o direito de ter uma mulher por perto que comande a casa, quer dizer, ele é certificado a procriar UMA CASA, não só a família, mas também posses, crescimento, independência, tudo isso. Então ele se livra das vozes das mães, das tias, das avós, das matriarcas e até das irmãs e primas que até então mandavam nele, com os segredos que sutilmente aprenderam de suas parentes.

                               Se tudo isso for verdade, devem existir provas no ambiente, restos lingüísticos que podem ser traçados, experiências que podem ser preparadas.

Quantas centenas de teses de mestrado e doutorado, só aqui!

                               Pense o que seja essa língua: que entonações, que palavras são as de poder, de domínio, de irretratável urgência, de quietação, de tolher a vontade, de fazer sucumbir as iniciativas diante de perigo iminente?

Pense na riqueza dessa coisa!

                               Fico emocionado com as possibilidades das vertentes.
                               Vitória, sexta-feira, 29 de novembro de 2002.

A Volta dos Guerreiros (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Volta dos Guerreiros

 

                               Os guerreiros (machos e pseudofêmeas) saíam (no Modelo da Caverna dos homens caçadores e das mulheres coletoras para caçar) e ficavam na casa-caverna fêmeas, pseudomachos, crianças de ambos os sexos, velhos e velhas, doentes e mutilados, anões e anãs.

                               Depois de dias, semanas, até meses eles voltavam.

                               Que acontecia, então?

                               Bem, era uma festa danada e podemos imaginar o cenário: os que ficavam se dedicavam a coletar e ao plantio incipiente, aquele inicial que tornou as mulheres inventoras da agricultura, e caçavam pequenos animais quando eles davam bobeira. Mas nunca era muita proteína, nunca sobrava, porque as bocas eram muitas.

                               Com os guerreiros acontecia o contrário: quando eles voltavam portavam grandes cargas de proteínas, esburrando mesmo, de terem dificuldade de carregar nas costas, precisando trazer arrastadas nas peles, em traves improvisadas, como fosse, depois em lombos de animais e nos primeiros carros de rodas, as carnes, que eram muitas.

Em todo caso o cenário era o mesmo: gastança irrecusável, todo mundo comendo rapidinho para não estragar, uma semana de furor, de falta de limites – que está associada até hoje ao retorno dos homens.

E eles fatalmente traziam também objetos que recolhiam, presentes para todos, o que deixou rastros. Então, se for assim, os homens sentirão (depois dos dez milhões de anos dos hominídeos) uma compulsão incrível de após longas viagens comprarem “lembranças” para os familiares, razão pela qual em rodoviárias, em aeroportos, em portos, em ferroviárias, até em espaçoportos NA CHEGADA devem estar as lojas que venderão aos machos e pseudofêmeas (mas não aos pseudomachos e às fêmeas, pois essas compram apenas para si).

É claro que isso reorienta o comércio, mas o principal é pesquisar para vermos se é verdadeiro, isto é, se depois de longas viagens os homens SISTEMATICAMENTE compram coisas para todos.

Isso deve ser feito em todos os países do mundo, sempre na chegada.

Sendo tão largo assim o espectro, certamente afirmará ou negará a tese. A investigação deve durar alguns anos e depois se voltar para o campo, para ver se dentro ou nas redondezas das cavernas podem ser encontrados objetos que não eram originalmente dali.

                               Vitória, quarta-feira, 14 de janeiro de 2004.

A Visão do Guerreiro (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Visão do Guerreiro

 

No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens transpareceu um mundo totalmente distinto do que é mostrado pelos antropólogos.

Em primeiro lugar iam à caça somente 10 a 20 % de todos, como foi mostrado sobejamente; nisso os guerreiros já eram distinguidos na relação de 10/1 ou de 5/1, quer dizer, ser guerreiro habilitado ultrapassava 79 ou 89 (mães-mulheres, garotinhos, anões, velhos, guerreiros em recuperação, débeis mentais, deficientes físicos) outros.

UM GRUPINHO DESTACADO NO GRUPÃO INDISTINTO

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   Depois, eram louvados os que tinham cicatrizes das lutas (não duvido nada que alguns se ferissem de propósito), indicando sobrevivência diante do perigo e capacidade de luta; sofrer calado a dor, como nos ritos de passagem, seria tudo.

Mais ainda, quando os lobos bravios foram transformados em cachorros domesticados, cada pai-filho queria ter o seu ou os seus, vários, pois quanto mais, melhor, desde que se pudessem manter: ter matilha era super-distintivo, pois significava muita “proteína grande” e muitas esposas e filhos, consequentemente lembrança dos feitos.

As caçadas eram tremendos empreendimentos, muito especializados e organizados, precedendo as empresas, de onde estas vêm; no conjunto, era uma coisa pavorosa, com os cães morrendo pelos homens e na volta chorando todos os tantos mortos, com a festa das mães-mulheres, um alvoroço danado.

Esse cenário novo se parece com aquela vida banal descrita pelos arqueólogos e antropólogos? De modo algum nossos antepassados eram aquelas figuras tristes mostradas, indolentes e imbecis; isso só começou depois da primeira cidade, Jericó, há 11,5 mil anos.

O guerreiro era admiradíssimo, mas ele só se tornou assim depois da domesticação dos cães nos mais recente tantos mil ou mais propriamente há 12 mil anos; antes as mães-mulheres dominaram por largos milhões de anos (cinco milhões, creio).

Centenas de olhos e de bocas dos cães iam à frente acossando e devorando o mundo.
Vitória, segunda-feira, 06 de novembro de 2006

A Vinda dos Queridinhos (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Vinda dos Queridinhos

 

                               No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) vimos estudando a questão dos queridinhos, os meninos de até 13 anos; e deparamos com a indubitável condição do superapreço das mulheres (fêmeas e pseudomachos) por eles.

Não as meninas, somente os garotos.

                               Uma vez conseguido seu queridinho, o casamento acaba para os homens, porque elas se voltam para os filhos e é assim mesmo que deve ser: a Natureza, que não é boba, mira o futuro.

Nos tempos modernos as meninas tiveram muita melhoria de condição, mas nem tanta assim, nem na maior parte do mundo. Dir-se-ia que no mundo atrasado não tiveram, mas não é atrasado, aquele é o mundo que ainda está preso às notícias mais prementes d’antanho, ao mundo consolidado de antes.

                               Assim sendo, os homens devem aproveitar antes do casamento (o que antigamente não era possível, pois não havia sexo antes do casamento) ou nos poucos anos antes do primeiro rebento (anteriormente isso se dava logo, não se falando naquelas uniões apressadas motivadas pela gravidez). Se tiverem cinco anos antes e três depois, serão oito anos de aproveitamento e é assim mesmo que deve ser. Devemos aproveitar ao máximo, depois só as reuniões em volta do bar-fogueira, como temos dito meu filho e eu.

                               Seria interessante os psicólogos pesquisarem não apenas agora e, agora, nos lugares onde ainda há a prática de discriminação das meninas, como principalmente cada vez mais fundo no passado, onde os atos não estavam contaminados de quaisquer compreensões válidas que o MCES tenha proporcionado.

ELAS SE FIXAM EM CERTAS IMAGENS (logo que o queridinho se tornou útil como depositante de esperma para os vasos de depósito)


Esse cara será a ponte, o trampolim para a produção de mais queridinhos. E o aproveitamento pelo nosso lado deve se dar naqueles poucos anos, sem reclamações. É assim que a vida é e é assim que fomos todos feitos, elas e nós.

Então, não há do que reclamar.

Só que ninguém foi avisado antes.

Se nós tivéssemos sabido teríamos aproveitado aqueles poucos anos. Quando os homens acordam já é tarde demais, tudo está perdido; nós não tínhamos sido avisados, só isso.

Vitória, 25 de fevereiro de 2007.

A Viagem da Mulher (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Viagem da Mulher

 

                               Seguindo a trilha de A Expansão dos Sapiens, vimos na coletânea, falando do Modelo da Caverna, que as mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras, contrariamente aos homens (machos e pseudofêmeas), têm procedimentos muito mais demorados e cuidadosos e que seus carros serão diferentes, os chamados carros-caverna, carros-casa.

É que ao sair elas devem levar a casa consigo, o que idealmente significa todo um estoque: roupas, vasilhas, uma quantidade imensa de coisas, tudo isso que na modernidade é representado pelas muitas malas.

                               Assim, ao levar as mulheres, os homens devem indicar onde comer, onde urinar, onde comprar remédios, todo tipo de coisas que elas fariam nas cavernas ou nas casas; de cidade em cidade seria preciso indicar isso, pausadamente. É claro que hoje em dia dizendo-se cidade já se supõe que haja de tudo, todo tipo de Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) para a coleta diária delas, de modo que não é preciso afirmar constantemente, porque está implícito.

Mas antes era.

Já foi visto em A Noite e os Grandes Espaços, Livro 51, que elas ficam aterrorizadas com os espaços abertos e a noite, tempo da morte e dos predadores e que os homens devem apaziguá-las.

                               Assim, seria preciso falar da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Vida-racional), da Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança, transportes) e das outras bandeiras.

Enfim, COMO É A CAVERNA DE LÁ?

Como é a casa em que se ficará ao fim da viagem?

Há água por perto?

Os temores ainda são os primitivos, de milhares e milhões de anos atrás. É preciso pensar que na mente atual das mulheres, construída sobre a mente antiga delas, ainda há na retaguarda a caverna-símbolo, a que elas se referem instintivamente. Nas costas delas sempre deve estar simbolizada a caverna e os homens devem levar em contar essa transição entre o ter-caverna, que é agoraqui, e o não-ter que está no trânsito, o susto e o perigo de se abandonar a caverna querida em busca de aventura.

Deve ter sido um custo convencê-las a migrar com o nomadismo (razão pela qual foi preciso levar a caverna-tenda junto, de ponto em ponto).

                               Vitória, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004.

A Tolerância das Mulheres (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Tolerância das Mulheres

 

As mães-mulheres são mais tolerantes, todo mundo sabe, mas não de diz de onde vem isso: vem – segundo o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) – de que 80 a 90 % de todos ficarem a cargo delas em ambientes exíguos ou diminutos da Caverna e do Terreirão gerais.

MODELAÇÃO NOS MOLDES (o nível mínimo é 10 % para os homens, que chegam ao máximo de 20 %)

 

 

 

 

 

 

 


Não faria muito sentido os pais-filhos serem tolerantes diante de uma Natureza feroz e predadora.

Pelo contrário, as mães-mulheres deveriam sê-lo, pois conviviam com muitos, especialmente com as crianças: uma ou várias na barriga (nasciam muito mais gêmeos), uma ou várias no peito, uma ou várias nas pernas, uma ou várias em volta, uma ou várias prestes a fazer 15 anos e ir embora caçar.

Num lugar pequeno, fechado, com perigo rondando na ausência dos homens, não faz muito sentido caçar briga.

RELAÇÃO DE TOLERÂNCIA DE PAIS-FILHOS E MÃES-MULHERES

·         9/1: MÁXIMA (as mais complacentes);

·         8/2 = 4/1: MÍNIMA (as menos indulgentes).

Isso faz delas boas embaixadoras? Sim e não: não em tempo de guerra e sim em tempo de paz, pois elas tendem a aceitar tudo.

DIFERENÇA ESPERADA ENTRE AS M-M

MÁXIMA CONDESCENDÊNCIA
MÍNIMA
9/1
 
4/1

Então, as M-M devem mesmo ser ótimas atendentes ou recepcionistas, pela paciência que desenvolveram ao longo das eras.

Vitória, sábado, 06 de janeiro de 2007.