Sunday, December 15, 2013

A Natureza da Mulher (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Natureza da Mulher


 

                               No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) já vimos que as mulheres superorganizavam as cavernas-casas (como fazem até hoje).

Em A Natureza dos Homens (Livro 121) vimos que o mundo exterior era desorganizado (e podemos ver que ele era do não-homem, era da Natureza), caótico, sempre diferente, nunca podendo constituir-se em posse, sempre abandonado a cada passada dos guerreiros.

                               O mundo da mulher era outro, era sempre seu, sempre propriedade, nunca doação: vinha de outras mães do passado e passaria a outras mães do futuro. Era um mundo egoísta DO CONJUNTO ciumento de mães, de todas as mulheres-com-filhos, das mães, pois só elas tinham dignidade e voz.

A natureza-do-mundo vinha junto, entrava na caverna como galhos, pedras, conchas, cascas de árvores, insetos mortos, desenhos, folhas, frutas recém-colhidas ou secas, mel, o que fosse – enfim, o mundo exterior entrava na caverna, principalmente como ervas colhidas e se houvesse alguma fresta de luz alimentadora, como plantas vivas, sempre a maior ambição delas, [pois era o que chamava a atenção dos homens].

Eis a razão porque nas repartições públicas há flores, frutas e frutos, plantas ao vivo ou em fotografias ou em desenhos visando AMBIENTÁ-LAS, colocá-las em ambiente adequado, colorido e vivo.

As repartições deveriam ser reprogramadas para adequar-se a esse modo ancestral de ser delas.

                               VEJA QUE COISA DESCOLORIDA E DESPOJADA

masculino, sem enfeites

Os homens passavam correndo pelas coisas, estavam sempre fugindo de uns e perseguindo outros, não tinham tempo de olhar para nada em volta como apropriação; as mulheres, pelo contrário, com sua extraordinária memória estavam SEMPRE em contato com o verde e a vida, os animais pequenos e tudo que havia ao redor.

O escritório delas não pode ser o mesmo nosso.

Não é certo, nem é seguro para a saúde individual e coletiva.

A continuar como são os escritórios, elas adoecerão.

Vitória, Segunda-feira, 13 de Junho de 2005.

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