A
Invenção das Roupas
Já ficou
estabelecido que as mulheres inventaram as roupas, não havendo sentido os
homens caçadores fazê-lo.
Se as mulheres estavam perdendo os
pêlos rapidamente (em termos evolutivos; no tempo, milhões de anos dos
pré-hominídeos ou milhares de anos dos sapiens), o que passaram depois para os
homens, que gênero de pele postiça escolheriam?
Não se trata de
delicadeza, nem nada disso – devemos ser lógicos.
O fato é que antes dos hominídeos
começarem a perder os pêlos havia uma camada espessa deles, mesmo nas fêmeas,
de vários centímetros, que não serviam apenas como amortecedor de choques e
regulador de temperaturas, como também de obstáculo à penetração num mundo de
insetos, então e em número várias ordens de grandeza superiores aos de agora, já
muitos.
Olhando as mulheres de hoje, quase
sem pêlos por contraste com os macacos, podemos pensar que é uma pele
DELICADÍSSIMA, muito doce, sensibilíssima; não haveriam as mulheres de levar em
conta primariamente seu prazer?
É o lado de dentro da roupa que é,
biologicamente falando, a maciez que interessa, de modo que a venda de roupas
na atualidade deve se fixar na DOÇURA DE CONTATO entre o interior da vestimenta
e o exterior DO CORPO FEMININO que é o padrão, o metro.
Quanto ao lado de
fora, aí já interfere a psicologia, pois há o outro olhar feminino e,
principalmente, o olhar masculino, que é, de suas viagens ao grande mundo
exterior às cavernas, curioso e ligado a novidades; de maneira que a tendência é,
PARA O OLHAR MASCULINO, o produzir da novidade, exterior da roupa sempre renovado.
Assim, temos que:
1) na interface é
fundamental maciez (ela se dá em graus, em potências, podendo-se preparar um
metro);
2) externamente é o
predador masculino produtor de filhos e descendência que deve ser atraído por
novidades.
Isso dá DUAS ORDENS de produção de
roupas femininas, a primeira dizendo respeito ao conforto e a segundo à atraibilidade,
podendo haver contraste entre ambas, ou seja, fêmeas jovens e sem filhos
poderão usar roupas desconfortáveis, desde que causem impacto nos machos
viáveis.
Isso deveria conduzir as indústrias
de roupas a investigações da LÓGICA DAS VESTIMENTAS.
Para quê se usa roupas?
A motivação das mulheres não é a
mesma dos homens.
E como a grande maioria das roupas é
destinada ao corpomente delas, para elas é que as roupas serão desenhadas.
Até mesmo quando destinadas aos
homens. Quando as fêmeas já tenham agarrado seus machos haverão de querer
vesti-los muito mal para desestimular as concorrentes [colocando em nós roupas
novas, supostamente belas, mas que desagradam às fêmeas].
Vitória,
quinta-feira, 11 de dezembro de 2003.
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