A
Psicologia da Fogueira
No artigo Em Volta da Fogueira do Bar, no Livro
59 raciocinamos que o bar é hoje o que era a FOGUEIRA DE CAÇA dos caçadores.
Qual seria, então, a concepção ideal do bar?
NOVO DESENHO DO BAR
·
um
fogo ideal central (com as mesas todas em volta);
·
atrás
escuridão amedrontadora (onde podem ficar estacionados os carros-corcéis, os
cavalos de caça – é a lógica, se um bicho muito grande chegar é melhor ele
comer os cavalos que qualquer um);
·
principalmente
carnes serão servidas (os homens são FUNDAMENTALMENTE carnívoros, mas não as
mulheres e as meninas e os meninos até certa idade);
·
os
machos e as pseudofêmeas devem poder se pavonear, cometer todos os exageros,
contar mentiras, extrapolar;
·
idealmente
as mulheres não seriam admitidas – é um contra-senso, especialmente se os bares
forem ao ar livre (mas, se forem internos, como que em cavernas, aí sim, aí já
seria o contrário, os homens é que seriam convidados);
·
na
região do centro deve ser quente e dali deve vir o calor do fogo (real ou simbolizado);
·
crianças
não devem ser admitidas (é local de guerra), exceto os jovens guerreiros com
mais de 13 anos;
·
e
assim por diante, o que os psicólogos descobrirem.
INVESTIGANDO
A PSICOLOGIA DO BAR
·
figuras
ou psicanálises da fogueira;
·
objetivos
ou psico-sínteses da fogueira;
·
produções
ou economias (demonstráveis, exibíveis, que podem ser expostas pelos
predadores, os guerreiros vitoriosos – que irão ali falar de mulheres, de
carros, de coisas CONQUISTADAS, tomadas);
·
organizações
ou sociologias (referindo-se a suas ótimas mulheres que ficaram para trás);
·
espaçotempos
ou geo-histórias (contagem dos avanços dos homens e da administração das
mulheres; poder masculino, força dirigida, força das mulheres, poder disperso e
controlador).
Há muito a investigar.
Vitória, domingo, 18 de janeiro de
2004.
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