A
Pulsação Introduzida pelo MCES
Antes do Modelo
da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES), o surgimento de Jericó parecia
súbito e inexplicável: antes não havia e depois havia.
Um corte vertical.
Quando a gente lê nos livros de
geografia ou história ou de arqueologia, Jericó já nasce pronta, como se fosse
um bibelô comprado em loja, não se fazendo nenhuma pergunta sobre fabricação:
como Jericó foi construída?
Como as pessoas se aglomeraram em
volta dali?
Quem tomou a decisão de aglomerar?
Como visto neste
Livro 114, artigo Raios Temporais e
Espaciais de Jericó, o MCES introduziu pulso no morto.
PULS/AÇÃO (ato permanente de pulsar – o/a
coração/criação começa a bater e não pára mais)
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Cavernas
► Pós-Cavernas
·
Pós-Cavernas
► Pré-Cidades
·
Pré-Cidades
► Jericó
·
Jericó
(próxima de Jerusalém, Israel) ► (outras cidades, a primeira evidente
das seguintes sendo Çatal Huyuk, na Turquia, 600 km distante em linha reta e
3,5 mil anos depois ► todas as demais.
Há um tecido, mesmo se não o vemos
todo.
Não é ele que é esburacado, cavada é
a nossa consciência do mundo e incompletos somos nós, não a realidade, sendo preciso
reconhecer que não sabemos tudo, nem de longe.
Há milhões de objetos e fragmentos a
achar, a escavar, há espaço e tempo para todos e cada um.
O que nos diziam?
Que havia umas poucas cidades (de
Jericó há 11,5 mil anos a Harappa há 4,5 mil anos, nada menos que 7,0 mil anos,
com APENAS QUATRO cidades achadas) para toda aquela indústria humana pulsante,
vibrante.
A mensagem que o modelo antigo passa
é de uma humanidade estúpida, abrutalhada, boçal, enquanto o MCES fala de OUTRA
HUMANIDADE ágil, corajosa ou aguerrida ou audaciosa, trabalhadora ou laboriosa,
sábia, destemida, competente – só que eram poucos, com tremendas dificuldades, com
oposições excessivas da Natureza.
Eles foram valentes até demais,
muito mais que nós.
A conclusão é que geo-história das
cavernas até depois de Jericó deve ser amplamente revista.
Como ficou posto mostra-se
perfeitamente insatisfatório.
Vitória, terça-feira, 12 de abril de
2005.
NA INTERNET (horizonte de
surgimento de Jericó)
Revolução Neolítica
De caçador a
criador, de coletor a agricultor.
Grupos
humanos sofreram essa transformação em momentos diferentes, com intensidade
diversa, em diferentes locais do mundo.
Até há
pouco tempo, sob a influência do evolucionismo e de um marxismo mal digerido,
descreviam-se essas passagens como necessárias e positivas. Hoje já se
discute, sob a ótica da antropologia, se a felicidade de um grupo depende do
gado confinado e da terra domada. Freqüentemente imaginamos ficar o homem
mais tranqüilo por ter uma plantação que lhe pertença em contraste com o
"selvagem coletor" que tem que sair "procurando" raízes
ou frutos. Na verdade, é de se acreditar que, na cabeça do coletor, raízes e
frutas lá estão para serem colhidas e não como um acidente, uma
eventualidade. O domínio que os coletores tinham do seu ambiente lhes dava um
grau de segurança bastante grande para saberem, em determinadas épocas do
ano, quais os locais que ofereciam determinados alimentos.
História e Sociedade - Rubem Aquino
História Geral - José Jobson Arruda
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Jericó
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